quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

PASSO FUNDO ONTEM E HOJE


"Se o mundo do futuro se abre para a imaginação, mas não nos pertence mais, o mundo do passado é aquele no qual, recorrendo a nossas lembranças, podemos buscar refúgio dentro de nós mesmos, debruçar-nos sobre nós mesmos e nele  reconstruir nossa identidade; um mundo que se formou e se revelou na série ininterrupta de nossos atos durante a vida, encadeados uns nos outros, um mundo que nos julgou, nos absolveu e nos condenou para depois, uma vez cumprido o percurso de nossa vida, tentarmos fazer um balanço final. 

É preciso apressar o passo. O velho vive de lembranças e em função das lembranças, mas sua memória torna-se cada vez mais fraca. O tempo da memória segue um caminho inverso ao do tempo real: quanto mais vivas as lembranças que vêm à tona de nossas recordações, mais remoto é o tempo em que os fatos ocorreram. Cumpre-nos saber, porém, que o resíduo, ou o que logramos desencavar desse poço sem fundo, é apenas uma ínfima parcela da história de nossa vida. Nada de parar. Devemos continuar a escavar! Cada vulto, gesto, palavra ou canção que parecia perdido para sempre, uma vez reencontrado, nos ajuda a sobreviver. "Norberto Bobbio - filósofo e jurista italiano

"Nos prédios históricos de Passo Fundo, além de todo o concreto que pesa nos muros e paredes, encontra-se a vida. Vida essa que retrata um povo enraizado na perseverança e na luta por espaço, personalidade e independência.
Herdada de Cabo Neves, a terra – que era de passagem – tornou-se a morada de um povo que é o próprio Rio Grande. O início, em torno da crença, cede espaço para a morte – de pessoas e de esperança – causada pelo confronto farroupilha. 
A cidade se reergueu e, de pé, expandiu-se. As primeiras ruelas da cidade tornaram-se o caminho para a construção da história passo-fundense. E, então, o título de cidade pequena era igualmente pequeno para o que se tornava Passo Fundo."


Agora está assim...mas já foi bem diferente. Voltando no tempo...
Salve, meu Passo Fundo querido!
Salve, Capital do Planalto Médio Rio-Grandense! 
Salve, Capital Nacional da Literatura! 
Salve, Capital Estadual do Bandoneon! 
Salve, Capital do Norte Rio-Grandense!
Salve, Passo Fundo, do Cabo Neves, seu primeiro habitante (1827)!
Salve, Passo Fundo, de Joaquim Fagundes dos Reis, sua primeira autoridade (1830)!
Salve, Passo Fundo, da Igreja da Imaculada Conceição Aparecida (1835)!
Salve, Passo Fundo, dos remanescentes habitantes Pós-Revolução Farroupilha (reduzidos de 419 para 60 pessoas)!
Salve, Passo Fundo, de outros 107 municípios paridos de teu ventre!
Salve, Passo Fundo, dos cerca de 202 mil habitantes da atualidade!
SALVE, ENFIM, PASSO FUNDO, DA EMANCIPAÇÃO, EM SETE DE AGOSTO DE 1857, E ANIVERSARIANTE DE HOJE, AOS 159 ANOS!
Todos nós, felizes, te saudamos! Ironi Andrade

Mas Já foi assim.....1824

Era uma vez uma trilha, uma estada de terra, de chão batido, de mato, de pedras irregulares, pisada, pisoteada, barrenta depois da chuva, poeirenta nas estiagens, onde crescia ervas daninhas, depois o sol as castigava. E lá permanecia ela, plateia que a tudo assistia silenciosamente, iluminada quando a lua estava cheia, escura na lua minguante, admirando as estrelas do céu ou coberta, pelas nuvens, ou ofuscada pela neblina, branca pela geada ou lavada pela enxurrada
 Ora ouvia um berrante, e em seguida passava uma tropa barulhenta, depois um grande período de calmaria, sem que passasse uma viva alma. Não eram muitas, apenas ela, a rua das Tropas e mais uma irmã, e cinco travessas.
A rua das Tropas, mal tradada, mal amada, mal traçada, estreita, difícil acesso, apenas útil e necessária aos transeuntes que nela circulavam, estamos em anos anteriores a 1827.
Assim como a vila mudou de nome por doze vezes, primeiro Goyo-En, Curiti, Santa Tereza, Igaí, Pinhais, Campos dos Vinte Mil Vacas, Vacaria dos Pinhais, Pinares, Alto Jacuí da Vacaria, Passo Fundo das Missões, Nossa Senhora Aparecida de Passo Fundo e finalmente Passo Fundo. As ruas também iam mudando de nomes. 
Quando pequenos comércios ali se estabeleciam, recebeu da pequena população, um novo registro verbal, de Rua do Comércio para melhor identificá-la.
Ah, se a rua falasse, opinasse, contasse sua versão sobre tudo o que viu e ouviu. Sobre cada um que por ali passou, quanta história teria para nos contar, para nos encantar, nos fazer sorrir, chorar e nos divertir. 
Inerte, mas não indiferente, viu 
 o indígena criar sua família, proprietário por direito, viu os tropeiros rumo ao rio fundo para pernoitar, viu o caixeiro viajante, viu o que não sabia para onde ia, viu o que apenas perambulava.
Silenciosa, mas atenta, viu o primeiro homem branco chegar, Cabo Manoel José das Neves, fixar residência com seus escravos e seus animais, para tirar a paz do indígena que até então vivia feliz e a vontade.
A rua do Comércio era sem dúvida o coração da cidade que pulsava rumo ao futuro, rumo ao progresso, rumo ao desenvolvimento.
Com o passar do tempo, a rua do Comércio foi registrada novamente e recebe o nome de Avenida Brasil. 
Avenida Brasil, foi demarcada à pata de tropas, buscando boa água, lugar seguro para descansar. foi assim transformando-se em pequeno povoado ou cidade viajante.
Surpreendeu-se com a chegada da ferrovia, assustou-se com os motores do primeiro avião, viu a população aumentar, viu seu território diminuir, viu estabelecimentos de ensino particulares, depois públicos, viu a UPF se formar, o automóvel acelerar, a Jornada de Literatura, o Festival do folclore, o Rodeio Internacional alegrar e informar e tantos outros.
Também viu as ruas se multiplicarem com uma velocidade assombrosa e recebendo os mais diversos nomes para homenagear pessoas que partiram. Pessoas que de alguma forma foram importantes para a cidade.
Viu o que veio para somar, também viu o que veio para destruir. Mas ela, continua lá, Plateia calada recebeu uma camada de pedras aduquim, depois uma camada de lajotas e por último, uma camada de asfalto, aceitando democraticamente as diferentes camadas que a transformavam, sempre no seu estilo de observadora singular.
1916
1924

ANO 1928

 Mandatários que fizeram parte da História de Passo Fundo
 Antonio Ferreira Prestes Gumarães  Dr.César Santos       Benoni Rosado   Arthur Ferreira Leite
Pedro dos Santos Pacheco Ivo Pio Brun Daniel Dipp
Dr. Nicolau de Araujo Vergueiro Armando Araújo Annes Arthur Ferreira Leite
      
Joaquim fagundes dos Reis   Henrique Scarpelini Ghezzi.Cel. Gervásio Lucas Annes
  
  Volmar Salton Francisco Antonino Xavier e Oliveira Firmino da Silva Duro 
      
          Mario Menegaz         Edu Villa de Azambujas   Fernando Machado Carrion
         Fernando Machado Carrion  Osvaldo Gomes              Julio Cesar Canfild Teixeira

Airton Lângaro Dipp 2                Luciano Palma Azevedo 2                   Pedro Almeida
Mandatários Paço Municipal de Passo Fundo, 1857-2016.
No 
Império:
1857 Manoel José 
d’Araújo 07/01/1861 José Joaquim
 Marques de Souza 07/01/1865 Francisco de Barros
 Miranda 07/01/1869 João Schell 07/01/1873 Jerônimo Salvinhone
 Marques 07/01/1877 João Vergueiro 07/01/1881 Francisco Xavier de Castro
07/01/1883 Antônio Ferreira Prestes Guimarães 07/01/1887 João Issler
Na República de 1889 a 1930  República Velha:
15/11/1889 
Gabriel Bastos,
 presidente da Junta
 Governativa15/11/1891 José Pinto
 de Morais, intendente Provisório 01/03/1892
 Amâncio de Oliveira Cardoso, presidente da Junta
 Governativa Federalista17/06/1892 José Pinto de Morais,
 intendente provisório 16/08/1892 Frederico Guilherme Kurtz,
primeiro intendente constitucional 17/04/1893 Gabriel Bastos, intendente 
Ago.1893 João Gabriel de Oliveira Lima, intendente 16/11/1893 Gervásio Lucas Annes, intendente nomeado 16/11/1896 Gervásio Lucas Annes, intendente eleito 16/11/1904 Pedro Lopes de Oliveira, intendente
 eleito/vice: Gervásio Lucas
 Annes 16/11/1908 Gervásio Lucas
 Annes, intendente eleito/vice: Gabriel Bastos
 16/11/1912 Pedro Lopes de Oliveira, intendente eleito
 /vice: Gervásio Lucas Annes 16/11/1916 Pedro Lopes de Oliveira, 
intendente reeleito/vice: Gervásio Lucas Annes 16/11/1920 Nicolau de Araújo Vergueiro, intendente eleito/vice: Gabriel Bastos 16/11/1924 Armando Araújo Annes, intendente eleito/vice: Scarpellini Ghezzi 16/11/1930 Henrique Scarpellini
 Ghezzi (por afastamento
 do titular) 27/10/1931 Henrique
 Scarpellini Ghezzi, primeiro prefeito municipal
 com esse Título 21/10/1932 Armando Araújo Annes,
 prefeito municipal nomeado 03/12/1934 Maximiliano de
 Almeida, prefeito municipal nomeado 17/10/1935 Nelson Pereira Ehlers,
 prefeito eleito
No Estado Novo 1937:
16/01/1938 Antero Marcelino da
 Silva Junior, prefeito nomeado 22/03/1938 Arthur
 Ferreira Filho, prefeito nomeado 17/12/1941 Victor Graeff, prefeito
 Nomeado 17/04/1944 Moacir Índio da Costa, prefeito interino 21/11/1945
 Francisco Antônio Xavier e Oliveira, prefeito nomeado 19/02/1946 Arthur Ferreira
 Filho, prefeito nomeado 03/12/1947 Ivo Pio Brum, prefeito nomeado 
Redemocratização do Brasil
01/12/1947 
Armando Araújo Annes/
 Daniel Dipp 01/01/1952 Daniel Dipp/Mário
 Menegaz 02/01/1955 Mário Menegaz (continuação do 
mandato)20/07/1955 Pedro dos Santos Pacheco (no impedimento do
 titular) 01/01/1956 Wolmar Antônio Salton/Benoni Rosado 01/01/1960 Benoni Rosado/Sinval Bernardon 01/01/1964 Mário Menegaz/Adolfo João Floriani 01/01/1968 Mário Menegaz, mandato prorrogado até 1969, 31/01/1969 Cesar José dos Santos/Guaraci Barroso Marinho (mandato até 31/01/1973) 31/01/1973 Edu Vila Azambuja/Juarez Paulo
 Zilio 03/01/1977
 Volmar Antônio Salton/
Firmino de Silva Duro 16/01/1980
 Firmino da Silva Duro, vice eleito, com
 prorrogação do mandato, por força da Constituição
 31/01/1983 Fernando Machado Carrion/Lourenço Pires 01/01/1989
 Eng.º Airton Lângaro Dipp/Carlos Armando Salton 31/12/1992 Osvaldo Gomes
 /Júlio César Canfild Teixeira 31/12/1993 Júlio Teixeira/Mauro de Sousa Sparta 31/12/1997 Osvaldo
 Gomes/Mauro de Sousa Sparta
 31/12/2002 Eng.º Airton Lângaro Dipp/
 Adirbal Corralo 01/01/2009 Eng.º Airton
 Lângaro Dipp/Rene Ceconello 01/01/2012 Luciano Palma
 Azevedo/Juliano Roso 01/01/2017 Luciano Palma Azevedo/João Pedro Nunes

ANO 1940
ANO 1942
ANO 1950



1915

  1950
Colégio Bom Conselho na Avenida Brasil esquina com a Rua Antonio Araújo, no final da década de 1950.
1950



Em Frente ao EENAV


1960 surgem os 3 primeiros prédios
1966
1970
1972
1980
2016
2016



 Av. Brasil praça da Mãe

 Intendência

 Despedida do fim do mandato do prefeito Dr. César Santos
"Caminhos Culturais" Passo Fundo - RS Foto por Erviton Quartieri Jr, 2015

 Vista aérea de PF 1976


Av. Brasil
 Ruas de Passo Fundo
 Clube Caixeral
A construção da caixa d'água da hidráulica (hoje CORSAN), no Bairro Cruzeiro.

Construção do Colégio Elementar Protásio Alves 1911



2016
DIVERSAS FASES DA CATEDRAL NOSSA SENHORA APARECIDA

Clube Visconde do Rio Branco
Clube Caixeiral 1930
 Clube Juvenil
Clube Comercial
 Escada alta Av. Brasil
 7 de Setembro com Presidente Vargas
Banco da Província
Rua Presidente Vargas
Rua Moron
 Hospital São Vicente de Paulo


Hospital da Cidade

 Hotel dos Viajantes
 Prédio UPF

Reitores da UPF
Armando Annes                                Bruno Edemundo Markus
Ilmo Santos                                       Elydo Alcides Guaresch

Rui Getulio Soares          José Carlos Carles de Souza

1981 - Ministro da Educação, Rubem Carlos Ludwig, recebe Bruno Markus (reitor) e Murilo Coutinho Annes (ex-reitor) da UPF

Colégio Notre Dame
Canteiro defronte ao Notre Dame
Rua Independência
Rua Moron com Rua Marcelino Ramos
Bica-Bebedouro de animais

Biquinha chafariz da Andradas

Biquinha Zanete

 “A gente entende o PRESENTE conhecendo o PASSADOEntão, temos de preservar as coisas de hoje para no FUTURO sermos capazes de entender o presente.” (Progama Identidade Brasil, canal Futura, 2003)
Corpo de Bombeiros

MEU PASSO FUNDO TCHÊ
É A CAPITAL DO PLANALTO. 
NESTE MOMENTO EU TE EXALTO, 
NO RECUERDO DA MEMÓRIA, 
TENS O PASSADO DE GLÓRIA 
LEMBRANDO TEUS IDEAIS 
TE AMO MUITO MAIS 
RECORDANDO A TUA HISTÓRIA. 
PASSO FUNDO JÁ FOI PALCO 
DE GUERRAS E REVOLUÇÕES, 
DETONARAM OS CANHÕES 
EM TIROS DE QUEIMA BUXA. 
FOI NESTAS PLAGAS GAÚCHAS 
QUE OS BRAVOS FARROUPILHAS 
DEFENDERAM AS COXILHAS 
COM LANÇA, ADAGA E GARRUCHA. 
TE ABRAÇO MEU PASSOS FUNDO, 
MINHA TERRA TEM PUJANÇA. 
TEM HISTÓRIAS E LEMBRANÇAS 
NUMA CARRETA DE BOI. 
NÃO OUÇO O CARRETEIRO ÊRA, OI, ERA, OI... 
NÃO VEJO TROPAS DE MULAS 
NEM BIRIVAS DE ÂNCIAS DE GULA, 
TUDO É PASSADO QUE SE FOI. 
O PROGRESSO HOJE SE AVANÇA 
COM TRABALHO E OTIMISMO 
E O NOSSO TRADICIONALISMO 
VAI EM BUSCA DO IDEAL. 
CONHEÇA A ARTE CULTURAL! 
VENHA PROVAR UM AMARGO 
A GALOPE OU A PASSO LARGO 
NUM RODEIO OU FESTIVAL! 
SER PASSO-FUNDENSE É PREVILÉGIO 
DE TER NASCIDO NESTE PAGO, 
ONDE O AMOR E O AFAGO 
NASCE AO REDOR DOS FOGÕES 
AQUI BRILHA AS TRADIÇÕES, 
O FORASTEIRO AQUI SE ACAMPA, 
NAMORANDO A BELEZA DO PAMPA 
NO VERDE DAS IMENSIDÕES. 
EM TUAS ÁGUAS CRISTALINAS 
QUE CORREM SOBRE O REMANSO, 
MATO A SEDE E DESCANSO, 
NESTE FONTE ENCANTADA. 
E NO ROMPER DA MADRUGADA, 
EU OUÇO O CANTAR DO GALO, 
DOU RÉDEAS AO MEU CAVALO 
PARA UMA NOVA CAMPEREADA. 
E SEGUE ESTE TROPEIRO 
REPONTANDO O HORIZONTE, 
CAMPEANDO PELOS MONTES 
TUA BELEZA QUE AMO TANTO. 
DEUS TE CUBRA COM O MANTO, 
MINHA TERRA NÃO TE IGUALO 
NUM BERÇO DE OURO TE EMBALO 
PASSO FUNDO,MEU ENCANTO. 
AUTOR- LEÔNIDAS CAMARGO 
DO PRIMEIRO LIVRO 
TROPA DE VERSOS. leonidas Camargo 
Onde o homem passou, onde deixou qualquer marca de sua vida e de sua inteligência, aí está a história. Fustel de Coulanges 
Monumentos, bustos, obeliscos, placas, pórticos e escadarias
Eles estão espalhados pela cidade, alguns discretos, outros, porém, chamam a atenção pela estrutura e beleza. Pode chegar a 500 o número de monumentos em Passo Fundo e, desses, poucos foram tombados.
Getulio Vargas

Monumento em homenagem ao Arcebispo Dom Cláudio Colling

Homenagem ao Ferroviário – Pátio da Gare de Passo Fundo – RS
Caixa DӇgua no Parque da Gare
Descrição: A caixa d`água metálica está localizada junto à estação férrea, no Parque da Gare. Considerada o principal ícone da paisagem férrea, caracteriza as edificações industriais da época, pela sua estrutura metálica. Um dos mais fortes ícones urbanos da cidade.
Monumento ao Aviador no Aeroclube
 Monumento Caravela
O monumento foi construído em concreto armado em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Fica localizado na entrada da cidade, no início oeste da Avenida Brasil.
Monumento aos Pracinhas
Monumento a Imigração Alemã
Monumentos - Giuseppe Garibaldi e Anita Garibaldi
 O monumento a Anita Garibaldi, localizado na praça Itália. Anita nasceu em 30/08/1921 em Laguna-SC, lutou pela causa republicana em 1839 ao lado de Guiseppe. Em 1847 partiram para a Itália, lutando na batalha de Luino, pela unificação do país. O monumento Guiseppe Garibaldi possui 6 metros de altura, é uma homenagem a um dos mais importantes participantes da Revolução Farroupilha.


Monumento Tenente Miguel Pereira, em homenagem ao radiotelegrafista do Grupo-Rádio da 1ª Companhia, que pertencia a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE). Nascido em Passo Fundo 
O monumento localiza-se na Piazza Itália em Passo Fundo, na Av. 7 de Setembro com a rua XV de Novembro.

Monumento ao Negro

 O Pensamento Cristão  500 anos do Brasil
Fica em frente à Paróquia São Vicente de Paulo no Boqueirão. Simboliza a história e da fé dos passo-fundenses ao imitar uma vela ao vento, retratando a viagem de 500 anos dos brasileiros que aportaram na cidade. A cruz retrata o cristianismo e sendo vazada será sempre luminosa.

Monumento

 A Sociedade União Israelita de Passo Fundo, inaugurou no dia 23 de abril de 2010, junto ao Cemitério Israelita o primeiro monumento do interior do Estado em memória às vítimas do Holocausto. O projeto foi assinado pela arquiteta Fernanda Baibich Melnick.

 Segundo o credo popular, a estatueta do Arcanjo Miguel (que está na Capela), foi encontrada à beira de uma lagoa por dois escravos libertos que regressavam da guerra do Paraguai, ao chegarem no Pinheiro Torto (atual Distrito Pulador) ergueram uma Capela com paredes de Pau-a-Pique coberta de Capim. Desde 1871 é realizada a Festa de São Miguel, uma tradição que se mantém até hoje. (Foto: Guia Fácil Tur)
 Marcos do Pulador - São dois marcos históricos em forma de capitel, da Batalha do Pulador ocorrida durante a Revolução Federalista de 1893. De um lado, posiciona a Força Revolucionária dos federalistas ou "Maragatos" e, de outro, a cerca de 500 metros, o Marco das Forças Legalistas Republicanas ou "Chimangos".

Monumento das Missões - Monumento em homenagem à Redução de Santa Tereza de Igaí, fundada em 1632 pelo Padre Francisco Ximenes, considerada marco da expansão da Companhia de Jesus, os Jesuítas, no Planalto Médio

Espalhados em praças e largos da cidade de Passo Fundo, Árvore das Letras, Túneis e Letras Gigantes, com textos literários adesivados.
LETRA C

Textos  representativos da Literatura Cômica – da comédia grega aos textos de humor - são adesivados a cada mês  neste espaço público, qualificando a formação leitora e cidadã dos passo-fundenses e das pessoas que visitam a cidade de Passo Fundo.

LETRA B A letra B - Praça Antonio Xavier, Passo Fundo,
Textos representativos da Literatura Brasileira para crianças, jovens e adultos  são adesivados a cada mês neste espaço público, qualificando a formação leitora e cidadã dos passo-fundenses e das pessoas que visitam a cidade de Passo Fundo.

LETRA U
Textos representativos da Literatura Universal  para crianças, jovens e adultos  são adesivados a cada mês  neste espaço público, qualificando a formação leitora e cidadã dos passo-fundenses e das pessoas que visitam a cidade de Passo Fundo.

Entrada de uma cidade, entrada de uma fazenda. algo que tenha o nome ou um dizer sobre aonde você está entrado.

Árvore das Letras, Túneis   e Letras Gigantes espalhados pela cidade, em praças e largos de Passo Fundo/RS. Este é o cenário que compõe a arquitetura urbana da Capital Nacional da Literatura. O reconhecimento se deve ao fato de a cidade sediar um dos mais importantes debates sobre questões de leitura e de literatura da América Latina: a Jornada Nacional de Literatura que completa 30 anos, em 2011.


Monumento do Teixeirinha
Fica localizado na Av. Brasil e a escultura foi feita com sucatas e metais diversos. O trabalho realizado pelo artista plástico Paulo Siqueira representa um gaúcho que simboliza o grande cancioneiro Vitor Matheus Teixeira (Teixeirinha), que levou o nome de Passo Fundo além das fronteiras através da música.
Monumento em homenagem a Gervásio Lucas Annes, líder do PRR na cidade no início do século XX. Monumento localizado à Praça Tamandaré.
 Monumento em Homenagem aos Cavaleiros do Mercosul, que foi inaugurado no dia 1º de Janeiro de 2000, por ocasião do início da 4ª Cavalgada do Mercosul, rumo a Viña Del Mar, Chile. Sendo esta a maior de todas as façanhas, cuja distância percorrida foi de 2.550 Km.

Cavalo RPMON
Monumento à Mãe Preta
A escultura foi feita por Paulo e Lucienne Ruchel, em 1964. Na placa ao pé do monumento consta o pensamento de Lucila Ronchi: "Meu filho! 

Monumento Italia na rua Gal. Netto em frente ao consulado da Itália
  Homenagem a Dante Aligheri na Piazza Di Itália
 Busto de Antonino Xavier
Monumento Jayme Caetano Braum
Busto de Mucio de Castro
A homenagem ao emérito educador é uma representação da sua sala de aula, localizada na praça em frente ao tradicional Colégio Protásio Alves. As classes são representadas sobre o canteiro cercado. Ao fundo está o quadro negro, único recurso de sua época; um busto do professor Tochetto sobre o pedestal na frente do quadro lembra a posição tradicional da autoridade do professor. O professor Tochetto, nascido em Guaporé, em 1902, desde jovem dedicou-se ao magistério. Em 1925 iniciou sua carreira como mestre no antigo Grupo Escolar Protásio Alves. Faleceu em Passo Fundo em abril de 1956.





Chafariz da Mãe Preta
A primeira construção deste chafariz coube à câmara municipal no ano de 1863. A segunda construção coube ao intendente Armando Araújo Annes, em 1926. Em 1963 foi reconstruído pelo prefeito Mário Menegaz. A quarta construção e a legalização definitiva da área e sua urbanização deve-se ao prefeito Firmino da Silva Duro no ano de 1982. Atualmente, através de um acordo entre a prefeitura e a Unicredi, esta se responsabiliza pela sua manutenção. O chafariz está situado na Rua Uruguai esquina com 10 de Abril.

Obelisco
Monumento aos 100 Anos dos Vicentinos




A Cuia foi doada em 7 de agosto de 1957, pelo Governador de São Paulo como presente pela passagem do centenário de Passo Fundo. Este monumento mostra uma das tradições gauchescas, o chimarrão, que representa a cordialidade, a intimidade entre as pessoas. Ao se formar uma roda de chimarrão, todas as pessoas se tornam amigas, já que o mate é servido numa só cuia, que passa de mão em mão. Ao oferecer uma cuia de chimarrão para alguém, este é considerado um amigo. O mate é uma cuia, que é preenchida com erva-mate, onde se coloca uma bomba e acrescenta-se água quente. A cuia é feita de porongo e a bomba do mate, por onde se sorve o chimarrão, é de metal (normalmente de prata).
Presidente Getulio Vargas
 Monumento ao tropeiro na Praça Armando Sbeghen / Local: Passo Fundo

RIO PASSO FUNDO
HOJE, QUANDO VEJO O NOSSO RIO
DE TRISTEZA EU VOU AOS PRANTOS
NÃO CONSIGO FAZER NADA
PARA SALVAR O NOSSO RIO.
OS PEIXES ESTÃO MORRENDO
TRAÍRAS JUNDIÁS E LAMBARIS
AS ÁGUAS NÃO CORREM MAIS.
O NOSSO RIO NÃO É LIXO
MEU POVO, TENHA CAPRICHO
VAI FALTAR ÁGUA NO PLANETA
A ÁGUA DO NOSSO RIO ESTA PRETA
E O QUE SERÁ DESTE MUNDO
QUEM VAI SALVAR
O NOSSO RIO PASSO FUNDO.
AUTOR- LEÔNIDAS CAMARGO
Pórticos
Entrada de uma cidade, entrada de uma fazenda. algo que tenha o nome ou um dizer sobre aonde você está entrado.
 Pórtico da Roselandia

Pórtico Nossa Senhora Aparecida
 Pórtico da Embrapa


Pórtico da UPF


Muro da Gare
 Lions Clube
Muitos monumentos e marcos históricos foram e continuam sendo construídos no decorrer dos tempos, para rememorar acontecimentos históricos.
Encontramos diversos tipos de monumentos na cidade: obeliscos, estátuas, bustos, placas, esfinges, túmulos, chafarizes, marcos, portais, painéis, esculturas, em locais variados, de diferentes formas, idades e inscrições sempre marcando, sinalizando e lembrando à população que circula nas ruas, fatos antigos ou recentes que marcaram Passo Fundo.

No cemitério Vera Cruz concentra amplo patrimônio histórico e artístico.

Personagens da história de Passo Fundo, como Coronel Chicuta, Lalau Miranda, Coronel Lolico, Adão e Ana Schel e Wolmar Salton, estão representados no Cemitério Vera Cruz por meio de suas sepulturas. O presidente do IHPF, Fernando Miranda, considera o local um museu a céu aberto. “Por meio das construções e obras de arte, é possível saber como os passo-fundenses lidavam com a morte, sua situação econômica e política, religiosidade e etnias, entre outros aspectos”, explica. Miranda destaca a riqueza das obras de arte encontradas no Cemitério, principalmente as estátuas de mármore, granito e bronze.

 Cemitério israelita
Monumento ao Holocaustro
Escadarias
 Escadaria
Escadaria Av. Brasil
 Escadaria rua Paissandu Bramha

 Escadaria rua Independência
 Escadaria da Bramha
Escadaria Av Brasil brahma





Mapa urbana de Passo Fundo 1853
1918
1922
1929
1953
1968



Ponte sobre o Rio Passo Fundo

Casas
 Casa Noten João café
Casa Della Méa
Casa de Gabriel Bastos
Casa colonial
Casa da família Stefani
 Casa Para Todos
Casa Webber

Galeria dos Coordenadores da Dimep e Secretários de Educação de Passo Fundo

Antonio Donin Edy Zimermam da Silva

Welcy Nascimento Marília Mattos Dorlei Carlos Spessatto

Santo Olavo Misturini Antonio Kurtz Amantino Neusa Rocha
Elydo Alcides Guaresche Vera Vieira Edemilson Brandon
 Jorge Thomé, Neusa Antonio
Eu vi isso.
Em 1984, foi realizado o primeiro concurso público para o magistério municipal de Passo Fundo. Antes deste período os profissionais da educação eram contratadas pela CLT, de acordo com a necessidade. O professor de “primário” currículo, trabalhava com as cinco turmas ao mesmo tempo, na mesma sala de aula a 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª série eram acomodadas na mesma sala e único recurso disponível, era um pequeno quadro verde e giz. Não havia mimeográfo ainda. Não havia material didático fornecido pelos órgãos municipais, com exceção de uma cartilha para alfabetização em preto e branco, papel jornal, mais conhecida como Olavo e Élida. Mais tarde, esse aglomerado de turmas recebeu o nome de multisseriadas. Era um recurso para atender o interior, mas também era utilizado em escolas no perímetro urbano. 
Não havia merenda nas escolas, cada um levava seu lanche, nem zeladora para limpeza, que era executada pela própria professora com ajuda de algumas alunas voluntárias, ou não, depois do horário de aula. Não havia ônibus escolar para transportar os alunos, independente da distância. As provas não eram elaboradas pela professora, eram enviadas pela prefeitura municipal no final do ano, e depois de corrigidas e com notas, eram passadas para uma grade e devolvidas na prefeitura para a Coordenadora da Dimep (Divisão de municipalização do ensino Municipal), na época da ditadura militar.
Um outro detalhe que não devemos esquecer é que não havia data para o pagamento dos salários, era avisado pela rádio local, o dia do pagamento do mesmo, pois não era mensal, as vezes chegava a ser semestral, e nem sempre era recebido o total devido. E era feito na própria prefeitura municipal. Nos anos 70, 71 ainda era comum isso acontecer, as mais necessitadas, que dependiam de passagens de ônibus, buscavam vales neste intervalo.
A situação dos professores era tão precária, que foi instituído um uniforme para não envergonhar a mantenedora, no dia do recebimento do salário, ou a sua ida a prefeitura por qualquer outro motivo. O uniforme era composto por uma saia justa até os joelhos e um casaco marrom, de tergal, com blusa amarela clara de tecido volta ao mundo, com peito enfeitado com renda da mesma cor. E assim a vida seguia.