Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver
Naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.
O professor, assim, não morre jamais...
Era uma vez, a muito, muito tempo atrás em 1628 no último estado do Brasil, havia um corrego, um riozinho, que se chamava Rio Fundo. Junto a este riozinho vivia uma tribo, eles eram fortes, estatura baixa, olhos pequenos, cabelos lisos, imberbes, pele amorenada, sérios, quietos, supersticiosos e falavam a língua Gê.
A tribo “Morador do Mato”, onde segundo a lenda, o dilúvio que cobriu a terra, só salvou o Kaingang porque subiu a serra. Viviam felizes, tranquilos, criavam seus filhos e produziam seu próprio sustento, colhiam frutos silvestres, pescavam e fabricavam os utensílios que precisavam, produziam suas armas para se defender dos animais silvestres e viviam em paz.
Só que um dia o “Morador do Mato” viu pernoitar junto ao Goyo En, pessoas com outras características e conduziam tropas de mulas. Este fato inquietou o nativo que se sentiu invadido e ameaçado. E, isso continuou a acontecer com frequência e é lógico que eles reagiram a esta invasão.
Mas o pior estava por vir, no ano de 1827, o Cabo Manoel José das Neves recebe um presente do governo central, uma gleba dessa terra para fixar residência com sua família, seu gado e seus escravos. Mais preocupações!!!
Joaquim Fagundes dos Reis maçom, também recebe glebas de terras, que começa então organizar o povoado econômica e socialmente. A política dominante na fase inicial desse povoamento é qualificada como latifundiária, pastoril, patriarcal, militar e escravocrata.
Árvores iam sendo derrubadas para dar lugar a plantações, pastagens e todo o tipo de construções, como lojas, indústrias artesanais, escolas, enfermarias e moradias.
Em 1857 a vila crescia e transformava-se em cidade, ignorando e se defendendo do nativo como se fosse mero estorvo e não o dono. Mesmo assim Cabo Neves foi considerado “Fundador de Passo Fundo”, e Joaquim Fagundes dos Reis seu patriarca.
Para conhecer o início da história do município, podemos, entre outras coisas, pesquisar documentos, observar fotografias antigas, textos e construções que existem no município, que ajudam a compreender sua história. Algumas construções foram mantidas desde a época de sua origem, sendo preservadas suas características. Mas a maioria delas foram embora com o “progresso”.
Quando andamos pelas ruas, é comum encontrarmos monumentos que ajudam a contar e, deixar viva a história de cada acontecimento, episódio ou pessoa que contribuiu para a formação da cidade, ou alguns fatos extraordinários ocorridos ao longo da história.
Eles podem ser de diversos tipos: Bustos, Estátuas e Obeliscos, nomes de ruas, de escolas e de praças, placas, etc
É de conhecimento geral que a história de um município é dinâmica, está sempre em processo, por isso nesta coletânea há pedacinhos de história de muitas pessoas, através de fotos, textos, relatos, arquitetura e dados atuais, foram coletados e juntados aqui, para o nosso mundo de faz de conta, de um rio que atravessa a cidade, de uma cidade que se formou em torno do rio. Lúcia Martinelli
Nome: Rio Passo Fundo
Comprimento: 200 km.
Foz: Rio Uruguai
Naturalidade: Povinho Velho
Nacionalidade: Brasileiro
UF: RS
Rio Passo Fundo, o Nilo passo-fundense
“Por isso, água querida, nós te devemos tanto
não haveria a vida sem este teu encanto
Tu vieste a nós como um presente, enviado pela mão divina
Que, para nos dar saúde e vida, te fez pura e cristalina”
(Homenagem à água, de Clóvis Oliboni Alves)
Salve, meu Passo Fundo querido!
Salve, Capital do Planalto Médio Rio-Grandense!
Salve, Capital Nacional da Literatura!
Salve, Capital Estadual do Bandoneon!
Salve, Capital do Norte Rio-Grandense!
Salve, Passo Fundo, do Cabo Neves, seu primeiro habitante (1827)!
Salve, Passo Fundo, de Joaquim Fagundes dos Reis, sua primeira autoridade (1830)!
Salve, Passo Fundo, da Igreja da Imaculada Conceição Aparecida (1835)!
Salve, Passo Fundo, dos remanescentes habitantes Pós-Revolução Farroupilha
(reduzidos de 419 para 60 pessoas)!
Salve, Passo Fundo, de outros 107 municípios paridos de teu ventre!
Salve, Passo Fundo, dos cerca de 202 mil habitantes da atualidade!
SALVE, ENFIM, PASSO FUNDO, DA EMANCIPAÇÃO, EM SETE DE
AGOSTO DE 1857, E ANIVERSARIANTE DE HOJE, AOS 159 ANOS!
Todos nós, felizes, te saudamos!Ironi Andrade
A história de Passo Fundo, no Rio Grande do
Sul, começa com a fundação da Fazenda Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, em 1827, pelo militar Manoel José das Neves. O primeiro
registro de população na cidade foi em 1828, na região da Praça Almirante
Tamandaré.
A cidade foi criada como município em 1857, mas não
tinha território definido ou organização política-administrativa. Em 1853,
a freguesia de Passo Fundo já tinha 370 habitantes, atraídos pela trilha dos
tropeiros, que era utilizada para o comércio de animais em São Paulo.
A ligação ferroviária com Santa Maria em 1898 e com
São Paulo 12 anos depois acelerou a urbanização e a atividade econômica da
cidade. A partir daí, foram construídos hotéis, casas de comércio,
hospitais, residências e indústrias.
Passo Fundo é a cidade mais populosa do norte do
estado, com uma área territorial de 784,4 km². A cidade é conhecida por
sua economia forte e moderna, gestão pública eficiente, e investimentos em
infraestrutura, educação, saúde e qualidade de vida.
O nome Passo Fundo é uma tradução do nome
originalmente dado pelos indígenas habitantes da região, que chamavam o local
de GOYO-EN, sinônimo de muita água e rio fundo.
1633 - Fundação da Missão de Santa Tereza do Ibirutuna, também chamada de Santa Tereza dos Pinhais, que chegou a ter 4.000 habitantes.
1637 - Chegada dos bandeirantes e expulsão dos jesuítas espanhóis e índios da missão, que ficou inabitada.
1827 - Fazenda Nossa Senhora da Conceição Aparecida, do cabo Manoel José das Neves, que juntamente com sua família e escravos foram os primeiros moradores cidade. A sede da fazenda localizava-se onde hoje está a praça Tamandaré, em frente à Igreja Matriz.
28 de janeiro de 1857 - Emancipação da Cidade.
1835 - Erguida a Capela de Nossa Senhora da Conceição atual Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Passo Fundo.
1830 - O capitão Joaquim Fagundes dos Reis foi designado pela Comandância Militar de São Borja para exercer a função de comissário na nascente povoação, sendo assim considerado a primeira autoridade da cidade.
7 de agosto em 1857 - quando foi instalada a cidade, sob a presidência de Manuel José de Araújo, a Câmara Municipal, com poderes executivos e legislativos.
Abril de 1964 - O governador Ildo Meneghetti estabeleceu em Passo Fundo o governo do Estado do Rio Grande do Sul por 4 dias.
1979 - Ocorreu a Revolta dos Motoqueiros, única rebelião, no Estado, liderada por motociclistas, durante o Regime Militar.
Dados do Município de Passo Fundo
Aqui estão alguns dados sobre o município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul:
População: Em 2024, a população de Passo Fundo era estimada em 214.564 habitantes.
Área: A área total do município é de 784,407 km².
Economia: Passo Fundo é a 6ª maior economia do estado, com um PIB de R$ 10 bilhões.
Clima: O clima é temperado com características subtropical úmido, com uma temperatura média anual de 17,5ºC.
Relevo: O relevo é ondulado e suave ondulado, com solos profundos e bem drenados.
Hidrografia: Os cursos d'água do município incluem o Rio Passo Fundo, o Rio Taquari, o Rio Jacui, o Rio da Várzea, entre outros.
Turismo: Passo Fundo é um destino turístico com shoppings centers, centros comerciais, atividades culturais e instituições de ensino superior.
Economia: A economia de Passo Fundo é diversificada, com destaque para o agronegócio, indústria, comércio e serviços.
Empregos: O município tem 70 mil empregos com carteira assinada.
Comércio: O comércio é um grande atrativo do município, com shoppings centers e centros comerciais.
Lazer: Passo Fundo tem uma ampla oferta de lazer e atividades culturais.
O Centro de
Passo Fundo e o bairro Vera Cruz são os bairros mais populosos da cidade.
Infraestrutura
A cidade conta com uma boa
infraestrutura de hotéis, lojas de vestuário e eletrodomésticos, shopping
center, boates, restaurantes, cinemas, livrarias e teatros. Em setembro de 2009
foi inaugurada a expansão do Bella Città Shopping (empreendimento no centro do
município), que o tornou o maior em área construída do interior do Rio Grande
do Sul. Passo Fundo também conta com o Bourbon Shopping, localizado na Avenida
Brasil, e com o Passo Fundo Shopping, situado na Avenida Presidente Vargas.
Bella Cittá, Bourbon e Passo Fundo Shopping são os três maiores shoppings
centers da Região Norte do Rio Grande do Sul.[34]
Saúde
Passo Fundo é considerado polo
de saúde, possuindo nove hospitais que atuam em diversas áreas da
medicina. Além disso é considerado como terceiro maior centro médico do sul do
Brasil. A cidade conta com um dos maiores e mais modernos centros de radiologia e radioterapia do sul Brasileiro, no Hospital São Vicente
de Paulo, sendo esse hospital também, o maior do interior do Rio Grande do Sul.
Possui ainda o único banco de tecido ósseo do Rio Grande do Sul.[35]
Educação
A taxa de analfabetismo, em
torno de 2,18%, é inferior à taxa média do Brasil, de aproximadamente 11,40%
(PNAD/2004).
A Universidade de Passo Fundo é
conhecida nacionalmente, e é nela que se realizam, a cada dois anos, as
Jornadinhas e as Jornadas de Literatura, e trazem de diversas partes do mundo
autores de livros importantíssimos.
Passo Fundo é a 6ª Maior Economia do Estado. Possui uma
economia diversificada com destaque no agronegócio, indústria, comércio e
serviços, sendo um centro de referência na área de saúde e educação. É o
terceiro maior mercado imobiliário do Estado com sua forte expansão na
construção civil. Wikipédia
E, eis que surge Passo Fundo.......
Em 1874 Boqueirão
A formação de uma cidade se dá vagarosamente. Uns poucos se achegam num pedaço de terra, constroem moradas e forma família. Outros tantos constroem relações um pouco adiante. Logo tais relações se estreitam e as distâncias diminuem. Nasce um povoado. Uma aglomeração. Um pequeno e talvez imperceptível sinal do futuro. Quem poderia imaginar que Cabo Neves, ao escolher o terreno da Praça Tamandaré para construir sua estância em 1835, daria início a uma cidade que, hoje, abriga mais de 196.739mil (2015) habitantes.
Esta foto aérea nos mostra com uma boa nitidez, a cidade exatamente como era no início da década de 1970 desde o Boqueirão até a Petrópolis. Vemos as áreas onde hoje temos a UPF, o Aeroporto, o Sétimo Céu, a RBS TV e a Estação Ferroviária ainda praticamente desabitadas.
Intendência Municipal de Passo Fundo (1914) e Cidade em 1966.
Assim teve inicio a nossa querida PASSO FUNDO, que antigamente tinha sua Intendência, depois Câmara de vereadores e Fórum na Av. Brasil, onde hoje funciona o Museu Ruth Schneider, o teatro Múcio de Castro e Academia Passo-fundense de Letras.
Intendência Municipal, Fórum e Câmara de Vereadores de Passo Fundo
Hoje: Museu, teatro e Academia
Nasce um dos maiores municípios do Rio Grande do Sul. Dia 7 de agosto era instalada a Câmara de Vereadores de Passo-Fundo. O primeiro prefeito eleito foi Manuel José D’Araújo. O terreno da velha intendência na Avenida Brasil, serviu como primeiro Paço Municipal (Prefeitura, Câmara de Vereadores e Fórum).
Mas logo o lugar ficou pequeno para tanto trabalho e várias secretarias, foi preciso construir outra, fora do centro da cidade. Então foi construído este prédio próximo ao rio Passo Fundo para abrigar a Prefeitura Municipal de Passo Fundo e suas secretarias e a Câmara de Vereadores.
Nessa época, as atividades econômicas que proporcionavam o desenvolvimento de Passo Fundo eram o comércio de erva-mate e de fumo e a produção pecuarista.
Na primeira metade do século XX acrescentaram-se a indústria madeireira, ervateira e a torrefação de café.
Após, a produção de trigo e soja passou a ser à base do crescimento.
Atualmente, a indústria, o comércio variado, a prestação de serviço, a agricultura e a pecuária estão sendo a referência econômica do município.
“Desde o seu surgimento, em 1827, Passo Fundo passou por mudanças que resultaram no desenvolvimento atual da cidade. Por detrás das paredes, ainda que velhas, existe muita história, escrita por cimento, concreto e tijolo. Os prédios históricos de Passo Fundo – oficiais ou não – contam a história da cidade, como se fossem testemunhas silenciosas, trazendo consigo recordações de tempos que não se repetem. Para entender um pouco da história da cidade a partir das edificações que a compõe, é preciso voltar 18 décadas e reencontrar as experiências vividas nesta terra desde Cabo Neves.” História de um povo, história de uma época, história de uma cidade. Histórias e experiências que, ao longo do tempo, moldaram a sociedade passo-fundense. Testemunhas silenciosas." Comunicação Ltda e Páginas da Belle Époque Passo- fundense.
Dirigentes do país, estado e município em 1857, ano da emancipação política de Passo Fundo.
Presidente Interino do Brasil - (1857 - 1929)
Francisco de Assis Rosa e Silva
Governador do Rio Grande do Sul - Ângelo Muniz da Silva Ferraz,
Barão de Uruguaiana 16 /10/ 1857 a 22 /04 1859
Foi o último Intendente Municipal de Passo Fundo e primeiro Prefeito, eleito em 1931, foi Henrique Scarpelini Ghezzi
Passo Fundo, Década de 1930 - Foto: Igor Schneider Calza
Passo Fundo é o título de um poema com data de 8/11/1936. Passo Fundo, Passo Fundo, Tem Jesus a nos guiar, Tem estrelas cintilantes, Tem noites de almo luar.
Passo Fundo, Passo Fundo, Tem loiras e tem morenas, Lindas mulheres que matam As minhas mágoas e penas...
Passo Fundo, Passo Fundo, Não precisa ter roseiras: Há uma rosa em cada face Das mocinhas feiticeiras.
Passo Fundo, Passo Fundo, Tem por arma o guamirim, A espada, cavalo e lança, Tem heróis, na luta, enfim!
Passo Fundo, Passo Fundo, Foi sitiado em vinte e três: Cuidado, que os maragatos Querem cercá-lo outra vez...
Passo Fundo, Passo Fundo, Já cumpriu o seu mister, - Tendo Prestes Guimarães, - Tendo Antonino Xavier!!!
Poemas de Paulo Monteiro
As várias fases da Catedral Nosso Senhora Aparecida
Datas Significativas do Município de Passo Fundo
Dia do município 07 de agosto;
Dia do gaúcho 20 de setembro; Romaria e Festa de São Miguele 28 de setembro; Romaria de Nossa Senhora Aparecida 12 de outubro; Dia de Nossa Senhora da Conceição 08 de dezembro.
A cidade é conhecida como "Capital do Planalto Médio", "Capital Nacional da Literatura", "Lugar de ser Feliz" e "Capital do Norte", já que é a maior cidade do Noroeste Rio-grandense.
- “Toma estas terras. Leva tua família e teus escravos. Constrói tua estância. Não foram estas as palavras. O sentido foi este.
- Vai para esta terra, protege o território dos índios e estabelece morada.
Nada – a não ser mato, um rio e índios – havia aqui quando os primeiros tropeiros escolheram Passo Fundo como rota para as feiras de Sorocaba.
Foi então que o cabo Manoel José das Neves recebeu, em 1827, um pedaço de terra da Comandância Militar de São Borja e fundou a Fazenda Nossa Senhora da Conceição Aparecida. No lugar onde hoje está a Praça Tamandaré, o primeiro homem branco a habitar esta cidade construiu o início da povoação."
Origem do Nome de Passo Fundo
Passo Fundo, conservando o nome de batismo que lhe foi dado pelos índios coroados, é chamado GOYO-EN, palavra composta que na língua dos mesmos significa muita água, rio fundo e, portanto, por analogia, se pode também traduzir por Passo Fundo. Remonta o nome dessa cidade, aos velhos dias em que, para evitar a volta e demais inconvenientes da antiga estrada, por Viamão e Santo Antônio da Patrulha, os tropeiros entraram pela campanha, ainda deserta, fazendo o trajeto da viagem do sul rio-grandense para São Paulo e vice-versa, passando por aqui.
Quando chegou a uma terra onde sabia apenas que existia "um passo muito fundo" e onde havia índios ferozes. Por volta de 1827, o cabo da milícia estadual paulista Manoel José das Neves, o cabo Neves, não imaginava que estava projetando, um dos principais pólos de prestação de serviços do Rio Grande do Sul.
Placa antiga - Placa atual
Ao que hoje chamamos Passo, estendeu-se o nome ao rio
respectivo e ao lugar da cidade, originada muito depois em pequeno núcleo de
moradores formado junto a estrada, no centro da atual Avenida Brasil e que para
não confundir-se com outro Passo Fundo situado pouco aquém do local em que
posteriormente surgiu a Vila de Lagoa Vermelha, era chamado Passo Fundo de
Missões, denominação com a qual aparece ainda em 1856 em documentos públicos.
Como decore de trabalhos históricos referentes às Missões Orientais do Uruguai
em cujo território está situado o município, o rio que assim foi denominado
Passo Fundo é o mesmo Uruguai - Mirim do tempo dos jesuítas.
O Rio Passo Fundo, foi sempre um marco referencial,
importante para a passagem dos tropeiros que abriram esse novo caminho para
encurtar o trajeto até a feira de Sorocaba, e de lá às Minas Gerais. Assim,
esse novo caminho, valentemente desbravado uniu a região das Missões ao centro
do País.
“O Rio
Passo Fundo acompanhou todos os momentos da nossa história. Viu chegar o índio,
se aproximar o bandeirante explorador, o interessado povoador, o trabalhador
imigrante, viu passar o tropeiro, chegar o cargueiro, se instalar o
comerciante, mais tarde o industriário, o estudante e todos os demais que
vieram somar esforços para construir esta gente alegre e esta terra
hospitaleira."
Se o rio
pudesse falar, diria tudo o que presenciou por aqui: o início do povoamento, a
implantação do progresso e a busca do desenvolvimento e do bem estar de todos
seus habitantes.
“O rio assim como as lembranças, fotos, casos orais,
é testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro”
Naquela época, viviam por aqui os índios Kaingangs, que se sustentavam de caça, mel, frutas silvestres e do cultivo de milho e feijão. Os índios Kaingangs eram conhecidos pelo nome de coroados e bugres. Em cada aldeia indígena, havia um chefe, também chamado de cacique. O mais conhecido era o cacique Guaraé. Estes índios atacavam as tropas para defender suas terras. Por isso os tropeiros preferiam acampar no “passo fundo” onde o gado bebia água e que passou a fazer parte do conhecido “caminho dos paulistas”.
O nome deve-se ao rio profundo que passa por seu território, e o da outra tem origem em termos indígenas para "mata grande" – embora outras fontes indiquem que o termo significa "onça da cabeça grande".
Foto do Rio Passo Fundo e ponte da Avenida Brasil.
A ponte sobre o Rio Passo Fundo foi inaugurada em 25 de novembro de 1903, com o nome “Ponte 15 de novembro”. Em 1926, o Intendente Armando Araújo Annes determinou que a ponte devia ser construída de concreto e alvenaria. A partir dai a nova ponte servia principalmente de acesso ao Matadouro Municipal.
Processo de Formação do Território de Passo Fundo
Primeiros Habitantes
Os indígenas foram os primeiros habitantes de Passo Fundo, pertencentes as tribos dos Coroados e Guaianás da Nação Gê ou Tapuia, hoje chamada de Kaingang que traduzido para a nossa língua quer dizer “Morador do Mato”.Os kaingangs usavam o corte de cabelo à moda dos padres franciscanos, sendo conhecidos pelo nome de coroados e bugres. Em cada aldeia havia um "Chefe-Pai", bem como um Cacique-Geral. Esses chefes eram hereditários ou elegíveis. Possuíam uma lenda sobre o dilúvio que cobriu a terra e do qual se salvou o Kaingang subindo a serra.
Os Guaianás e Coroados eram fortes, estatura baixa, olhos pequenos, cabelos lisos, não possuíam barba, tinha a pele amorenada, eram sérios, quietos e supersticiosos falavam a língua Gê.
Eram divididos em dois grupos:
Do sol – guerreiros
Da lua – caçadores
Viviam em casas subterrâneas e depois semi-subterrâneas.
Faziam seus roçados, onde plantava milho, feijão, batata-doce, mandioca, como principais alimentos da agricultura. Além disso, comiam peixes utilizando-se também do peixe seco e moído.
Fabricavam suas próprias panelas de barro cozido, os potes de barro quando começavam a rachar eram utilizados com urnas funerárias.
No inverno o índio Gê do planalto, zona fria, passava a chimarrão e pinhão.
Tanto na pesca como na caça, usavam o arco e a flecha.
Usavam cocares, colares, braceletes e brincos feitos de penas e dentes de animais.
Em sua religião adoravam vários deuses como o Sol (Goaraci) a Lua (Jaci), o Raio e o Trovão Tupã.
Hoje Passo Fundo possui índios nas ruas vendendo seus artesanatos e em acampamentos, nas beira de estradas. Em Tapejara e Sananduva, os índios Kaingangs, estão na Área Indígena da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), descendentes dos indígenas que habitavam toda a nossa região.
Passo Fundo foi habitada a partir de 1628 pelos índios Tapes, parentes da nação Guarany. Em 1815 chegou a primeira expedição lusitana vinda de Guarapuava.
O Ano de 1827 trouxe seu primeiro morador, Cabo Manoel José das Neves.
Na véspera do Natal de 1632, o paulista André Fernandes aprisiona os Tapes e transforma a Redução de Santa Tereza de Los Piñales em fortaleza bandeirante.
As terras desta cidade pertenciam ao Cabo Manoel José das Neves, que ganhou do governo central e veio morar com sua família, escravos e gado. Ele doou um pedaço de terra, onde mais tarde Joaquim Fagundes do Reis, construiu a capela Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Joaquim Fagundes dos Reis começou a organizar uma vila e depois a cidade, por isso é considerado “ Patrono de Passo Fundo”.
A organização econômica, social e política dominante na fase inicial desse povoamento ( não oficial) pode ser qualificada por suas principais características como latifundiária, pastoril, patriarcal, militar e escravocrata. Dentre as fazendas onde se formavam núcleos urbanos, merece especial destaque a do Cabo Neves.
Em 7 de agosto de 1857, Passo Fundo foi declarado oficialmente município, tendouma Câmera de Vereadores e Joaquim Fagundes dos Reis foi eleito vereador.
A parte mais antiga da nossa cidade é o “Boqueirão”.
Os mais ricos moravam em sobrados (casas de dois andares) ao redor da praça Marechal Floriano. Com o tempo chegaram muitas outras famílias, então novas ruas foram abertas, a rede de água e esgotos e o sistema de iluminação pública foi melhorada, construíram-se novas praças, escolas, enfermarias, casas de comércio e indústrias. No século XX desenvolveu-se a indústria madeireira, ervateira e torrefação de café. Também aumentou a produção de trigo e soja.
Então a população inicialmente foi formada por índios, escravos e militares. Depois chegaram os alemães, italianos e judeus.
Depois chegaram os alemães, italianos e judeus.
1966
Nas Terras do Cabo Manuel José das Neves Nasce Passo Fundo
Foi um tropeiro brasileiro que lutou na Campanha da
Cisplatina e é considerado o fundador da cidade de Passo Fundo.
Natural de São José dos Pinhais, recebeu, pela
valentia demonstrada nas batalhas sob o comando do general Frederico Lecor, a
patente de cabo e quatro léguas quadradas de terra nos Campos de Cima da Serra,
para onde se mudou com sua esposa Reginalda da Silva, o restante de sua
família, escravos e gado.
De seu casamento com Reginalda, também natural de São
José dos Pinhais nasceram quatro filhos. Em sua fazenda cultivava erva-mate e
gado.
Em 1827 funda a Fazenda Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, nas terras recebidas Comandância Militar de São Borja. Essa fazenda
é a retomada da povoação da região onde hoje fica o município de Passo Fundo,
sua sede ficava onde hoje está a Praça Tamandaré, e um terreno quadrado com
três quilômetros em cada lado foi doado à Igreja, foi erguida em 1835 a Capela
de Nossa Senhora da Conceição.
Por volta de 1835, menos de dez anos depois da
chegada do Cabo Neves às terras que seriam o berço de Passo Fundo, surgiu o
primeiro cemitério da cidade. No cruzamento das ruas Independência e General
Netto, ao lado da primeira Igreja que a cidade acolheu, foram enterrados os
primeiros responsáveis pelo nascimento e desenvolvimento do município.
Cabo Neves era uma pessoa simples, legalista a favor
do Império, contra as ideias republicanas. Tudo que se refere ao cabo Neves é
muito vago, tendo recebido o título de capitão. Não se sabe claramente, quando
nasceu, quando faleceu e onde foi sepultado. Um grande ato falho, com o
fundador de Passo Fundo, nenhuma foto foi encontrada para expor nesta
coletânea.
Cabo Neves como ficou conhecido, faleceu ainda na
primeira metade do século XIX, na cidade que ajudou a fundar.
A construção deste cemitério, destinado somente a
católicos, motivou a construção de um outro onde pudessem ser enterradas
pessoas de crenças diferentes. Surgiu, então, em frente ao Quartel o primeiro
cemitério para não católicos. Com os dois cemitérios se formou um único que
seria considerado laico. Surgiu, então, em janeiro de 1902 o Cemitério Vera
Cruz.
A área que hoje forma a cidade de Passo Fundo
pertencia ao município de Rio Pardo, nessa época o estado do Rio Grande do Sul
chamava-se Capitania do Rio Grande de São Pedro.
A região era habitada por índios Tupi-guarani e Jês,
além dos Kaingangs, aos quais os colonizadores apelidaram de Coroados. Viviam
da horticultura de subsistência com plantações de milho, erva mate, feijão,
mandioca e batata.
Em 1834 Passo Fundo passou a fazer parte do 4º
Distrito de Cruz Alta. A cidade apresentou uma diminuição populacional nos anos
da Revolução Farroupilha. Após o fim da guerra novas famílias se estabeleceram
na região.
Com a fundação das primeiras fazendas começaram a
surgir os povoados. Agregados e escravos
construíam seus ranchos de acordo com suas possibilidades. Outras casas foram
sendo construídas por aventureiros que se agradaram da localização, da paisagem
e do solo fértil desta região.
Em janeiro de 1857, a Assembleia Provincial, através
do ato nº 340 instituiu o município de Passo Fundo. A instalação do novo
município e posse dos vereadores aconteceu no dia 7 de agosto do mesmo ano.
Em 1891 Passo Fundo foi elevada à categoria de
cidade. Contava com 16.000 habitantes distribuídos em 80.000 km2.
Ainda na década de 1890 foi construída a ferrovia que
ligava Passo Fundo a Porto Alegre via Santa Maria. Nas proximidades da estrada
de ferro foram construídos armazéns, hotéis, restaurantes, cafés e muitas
lojas. O número de habitantes cresceu, a quantidade de vilas e bairros também
aumentou e a infraestrutura da cidade foi melhorada para atender as
necessidades dos moradores.
Em 1834, chega outro militar, o capitão Joaquim
Fagundes dos Reis, considerado por muitos também como fundador da cidade, que
só se libertou administrativamente de Cruz Alta, da qual era distrito, em 1857.
O dia 7 de agosto é a data oficial de criação do município, que vivia o ciclo
da criação de gado. O extravismo vegetal, a pecuária, o comércio e o
tropeirismo confirmam que Passo Fundo teve sua origem ligada ao transporte,
lembra a professora Maria Mattos, da Universidade de Passo Fundo. Ainda
sentindo as consequências sangrentas da Revolução Federalista de 1893, Passo
Fundo - assim batizado pelos tropeiros que cortavam caminho no Planalto Médio
para chegar à Feira Agropecuária de Sorocaba, em São Paulo - começa o novo
século com uma população de cerca de 35 mil habitantes.
O tenente-coronel Pedro Lopes de Oliveira era o
intendente em 1900. O ciclo do gado já dera passagem também à erva-mate e à
madeira, e a agricultura se revelava como uma das principais forças da economia
em formação. A ferrovia despontava como principal ligação com o Centro do país.
Era em Passo Fundo que muitos fazendeiros paulistas faziam negócios.
Somente em 1920 os passo-fundenses conheceriam o
avião, conta o livro Annaes do Município de Passo Fundo, escrito em 1931 por um
dos primeiros jornalistas da cidade, Francisco Antonino Xavier e Oliveira.
Muita gente se escondeu dentro de casa ao ouvir um "barulho estranho vindo
do céu." Era um biplano que vinha de Buenos Aires com destino a São Paulo.
MANUEL JOSÉ DAS NEVES
Manoel José
das Neves, nascido em cerca de 1790 em São José dos Pinhais - PR, faleceu em
1853 em Passo Fundo. Casou com Reginalda do Nascimento Rocha, natural da Lapa -
PR, filha de Manoel Gonçalves do Nascimento e Felizarda Neves, recebeu uma
sesmaria no alto da coxilha geral da serra, Passo Fundo, em 1828, onde sua
esposa doou um terreno de 3 por 3 Km, para a Mitra de Passo Fundo.
Pais de: F 1 Maria Nascimento Rocha Neves, casada com
José Ferreira Prestes Guimarães, nascido cerca de 1800 na Lapa - PR, faleceu em
Passo Fundo, filho de Jerônimo José Ferreira Prestes, natural de Sorocaba - SP,
aí casado em 1795, com Josefa de Oliveira. Neto paterno de Caetano José
Prestes, falecido em 15/10/1852 e Maria Custódia de Barros. Neto materno de
José Pedro de Almeida e Maria da Costa. Bisneto paterno de Caetano Prestes de
Siqueira, natural de Santos, e Felipa Rodrigues Carrassa; Jerônimo Antunes
Maciel e Tereza Leite de Barros. Bisneto materno de Joaquim Paulo Seabra e
Escolástica de Almeida; Jerônimo da Costa Guimarães e Margarida de Jesus, pais
de: N 1 Antônio nascido em 1837 em Passo Fundo, casado com Ana Tereza Schultz,
pais de Maria Prestes, casada com Gezerino Lucas Annes, filho de João Lucas
Annes e Gertrudes Magna de Almeida Pilar; N 2 Belisário; N 3 Jerônimo; N 4
Eliziário; N 5 Vidal; N 6 Francisco; N 7 Pantaleão; N 8 Eugenia; N 9 Virgília;
N 10 Emília. F 2 Salvador Nascimento Neves; F 3 Francisco Nascimento Neves.
Manoel José das Neves é tetraavô de Sérgio Paulo Annes, que forneceu os dados
do referido.
GENEALOGIA TROPEIRA - RIO GRANDE DO SUL - SÉCULOS XIX E XX - VOLUME II - COLETÂNEA DE MATERIAL HISTÓRICO E GENEALÓGICO ORGANIZADO POR CLÁUDIO NUNES PEREIRA - 2004 -Internet, acesso em 10/06/2009 no link
ESTÂNCIAS DE PASSO FUNDO Estâncias São Francisco, de José Antunes Ribas; São Luiz, de Terézio Amado; Ernesto Ferreira de Quadros; Severo Ferreira de Quadros; Sarandi, a maior da região, com grande mataria, do uruguaio D. Lapidas; Santa Cecília do uruguaio D. Ramon Rico; do Arvoredo, do uruguaio D. Boaventura Caviglia; do uruguaio D. Rodrigues; do Umbu, do Cel. Francisco de Barros Miranda, pai do afamado gaúcho Lalau Miranda; do uruguaio D. Arsênio Andrassola, 47 47 Butiá Grande, de Fernando Goelzer; e Estância Maximiliano Gomes. Todas estas estâncias do século passado pouco evoluíram.
Joaquim Fagundes dos Reis Patrono de Passo Fundo
Biografia
Joaquim Fagundes dos Reis de Curitiba, 17 de agosto de 1785, foi um militar brasileiro, considerado patrono da cidade de Passo Fundo.
Em 1830, foi designado pela Comandância Militar de São Borja para exercer a função de comissário na nascente povoação que daria origem a Passo Fundo. Especula-se que Fagundes dos Reis já havia estado na região dos Campos de Cima da Serra em 1801, quando participou, ainda jovem e sob o comando de Maneco Pedroso, nas tropas de Borges do Canto, da conquista das missões. Militar experimentado participou também da Campanha da Cisplatina, antes de estabelecer-se como a primeira autoridade de Passo Fundo. Chegou a capitão sob o comando do general Frederico Lecor, nas conquistas da Banda Oriental até o Rio da Prata, na Campanha da Cisplatina.
Em 7 de agosto de 1857, na então Villa de Passo Fundo tomou posse da Câmara Municipal, órgão que acumulava as funções de executivo e legislativo. Documentos da época, dentre os quais livros de sua biblioteca particular sugerem filiação à maçonaria.
Joaquim Fagundes dos Reis batiza uma das maiores escolas estaduais de Passo Fundo.
Túmulo de Joaquim Fagundes dos Reis (BR 285)
Passo Fundo perdeu 29.003,4 km2 de território em 118 anos, entre 1874-1992.
Se resumiu a esta extensão 2024
Vários
municípios que se desmembraram de Passo Fundo que em 1857 era de 41.200,9 km2.
Atualmente é de 761,1 km2.
Palmeira das
Missões (1874),
Soledade
(1875),
Guaporé
(1903),
Erechim
(1928),
Carazinho
(1931),
Getúlio
Vargas (1934),
Sarandi
(1939),
Marau
(1954),
Tapejara (1955),
Sertão
(1963),
Ibiaçá
(1965),
Ciríaco
(1965),
David
Canabarro (1965),
Ernestina (1988),
Coxilha
(1992),
Gentil
(1992),
Pontão
(1992)
Mato
Castelhano (1992).
Responder sobre Passo Fundo:
1. A quem pertencia as terras desta cidade?
2. Quem foi o patrono de Passo Fundo?
3. Você sabe onde ele está enterrado?
4. Ele recebeu homenagem de Patrono, pesquise o significado:
5. Em que ano foi oficialmente emancipado?
6. Como era composta a comunidade?.
7. Língua que os indígenas falavam?
8. O que significa Kaingang?
Oralidade:
9. Converse com seus pais e depois socialize com seus colegas na aula, como era Passo Fundo quando eles tinham a sua idade.
10. Como eles se deslocavam de casa até a escola?
11. Onde passeavam?
12. Em que escola estudavam? 13. Quem era seu melhor amigo?
"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". Paulo Freire
A chegada da Estação Ferroviária acelerou o desenvolvimento.
Em 1830, o capitão Joaquim Fagundes dos Reis foi designado pela Comandância Militar de São Borja para exercer a função de comissário na nascente povoação, sendo assim considerado a primeira autoridade da cidade.
Criação do Município de Passo Fundo, desmembrando-se de Cruz Alta. A instalação foi no dia 7 de agosto. O município tinha 8.200 habitantes, sendo que 1.692 eram escravos. Sendo que nesta época, em pleno período imperial, não existia o cargo de Prefeito, os municípios eram governados por vereadores das Câmaras. Em 7 de agosto daquele ano, os primeiros vereadores eleitos começaram os trabalhos. Foram eles: Manoel José de' Araújo (presidente), Joaquim Fagundes dos Reis, Cezário Antônio Lopes, Manoel da Cruz Xavier e Antônio Mascarenhas Camello Junior. Os vereadores eram eleitos de 4 em 4 anos com os juízes de Paz. Após 1889 foi criado o cargo intendente municipal, que corresponde ao Prefeito Municipal hoje. Sendo o primeiro intendente Frederico Guilherme Kurtz.
Conta com o segundo maior terminal de passageiros e é o terceiro mais movimentado aeroporto do Rio Grande do Sul.
O Aeroporto de Passo Fundo - Lauro Kurtz, também conhecido como Lauro Kortz, é um aeródromo público brasileiro, localizado no município brasileiro de Passo Fundo, estado do Rio Grande do Sul. Seu nome é uma homenagem ao piloto gaúcho Lauro Ignacio Kortz. Wikipédia
Endereço: Rodovia BR 285 Zona Rural, Passo Fundo - RS
Representação Cartográfica da evolução urbana de Passo Fundo
Mapa de Passo Fundo 1853
Mapa de Passo Fundo 1918
Mapa de Passo Fundo 1918
Mapa de Passo Fundo 1922
Mapa de Passo Fundo 1929
Mapa de Passo Fundo 1953
Mapa de Passo Fundo 1968
Evolução do espaço socioespacial
2016
2024 - 167 ANOS
Conforme estimativa, população cresce 8,3 mil habitantes de 2022 para 2024.Diogo Zanatta / Especial
Estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (29) aponta que a população de Passo Fundo cresceu nos últimos dois anos.
Cálculos feitos com base na habitação e emprego estimam que a cidade tinha 214.564 habitantes em 1º de julho de 2024, 8,3 mil a mais que o registrado no Censo 2022.
O estudo é usado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular o Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Entre os motivos, estão a procura pela educação — a cidade tem três faculdades de Medicina, por exemplo —, além de ser polo de saúde ede emprego. Pesquisa publicada na quarta-feira (28) mostrou que Passo Fundo terminou o mês de julho com sobra de vagas formais.
Passo Fundo teve vários nomes dados pelos primeiros habitantes da região. Seu primeiro nome foi Goyo En que quer dizer muita água, água funda, denominado pelos índios. Após 1632 adotou-se esses nomes:
1.Goyo En
2.Curiti,
3.Santa Tereza del Curiti e Santa Terza del Piãnales 1700
4.Igaí,
5.Pinhais,
6.Campos dos Vinte Mil Vacas,
7.Vacaria dos Pinhais, 1765
8.Pinarés,
9.Alto Jacuí da Vacaria,
10.Passo Fundo das Missões,
11.Nossa Senhora Aparecida de Passo Fundo 12.Passo Fundo 1857.
Marque as frases corretas:
() Os tropeiros paulistas passaram pelo território passo-fundense levando gado para São Paulo.
() Os tropeiros acampavam no “passo fundo”, onde o gado bebia água.
() Passo Fundo recebeu vários nomes que foram dados pelos ocupantes.
() O nome de Passo Fundo foi dado pelos índios.
1. Por que, antigamente os tropeiros passavam por Passo Fundo?
2. Onde os tropeiros preferiam acampar? Por quê?
3. Como surgiu o nome de nossa cidade?
4. Como você descreveria sua cidade para outra pessoa que não a conhece?
COMPOSIÇÃO ÉTINICA
Contribuição Étnico Cultural dos Imigrantes Italianos, Alemães, Judeus e Afrodescendentes.
"Tal qual aves de arribação, eles partiam todo ano para "fare la stagione"; migravam em busca de sobrevivência nos campos, na época da colheita. Estavam presentes nas minas de carvão, de enxofre e de cobre de toda a Europa. Apareciam nas salinas e nas construções de estradas,. túneis, represas, ferrovias e cidades inteiras. Depois, começaram a aparecer, também do outro lado do Atlântico; primeiro às centenas, milhares, milhões. Partiam à procura de esperança, do sonho" (Claudinei Rufini, 1997).
Passo Fundo,
no Rio Grande do Sul, é uma cidade historicamente multiétnica, com uma
composição étnica que inclui:
Indígenas: A área que hoje é Passo
Fundo era habitada por indígenas tupi-guarani, jês e caingangues.
Negros: A presença de
escravizados africanos foi intensa no século XIX.
Luso-brasileiros: Migrantes do centro do
país formaram um grande agrupamento no período da emancipação política de
Passo Fundo.
Alemães, italianos, poloneses,
sírios, libaneses, palestinos e jordanianos: Esses grupos chegaram
entre 1850 e 1950.
Atualmente,
mais de 21% da população de Passo Fundo se declara preta ou parda.
A cidade
também recebe novos imigrantes, com uma população predominantemente jovem e com
maior proporção de pessoas negras. O Haiti e o Senegal são os países de
origem mais comuns dos novos imigrantes.
Passo Fundo - Rio Grande do Sul. O território era habitado pelas tribos indígenas Tapes e Caingangs. Sustentavam-se da caça, de mel, frutas e do cultivo do milho e do feijão. Os caingangs usavam o corte de cabelo à moda dos padres franciscanos, sendo conhecidos pelo nome de coroados e bugres.
Passo Fundo que até então era formada por militares, seus escravos afro-brasileiros e índios recebe agora os europeus.
O Brasil já era independente de Portugal, e os campos do Rio Grande do Sul, já estavam povoados; eles eram usados principalmente para a criação de gado.
Porém, os lugares de mata do planalto e da Serra Geral estavam despovoados. Para povoá-los o governo brasileiro resolveu convidar pessoas de outros países para viver morar no Brasil, depois da libertação dos escravos, são chamados imigrantes.
O Rio Grande do Sul recebeu muitos imigrantes. A maioria deles era formada por agricultores. Eles colonizaram muitos lugares do Rio Grande do Sul. Por isso foram chamados de colonos europeus.
Os colonos receberam pequenos lotes ou pedaços de terra, onde passaram a cultivar vários produtos: trigos, milho, frutas, verduras e legumes. O trabalho dos colonos era familiar, criavam porcos, vacas e galinhas. Eles vieram substituir o braço escravo e contribuíram muito para o progresso do nosso município.
Em 1637 chegam os afros na condição de escravos acompanhando os
militares.
Em 1834 chegam os alemães - Schell
Em 1889 chegam os italianos - Joseph e Bucco
Em 1930 chegam os judeus – Sukster.
E o indígena Kaingang nativo.
Imigração Italiana
Praça em Homenagem a Imigração Italiana rua 7 de Setembro
No ano de 1889, por intermédio de Tomás Canfild,
criador da "Colônia Canfild", chegaram a Passo Fundo os primeiros
colonos, 3 famílias de agricultores italianos, sendo seus chefes Trinco Joseph,
João e Silvestre Bucco.
Os primeiros grupos de italianos no estado fixaram-se
num lugar onde hoje se encontra Nova Milano e em 20 de maio de 1875. Com o
tempo fundaram os núcleos de Caxias do Sul, Garibaldi, Farroupilha, Bento
Gonçalves e Veranópolis. Em nossa região fundaram as colônias de Marau, Casca,
Vila Maria, Serrafina Correa e outros.
Os imigrantes
italianos contribuíram para a economia gaúcha, tanto na agricultura como na
indústria e comércio.
Consulado da Itália em Passo Fundo:
Consulado Italiano em Passo Fundo
Rua:-Avenida General Neto, 518/apt.44
Cidade:- Passo Fundo
Estado:-Rio Grande do Sul
País:-Brasil
Telelefone/s:-(+55-54) 3135429
Fax:(+55-54) 3135429
Monumento em homenagem ao 50º da República italiana
(1999)
O monumento ao
imigrante Italiano, construído em mármore e aço, localizado na rua Gal. Neto,
518/44 em frente a Agenzia Consolare D Italia. Informações para Passa Porte
Italiano e cidadania com L Agente Sra. Elohy Alessandri, a jurisdição abrange
as regiões do Planalto médio, parte da serra gaúcha e parte das missões.
Praça Itália
Localizada no canteiro central da Avenida Sete de
Setembro, entre as ruas Teixeira Soares e XV de Novembro, a Praça Itália conta
atualmente com nove monumentos, incluindo o do Cabo Neves.
Neta de Anita Garibaldi
Monumentos - Giuseppe Garibaldi e Anita Garibaldi
O monumento Guiseppe Garibaldi é uma homenagem a um dos mais importantes participantes da Revolução Farroupilha. Com a presença de uma sobrinha de Anita. -O monumento a Anita Garibaldi, localizado na praça Itália. Anita nasceu em 30/08/1921 em Laguna-SC, lutou pela causa republicana em 1839 ao lado de Guiseppe. Em 1847 partiram para a Itália, lutando na batalha de Luino, pela unificação do país. (Foto:Aldo Alessandri)
Imigração Alemã
Primeiro Estrangeiro Alemão de Passo Fundo O primeiro morador estrangeiro de Passo Fundo, cidade-pólo no Centro-Norte do Rio Grande do Sul, veio da Alemanha. Sobrenome Schell e instalou-se no município em 1834, constituiu família e teve nove filhos. A casa foi construída pelo primeiro imigrante alemão residente na cidade, Adam Johannes Schell, que morou no local de 1836, ano da construção, até 1878, ano de seu falecimento. Além da moradia, o edifício serviu para atividade comercial da família.
Familiares e integrantes da descendência alemã
fizeram nesse domingo, 24, um dia de homenagens em Passo Fundo, RS. Em
procissão até o túmulo de Johann Adam Schell, no cemitério da Vera Cruz,
levaram as bandeiras do Brasil e da Alemanha, em uma demonstração de integração
entre os filhos desta terra e os imigrantes que ajudaram a povoar a região.
Texto e foto: Glenda Mendes/ON
A etnia Alemã, representada pelo Sr. Goelner, aqui em
Passo Fundo, junto ao Comitato Praça Itália elaboraram este monumento pelos
180º aniversário da imigração italiana (1824-2004). Um monumento à imigração
alemã DOM URBANO ALGAYER
Em 1835 Passo Fundo possuía dois comerciantes: Manoel
José das Neves, o primeiro morador, e Adão Schell, alemão, primeiro imigrante
estrangeiro a instalar-se na área urbana da cidade.
No Rio Grande do Sul, os alemães chegaram a 18 de
julho de 1834, em São Leopoldo, fundando outras colônias como: Novo Hamburgo,
Estrela, Santa Cruz, Lajeado, Venâncio Aires e São Lourenço. Com a chegada dos
alemães desenvolveu-se logo várias pequenas indústrias, vários cortumes, uma
fábrica de sabão, moinhos, engenho para lapidação de pedras e relativo
desenvolvimento agrícola.
Imigração Judaica
Os primeiros judeus desembarcaram em Passo Fundo no ano de 1912. Já em 1922 fundaram a União Israelita Passo-fundense, juntamente com a abertura de uma sinagoga.
Salamão e Eva casaram em 1930 e foram morar em Passo Fundo, onde nasceram seus dois filhos SAMUEL e DANIEL. Salamão era comerciante e em sua loja vendia tecidos, sapatos e miudezas em geral. Na Sinagoga local, por ter estudado no “cheder” na Lituânia, oficiou os serviços religiosos por longos anos. Os filhos estudaram no Instituto Educacional (Colégio Metodista), onde concluíram o 1º e 2º graus. Eva veio a falecer em 04/04/1948, aos 41 anos de idade em Porto Alegre.
Depois da morte de Eva, SalamãoSukster (Shlomo Yossef) e os filhos voltaram a morar em Passo Fundo. Mais tarde, em 1956, Salamão casou com Anna Roitman. Os filhos foram a Porto Alegre cursar a Faculdade. Salamão Sukster faleceu em 12/01/1981, em Passo Fundo, onde está enterrado. Tinha 74 anos.
Imigração Judaica Jaime e Esther BacalchukHomenagem da imigração Judia rua Gal. Neto – Sinagoga - Candelabro
Afro-descendentes em Nossa Terra
“A data em que os afros aparecem na história de Passo
Fundo está documentada: 23 de dezembro de 1637, quando a bandeira de Francisco
Fernandes ataca e toma a Redução de Santa Tereza de Los Piñales, no
Pessegueiro. Muito do desenvolvimento de Passo Fundo daqueles tempos se deve ao
trabalho escravo. Era o “gado humano” que produzia a erva-mate, a madeira e os
produtos agrícolas. Tudo o que dependesse de esforço físico era produzido pelos
braços dos escravos.
A importância da mão de obra escrava e da
participação do sangue africano para a formação da população passo-fundense
pode ser comprovada ao analisarmos os resultados do censo de 1858. Um ano
depois de sua emancipação, através de recenseamento, apurou-se que o município
de Passo Fundo contava 1.638 fogões, quer dizer moradias, totalizando 8.208
moradores.
A história oral preserva pelo menos dois casos de
violências contra negros no antigo município de Passo Fundo. O primeiro deles
narra que um grupo de escravos sublevou-se, matando um algoz branco,
refugiando-se nos matos. Caçados por uma canoa policial os fugitivos acabaram
presos e encerrados num paiol, em que eram guardados mantimentos, onde foram
queimados vivos. A segunda aconteceu na área urbana. Conforme ouvi diversas
vezes do Professor Edy Isaías, descendente de escravos passo-fundenses que
lutaram na Revolução Farroupilha e na guerra contra o Paraguai, a ama-de-leite
de uma família de origem castelhana, cujos nomes de pai e filho aparecem entre
os líderes abolicionistas passo-fundenses, foi assassinada pelos mesmos. O mais
novo deles encontraremos como oficial republicano durante a Revolução
Federalista, ligado a um provável massacre de revolucionários. A jovem escrava
amamentava um menino, quando este se afogou com o leite, vindo a falecer. Como
represália, conduziram-na para os matos dos Valinhos. Amarraram-na a uma
árvore. Cortaram-lhe os dois seios e ali a deixaram até morrer esvaída em
sangue. Outra versão da mesma história, conta que a escrava teria se distraído
e o menino caiu num poço, perecendo afogado.
Em nossa região, desde os primeiros tempos, os negros
que buscavam a liberdade, refugiando-se no interior das florestas, eram
acolhidos nas próprias aldeias indígenas. Acabaram consorciando-se com os
nativos e foram absorvidos pelos seus hospedeiros, especialmente, os Kaingangs.
Por isso é que muitos índios têm a pele mais escura do que outros índios, numa
clara demonstração de mestiçagem racial.
Exemplo dessa miscigenação é o caso de um negro que
“casou” com uma filha do Cacique Doble. Revoltou-se contra o oportunismo desse
líder Kaingangs. Foi perseguido por Doble e seus amigos brancos. Tanto o
“genro” quanto a filha e demais seguidores foram massacrados. O próprio Cacique
Doble matou seus netinhos cafuzos a bordoadas.”( Paulo Monteiro)
Entraram em território passo-fundense como escravos,
em 1827, com a vinda do primeiro morador, o Cabo Manoel José das Neves. As
escravas eram amas de leite, cozinheiras, enfim realizavam trabalhos
domésticos. De modo geral no sul, os escravos recebiam tratamento diferente dos
demais lugares do Brasil.
Os afro-descendentes, muito cooperaram na formação passo-fundense, quando Passo Fundo tornou-se município em 1857, a população era de 8.208 habitantes, dos quais 1.692 escravos.
Após a lei Áurea de 13 de maio de 1888, as famílias
de origem negra passaram a residir fora da casa de seus senhores e, são do
nosso conhecimento as famílias Izaias e Miranda.
Escritores da história de Passo Fundo pouca ou nenhuma atenção dispensaram à vida cotidiana dos escravos, dos libertos e dos seus descendentes. Pouco se sabe do relacionamento senhores-escravos, nada se diz da luta dos dominados. A libertação dos cativos é atribuída à piedade e ao liberalismo do povo de Passo Fundo.
Um dos mitos da História rio-grandense é o pequeno número de escravos e a benevolência com que eram tratados na Província de São Pedro. Episódios como o da Lenda do Negrinho do Pastoreio seriam exceções ou apenas lenda. Censos, testamentos, inventários por morte, Código de Posturas Municipais, registros das Delegacias de Policia e das Cadeias demonstram o contrário, e Passo Fundo não fugiria à regra.
Em relação ao número de negros no município, Antonino Xavier, baseado em recenseamento, informa que em 1858 havia 1.692 escravos e 127 libertos num total de 8.208 habitantes, na época da emancipação os negros representavam 20% da população total passo-fundense.
O engajamento forçado de escravos nos efetivos que marchavam para a guerra podem ter concorrido para uma redução. Era prática comum os senhores de escravos fazerem-se substituir a si e a seus familiares por afros cativos. Esses afros raramente voltavam.
Muitos afros fugiram para o Planalto catarinense e miscigenaram-se com indígenas dando origem a comunidades cafuzas. Embora não há notícias de fugas ou revoltas de escravos.
Foto por Marc Ferrez, em 1882. O navio que transportava as vítimas da escravidão era francês e a foto foi produzida de forma clandestina.
Dia da Mãe Preta - 28 de Setembro
No dia 28 de Setembro de 1871, a princesa imperial regente, em nome de Sua Majestade, o imperador D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a Lei do Ventre Livre: "declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daqueles filhos menores e sobre a libertação anual de escravos".
Embora tenha sido objeto de grandes controvérsias, a lei representou, na prática, um passo tímido na direção do fim da escravatura. Assim, juntamente com o fim do tráfico de escravos, secavam-se as fontes, ou melhor os ventres das escravas, que forneciam os novos de escravos, aumentando a população escrava do país.
Nesse dia, homenageamos aquela que além de gerar seus filhos, com incontáveis sacrifícios, ainda sofria tendo de entregá-los ao seu senhor, para serem escravizados e que, além disso, tinha a obrigação de cuidar e amamentar, com carinho e respeito, os filhos do seu amo.
A lenda da Mãe Preta surgiu no Rio Grande do Sul, juntamente com a cidade de Passo Fundo. Conta a lenda que a Mãe Preta era uma escrava do Cabo Neves, senhor das glebas de Passo Fundo. Era conhecida por Mariana e tinha um filho que era a sua alegria.
O chafariz deu lugar à atual fonte, em cujo painel se conta a lenda da Mãe Preta.Atualmente, através de um acordo entre a prefeitura e a Unicred, esta se responsabiliza pela sua manutenção. O chafariz está situado na Rua Uruguai esquina com 10 de Abril.
Enquanto a ama de leite amamenta a filha da patroa, o seu filho fica a espera.
As transformações que o chafariz sofreu com o decorrer do tempo
O Chafariz da Mãe Preta representa a vida na história de Passo Fundo. Tem origem em uma lenda indígena, onde a água jorra pela vida da comunidade, e carrega a imagem de uma escrava ama de leite. É a água da vida que retorna. Uma fonte mística que foi um referencial para o início do povoado. Uma nascente que forneceu água para os viajantes e para aqueles que aqui se estabeleceram. “Quem bebe desta água sempre volta”
O encanto da água do Chafariz da Mãe Preta.
Será mesmo que aqueles que tomam sempre voltam? É claro que a água que hoje jorra da fonte não é mais própria para consumo. Então, vamos dar à nossa lenda urbana uma interpretação bairrista. Partindo de um olhar histórico, resgatamos a lenda e fomos conhecer a trajetória de vida de pessoas que amam esta terra, que nasceram aqui e não trocam Passo Fundo por lugar nenhum do mundo, ou que aqui se estabeleceram para trabalhar, estudar e constituir família. No imaginário popular, estas pessoas, que se multiplicam pela cidade, teriam bebido da água do Chafariz da Mãe Preta.
Foi construído em terra doada pelo capitão Manoel José das Neves. A princípio, o chafariz servia para abastecer a vila de Passo Fundo. Nesse local há um painel contando a lenda da Mãe Preta. De acordo com a lenda, quem beber da água da fonte retornará a Passo Fundo. Na placa, ao pé do monumento, consta o pensamento de Lucila Ronchi:
A lenda de Goiexim
A índia Goiexim tinha um filho que era ervateiro. Ele saiu para colher Cogoim (erva-mate) e não voltou mais. A mãe ficou desesperada e chorou muito pela perda do filho. O Urubu-Rei a consolou, dizendo que o filho estava em um bom lugar e transformou-a num pé de milho. Quando a tribo arrancou o pé de milho, para alimento, brotou uma fonte d’água que formou um arroio, o Goiexim. Os índios Kaingangs consideravam que daquela fonte fluía a alma de Goiexim. Entendiam que essa fonte não iria secar e continuaria jorrando para o bem da comunidade.
Goiexim (goie=água) + xim=pequeno, significa córrego ou arroio) Goiexim é o nome da nascente, do córrego e da índia que originou a fonte. Segundo Ney, a lenda teria surgido, aproximadamente, pelo ano 1.500.
Não importa de onde vieram, aqui eles ficaram. E, segundo a lenda, tudo gira em torno da água desta mística fonte. O Nacional
O chafariz foi construído em 1863, em terra doada
pelo Cabo Manoel José das Neves, para abastecer a vila de Passo Fundo. Ali,
reuniam-se os escravos para buscar água, para seus senhores, que era
transportada em potes e outros recipientes, carregando nos ombros ou na cabeça.
Também era utilizado para lavar as roupas da família.
História do Rosto do Chafariz
O rosto que ilustra o painel da fonte não é de
Mariana. Foi inspirado em outra mulher, também afro, filha de escravos que se
chama Maria Luísa da Silva Santos que por sua vez teve seus traços eternizados
no monumento. Fazia parte de uma família que morava na residência do senhor
Gaspar Teixeira nas terras em Povinho Velho. Foram libertos, mas continuaram
morando lá por falta de opção. Aos 18 anos veio para Passo Fundo trabalhou como
doméstica e depois trabalhou como servente no Jornal O Nacional, foi nessa
época que foi convidada por Múcio de Castro a servir de modelo para o
monumento, rosto representa a mulher afro que estampa o chafariz. Além de ser
um dos principais pontos turísticos, o local exalta à importância das mulheres
no auxílio do sustento da casa. A água que vem dessa fonte com ramos verdes era
utilizada para benzeduras. (O Nacional)
Esta pintura representa a Lenda da Mãe Preta
Pintura da Passo-fundense Elvira Battisti
Lúdico:
1.Pinte a gravura baseada na Obra da Pintora Passo-fundense Elvira Battisti e depois dê asas a sua imaginação e desenhe como você imaginou a lenda.
2.Exposição das atividades para os colegas.
3.Passeio Cultural: visitar o chafariz da Mãe Preta.
4.Pesquisar quais as influências do afro-descendente na nossa cultura.
5.Folclore e oralidade:
6.Você conhece alguma benzedeira nas proximidades de sua casa?
7.Você ou algum familiar seu já se utilizou dos serviços da benzedeira?
8.Você sabe o nome da(o) benzedeira(o)
9.Escrever uma produção textual, onde nos mostre a atual situação do afro-descendente em nosso município e país.
10.Ilustrar a lenda da Mãe Preta:
Quilombo
Ele refere-se ao grupo de três ou quatro ranchos do Quilombo, tão alegre quanto barulhento, habitado por afros, que ficava na atual rua Marcelino Ramos, e Moron e Independência estendendo-se até onde hoje está o quartel do Corpo de Bombeiros.
A Capela do Pinheiro Torto, cuja construção foi iniciativa de dois pretos, Generoso Isaías, pai e filho. Aliás, os dois únicos nomes que figuraram na obra de Antonino Xavier e único negro citado como participante da Revolução Farroupilha.
Os Isaías são uma das poucas famílias e mais antigas, para eles essa não é uma terra de passagem.
Abolicionismo em Passo Fundo
A Sociedade Emancipadora, fundada em 13 de agosto de
1871, congregava meia centena de pessoas, quase todos moradores na Vila.
Consta: Sociedade libertadora das crianças de sexo feminino. Era, na verdade
uma entidade tímida, buscava apiedar os senhores de escravos para que
libertassem as meninas, de sua propriedade, nascidas escravas. Quando o
proprietário não se deixava comover, propunha-lhe a venda da escrava. Só doze
anos depois o tema abolicionismo torna a figurar entre os eventos municipais.
Na sessão de 3/11/1884, iniciativa do vereador líder do Partido Liberal Major Prestes Guimarães, a Câmara iniciou uma campanha pela libertação dos escravos e 25 dias depois a Câmara proclamou a liberdade de 300 escravos.
O texto do telegrama enviado, naquele dia, pela Câmara Municipal de Passo Fundo à Assembléia Provincial: “Vai desaparecer a mancha negra.”
A notícia da Proclamação da República
A notícia da Proclamação da República chegou à vila
de Passo Fundo na tarde do dia 16 de novembro de 1889, via telégrafo.
Libertos em Passo Fundo
Libertos em todo território Nacional, restou aos afros perambularem pelas estradas, inchar os centros urbanos como sobras humanas ou continuar de fato como escravo por opção. Embora houvesse muitas terras devolutas, não houve parcelamento do solo.
O espírito democrático, que o tempo depositou na alma da nossa gente que numa das poucas lendas criadas pela alma gaúcha, a do Negrinho do Pastoreio, condena a memória de um senhor perverso. Não tinha o gaúcho à necessidade de tiranizar o afro.
A participação do negro na pintura, escultura, na arquitetura, na arte, ciência e no futebol, em Passo Fundo foi de grande importância e contribui para o desenvolvimento de Passo Fundo.
Os acabamentos finais dos prédios públicos, os apliques feitos de cimento nos prédios antigos da cidade, são de autoria de artistas afros de Passo Fundo.
Dos quatro grupos sociais que existiam em Passo Fundo: o fazendeiro, o caboclo, o índio e o negro que era atingido pela legislação, proibindo-o de entrar nas terras demarcadas para as colônias existentes e futuras, restou ao negro vagar pelos campos e pelos povoados, quando libertos da escravidão legal.
Clube Visconde do Rio Branco
Imigrantes africanos - Sua história, cultura e tradições Edy Isaias
Em abril de 1916, mais precisamente no dia 23 (dia de São Jorge ou de Ogum), foi fundado o Clube Recreativo Visconde do Rio Branco, na casa do meu avô, Cândido Bernardo da Cruz.
A união da raça negra deve-se aos sacrifícios impostos pelos espanhóis e portugueses, que retiraram os negros de suas origens para o trabalho duro e fora do seu "habitat". A dança, o canto, seus ideais e sua religião agregaram suas forças em tomo de sociedades.
Sede do Clube de Difusão Cultural e Técnico Visconde do Rio Branco, fundado em 23/04/1916, esta sede foi inaugurada em 1932 e ampliada em 1947. Localizava-se na Rua Moron, 2680, esquina com a Rua Vinte de Setembro, sendo por longos anos o ponto de encontro dos negros e um local onde sua cultura foi sendo transmitida de geração em geração. Desta sede, hoje resta apenas a fachada em ruínas. Foto e dados enviados por Gustavo Pezzini.
“O Espaço Cultural é uma representação da memória política da região. O Visconde do Rio Branco representa a memória dos escravos africanos na cidade. Ao contrário dos prédios que representam a memória política, o Visconde do Rio Branco sofre com o descaso”. Eduardo Knack
Localize e pinte no mapa o país de origem de seus avós ou pais:
O Rio Grande do Sul conta atualmente com 496 municípios, e Passo Fundo está entre as 10 cidades gaúchas mais populosas. Mas, a história nos mostra que nem sempre foi assim. Nos primeiros anos do século XIX (1810). Rio Grande do Sul chamava-se Capitania do Rio Grande de São Pedro. Este vasto território estava dividido em apenas quatro municípios: Porto Alegre, Rio Pardo, Rio Grande e Santo Antônio da Patrulha.
Localize Passo Fundo entre os 496 municípios do Estado
O Rio Grande do Sul tem 497 municípios, o que o torna o terceiro estado brasileiro com o maior número de municípios, atrás apenas de Minas Gerais (853) e São Paulo (645).
O município mais populoso do Rio Grande do Sul é Porto Alegre, com 1,3 milhão de habitantes, e o segundo mais populoso é Caxias do Sul, com 463 338 habitantes.
Documentos que te farão cidadão do mundo
Cole a cópia da tua Certidão de Nascimento
Titulo de eleitor ou a biometria
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Complete e cole a foto na sua RG
Para viajar para fora do País e conhecer o mundo é
necessário obter um Passaporte que será carimbado na Imigração de cada país
visitado.
Uma das principais novidades é a presença do padrão
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O antigo brasão da república foi substituído pela
imagem do cruzeiro do sul. Os escritos “República Federativa do Brasil” e
“Passaporte Mercosul” – impressos em processo a quente e na cor dourad
Revolução de 1923
A
política borgista de desenvolvimento global da economia gaúcha foi a principal
causa da revolta, além da grande incidência de fraude eleitoral nas eleições de
1922 - Borges vencera o candidato da oposição (Assis Brasil) garantindo seu 5º
mandato. Em função disso, a parcela oposicionista da elite gaúcha foi às armas
para tirar Borges do poder.
A oposição
a Borges (PRR) articulou-se em três grupos:
federalistas - liderados por Wenceslau Escobar e Raul
Pilla;
democratas - liderados por Assis Brasil (candidato
derrotado na eleição de 1922) e Fernando Abbott;
dissidentes republicanos - comandados por Pinheiro
Machado e Menna Barreto.
Nesse
conflito, como no e 1893-95, os oposicionistas eram os "maragatos" e
os republicanos detentores do poder eram os "chimangos". Vale lembrar
que foi da oposição que surgiu, no ano seguinte, a Aliança Libertadora - origem
do Partido Libertador fundado em 1928.
A
Revolução de 1923 teve seus principais confrontos na região serrana de Passo
Fundo e Palmeira. Inicialmente, o movimento ficou restrito ao Noroeste do estado,
mas logo espalhou-se para as demais regiões. A tática de guerrilha foi usada
para manter o estado convulsionado tentando forçar uma intervenção do governo
federal - o que não ocorreu.
O
movimento acabou num acordo, o Pacto de Pedras Altas. Pelo Pacto ficou
estabelecido que a Constituição positivista seria revisada e que, completado
seu quinto mandato, Borges de Medeiros não se reelegeria.
Essa foi mais uma revolta intra-elites, ou
seja, a elite dividida duelando entre si. A luta era entre as tropas
coronelistas, utilizadas pelos dois lados envolvidos. Não custa lembrar que, no
Rio Grande do Sul, o coronelismo foi politicamente importante pelo menos até a
implantação do Estado Novo (1937). Com a ditadura de Vargas iniciada em 1937, o
coronelismo perdeu sentido pois não havia mais sistema representativo e,
consequentemente, não havia mais o controle das eleições, base do poder dos
coronéis.
1876 – Maçonaria
A primeira loja maçônica de Passo-Fundo instalou-se
em 29 de abril, na rua Paissandu, mantendo-se até hoje. Um dos atos mais
importantes da loja foi abrigar feridos da Batalha do Pulador, durante a
Revolução Federalista.
Passo Fundo na Revolução Farroupilha
Generais revolucionários Maragatos de Passo Fundo
João Rodrigues Menna Barreto, Estácio Azambuja, José Antônio Neto, Honório Lemes, Joaquim Francisco de Assis Brasil, Fernando Setembrino de Carvalho, Angelo Pinheiro
Machado, Leonel Rocha, Felipe Nori Portinho, Francisco Wenceslau Pereira, Acervo UPF.
A Revolução Farroupilha foi obra e arte dos
estancieiros gaúchos, em defesa dos seus interesses como produtores de charque.
O charque era o petróleo daquela época. Os serviços, a indústria, a agricultura
– toda e qualquer atividade econômica – eram realizados pela mão-de-obra
escrava. E o combustível que fazia essas máquinas humanas moverem-se era o
charque produzido no Rio Grande do Sul e nos países platinos. Passo Fundo, ao
estourar a Revolução Farroupilha, começara a ser povoada há menos de sete anos.
E crescia vertiginosamente.
O comércio de gados e outros animais, a erva-mate e
as madeiras nobres eram as principais atividades econômicas da nascente Passo
Fundo.
A Revolução Farroupilha, quase causa o total
desaparecimento de Passo Fundo. Em 1833, a então freguesia contava com 419
habitantes, sendo que ao final da revolução, em 1843, restavam cerca de 60
pessoas em situação deplorável.
Desestruturada pela requisição de mantimentos, gado e cavalos pelas
tropas que passaram pela região reergueu-se e, em 7 de agosto de 1857, auferiu
a qualificação de Vila, quando foi instalada, sob a presidência de Manuel José
de Araújo, a Câmara Municipal, com poderes executivos e legislativos, sendo
esta a data em que se comemora o aniversário do município. A Revolução
Farroupilha é o acontecimento mais lembrado em termo de história no qual se
envolveu o RGS. Tornou-se símbolo do espírito de bravura do povo gaúcho e de
suas tendências libertarias. A Revolução Farroupilha foi uma rebelião dos
senhores de terra e gado contra a dominação do centro do país.
Essa
luta durou dez anos e muitas foram às batalhas.
Muitas
pessoas participaram desta revolução, dentre elas destacamos José e Anita
Garibaldi, Davi Canabarro, Bento Gonçalves e Duque de Caxias. A Revolução
Farroupilha dividiu o Rio Grande, e também dividiu Passo Fundo. Joaquim
Fagundes dos Reis, José Antônio de Quadros, João Floriano de Quadros, Rodrigo
Félix Martins, Manoel Antônio de Quadros e Manoel Joaquim de Britto, apoiaram a
Revolução Farroupilha, o que deveria ser natural, pois todos tinham ligação com
a Guarda Nacional, que formou a base inicial do Exército Farrapo.
Da
nossa, cidade participaram o Cabo Manoel José das Neves e Fagundes dos Reis que
apesar de lutarem em lados opostos acabaram se entendendo.
Duque
de Caxias teve seus méritos no término da revolução.
A luta
foi tanta no final desta revolução, que a miséria era muito grande, a população
reduzida a nudez e na falta de gêneros de primeira necessidade, que a preço
algum poderiam obter por estarem cortadas as comunicações, tinham por único
alimento a carne, e esta sem sal e farinha.
“- Mataram nossos habitantes, mas não matarão nossa cidade. Não mataram. Passo Fundo, hoje, está em constante desenvolvimento e a cada dia se expande econômica, social e territorialmente.Na década que se seguiu, Passo Fundo cresceu. De freguesia, foi emancipado. Tornou-se município. Um grande passo para uma cidade que também seria grande. ”
1.Pesquisar e completar a ficha sobre a Revolução
Farroupilha:
a)Onde aconteceu?
b)Quando aconteceu?
c)Por que aconteceu?
d)Quanto tempo durou?
e)Quem participou?
f)Quem se destacou?
g)Quem perdeu?
h)Quem ganhou?
i)Situação do estado nesta época?
j)Nome do acordo assinado?
l)Onde foi assinado?
2.Representar a Revolução Farroupilha em quadrinhos:
3.Conquista dos escravos que participaram da
Revolução (os que voltaram):
O Movimento Republicano em Passo Fundo
“A história é êmula do tempo, repositório os fatos, testemunha do passado,exemplo do presente, advertência do futuro” Miguel de Cervantes
Anos depois, no final do século, seu território foi
palco de uma das mais sangrentas batalhas da Revolução Federalista: a Batalha
do Pulador. Em abril de 1964, o então governador Ildo Meneghetti, estabeleceu
em Passo Fundo o governo do Estado do Rio Grande do Sul pelo período de 4 dias
devido ao Golpe Militar de 1964.
O movimento republicano ganhou corpo em Passo Fundo
com o Clube do Toco de Vela, grupo de rapazes que por volta de 1870 passou a
reunir-se na ferraria do estadunidense Thomas Canfield, para ler o jornal A
Federação e debater seus ideais de igualdade, abolição, democracia, república.
A república finalmente chegou em 1889, mas os republicanos de vinte anos atrás
não tomaram as rédeas da política passo-fundense, que continuou no comando são
os velhos coronéis do Partido Conservador, Gervásio Lucas Annes, Major Chicuta
e o Capitão Lucas de Araújo. Em 1835 quando iniciou a luta civil, a atual
cidade de Passo Fundo composta de cinco ou seis ranchos, alguns de tábua apenas
lascas, cobertos de bicas feitas das mesmas e outras de estuque de barro e
cobertas com capim, bem como uma pequena capela de simples feitio, começada no
ano anterior e consagrada a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, sua
padroeira.
Sendo, Passo
Fundo uma região de fácil acesso, por aqui passavam todas as tropas de mulas e
cavalos que iam para São Paulo. Com isso nossa região, não poderia deixar de
fazer parte desta rebelião, não só como passagem das tropas, mas também como
lugar de alguns combates.
No final do século XIX, Passo Fundo foi palco de uma
das mais sangrentas batalhas da Revolução Federalista: a Batalha do Pulador.
Batalha do Pulador
Lideres Maragatos na revolução Federalistas e hospital onde eram atendidos os feridos.
Em 24 de junho de 1894, durante a Revolução Federalista, o Cel. Antônio Ferreira Prestes Guimarães, tendo, conhecimento da chegada de Gomercindo Saraiva, chefe da causa revolucionária que veio do Paraná com suas tropas reforçadas, foi aguardá-lo na fazenda do falecido Joaquim Fagundes dos Reis. Com essa união Prestes Guimarães fortificou-se, depois de passar pelo centro da cidade, a tropa revolucionária foi acampar no Pinheiro Torto. No dia seguinte ao encetar marcha para frente, em direção à Cruz Alta, encontrou no Umbú os postos mais avançados dos legalistas, com os quais travou combate, fazendo-os recuar até o Pulador. Após seis horas de combate, os legalistas saíram vencedores e os revolucionários se viram obrigados a recuar até o Pinheiro Torto, onde atenderam aos feridos e mais tarde rumaram para Soledade. Já os legalistas seguiram o rumo de Cruz Alta. A segunda batalha do Pulador ocorreu em 28, 29 e 30 de junho quando o Cel. Santos Filho (legalista) retornou a Passo Fundo encontrando o comandante Veríssimo (revolucionário) que aqui havia ficado com sua tropa. O número de mortes de ambas as facções, alcançou mais de cinco centenas e cerca de mil feridos.
Hospital onde eram tratados os feridos
Revolta dos Motoqueiros
Poucos anos depois, em 1979, acontece a "Revolta dos Motoqueiros", única rebelião, no Estado, liderada por motociclistas, sob pleno Regime Militar, um jovem motociclista de 17 anos, mecânico de motos conhecido na cidade, Clodoaldo Teixeira, residente na rua Antônio Araújo, 170, esquina da Lava Pés, foi alvejado pelas costas há poucos metros de sua residência depois de desviar de uma barreira policial.
O fato ganhou enormes proporções na comunidade e resultou no incêndio de uma viatura policial e diversos atos de protesto por parte da população, deixando ainda outras duas vítimas fatais.
Quando a justiça saiu às ruas: em 5 de fevereiro de 1979. A história de Passo Fundo é tragicamente marcada pelo assassinato do motociclista Clodoaldo Teixeira por policiais da Brigada Militar. Instigadas pelo espírito de justiça e cansadas da repressão da ditadura, no dia seguinte, mais de 10 mil pessoas seguem o cortejo fúnebre, vão às ruas protestar. A manifestação transformou-se em uma das últimas fortes manifestações populares no Rio Grande do Sul, conhecida como a Revolta dos Motoqueiros. A morte do rapaz provocou verdadeira comoção na cidade. Seu enterro foi acompanhado por aproximadamente dez mil pessoas. Após o sepultamento, no dia 6, a população passou a se manifestar contra a Brigada Militar. Uma viatura foi incendiada na Praça Marechal Floriano. Na frente do CPA/3, na Avenida Brasil, houve um confronto entre os policiais militares e os manifestantes, resultando na morte de Adão Faustino, de 19 anos, e em ferimentos em Joceli Joaquim Macedo, de 17 anos, que viria a morrer dias depois. Foi preciso a intervenção do Exército para apaziguar os ânimos e devolver a tranquilidade e a ordem à cidade.
"O denuncismo e censura nos meios de comunicação de Passo Fundo no período 1964/1978", depois transformada em livro, "a morte do motoqueiro foi uma espécie de grito de liberdade. No enterro dele houve o episódio das motos, que ensurdeceram a cidade. Houve uma tentativa de invadir o quartel da Brigada Militar. Em tempos de ditadura, surpreende uma cidade inteira ter se levantado contra o punho de ferro dos militares e que tenha escrito em letras garrafais: "Brigada não protege, mata!", "Marginais a serviço da sociedade", "Assassinos!"(LEANDRO MALÓSI DÓRO)PROF. JOSÉ ERNANI DE ALMEIDA.
Fotos e fatos do Centenário de Passo Fundo
Gládis Maria Marson - Rainha Nacional do trigo.
Da esquerda para a direita:1)Gercy Rodrigues Alves, 2) Jornalista Glênio Perez, 3) Gládis Marson, 4) Jornalista Kleber Borges de Assis, 5) Sr. Arno Larsen.
Comércio, no Parque do Centenário 20 de outubro.Na época, o prefeito Wolmar Salton pode receber o então vice-Presidente João Goulart, o Governador Ildo Meneghetti, fato que reflete a importância do Município de Passo Fundo à região e ao país, já naquela época como Capital do Planalto Rio-Grandense.
Celebração do 1º Congresso Eucarístico, realizada na Praça Tochetto. 17 de outubro de 1957.Aspecto do Grande Desfile do Centenário com destaque para a banda do Instituto Educacional. 27 de outubro de 1957.
Desfile do Centenário de Passo Fundo 1957
Exposição do 1º Centenário em 1857
O centenário constitui um momento marcante, foram realizadas inúmeras atividades que marcavam os cem anos da cidade. A construção dos pavilhões para a Festa Nacional do Trigo e exposição agroindustrial onde hoje encontra-se a atual sede do poder público municipal (prefeitura e câmara de vereadores) receberam maior destaque. Tasca (2005) publicou um livro para apresentar a história de Passo Fundo, da mesma forma que o progresso e a importância do município parecem uma realidade dada no Atlas (2009), em seu livro, o crescimento da cidade também parece ser um fato natural.
Depois de 100 anos de progresso o ano de 1957 foi efusivamente comemorado pela população passo-fundense. Era o Centenário de Emancipação Política e Econômica do nosso município. A cidade de vestiu de festa e vários eventos marcaram a passagem do Centenário.
HINO DO CENTENÁRIO DE PASSO FUNDO
Hino do Centenário de Passo Fundo
Música: Irene W. Teixeira
Letra: Arthur Sussenbach
Passo Fundo, meu torrão alcandorado,
Simbolizas o progresso em teu perfil!
Há cem anos foste tu emancipado.
Para seres o celeiro do Brasil!
1º Estribilho:
Berço nobre de guerreiros,
Tua história para mim é um relicário!
Pertencer aos teus obreiros,
É uma glória em teu primeiro centenário.
Tuas plagas verdejantes
Teus auri-verdes trigais,
Tuas quedas borbulhantes,
Teus frondosos pinheirais
Tudo indica: avante! avante!
Trabalhemos sempre mais!
Passo Fundo, solo fértil e querido,
És orgulho do meu Rio Grande do sul!
Se Fagundes vivo fosse, embevecido,
Mil louvores renderia ao céu azul!
2º Estribilho:
Meu planalto abençoado,
Como é puro dos teus filhos o amor!
Se tens sido idolatrado,
No futuro inda serás com mais fervor!
Tua indústria florescente,
Teu rebanho, teus ervais,
Tua culta e brava gente,
Teu passado, teus anais,
Tudo indica: para frente!
Trabalhemos sempre mais.
Cento e Cinquenta Anos de Passo Fundo(2007)
"Passo Fundo faz 150 anos. Mais que uma data, é hora de uma reflexão. Que cidade linda nossos antepassados construíram. Que belo exemplo de obra coletiva temos, todos nós, dado ao Rio Grande e ao Brasil, com desenvolvimento, empreendedorismo, passado e futuro. Sim, é para o futuro que Passo Fundo olha, com atenção e com esperança. Nossa cidade será, cada vez mais, referência, pólo, destaque e capital do planalto médio gaúcho. Me orgulho de ser seu representante, mas, acima disso, me orgulho de ser passo-fundense. Parabéns Passo Fundo.Trecho de prefácio escrito pelo deputado Luciano Azevedo
Prefeitura de Passo Fundo disse que pretende realizar um edital para privatizar a área.Reprodução RBS TV / Divulgação
O edital para conceder o Parque Wolmar Salton, também conhecido como Parque da Efrica, para a exploração da iniciativa privada, deve ser lançado em 2025. Contudo, não há uma previsão exata para isso acontecer, disse o Executivo de Passo Fundo. Quem chega no portão principal do parque, encontra o acesso interrompido e o portão acorrentado. Lá dentro é possível verestruturas caídas e vegetação que avança sobre a concha acústica. Além disso, os espaços um dia usados pelos expositores estão em ruínas e apenas as paredes permanecem em pé.
Memória preservada em retalhos
Parte da história dos 150 anos de Passo Fundo, resgatada pelas mãos de 12 artistas plásticas, será mostrada ao público a partir das 19h de hoje (quinta-feira), através da exposição “Passo Fundo em Retalhos”, que acontece na sede social do Clube Caixeiral Campestre, centro.
Prédios históricos, como a igreja da Matriz, Casa do Barão e Moinho, ganharam uma nova leitura através da técnica conhecida como Patchwork.
As imagens são criadas a partir de retalhos costurados sobre o tecido principal, que vem acompanhado de uma manta acrílica de forro e um outro tecido de fundo. Para valorizar os detalhes arquitetônicos das obras, as quilteiras, como são chamadas, se basearam em fotografias da época, muitas delas registradas pelas lentes do fotógrafo Deoclides Czmanski. Fonte: Assessoria de Imprensa-26/07/2007
Hino do Sesquicentenário de Passo Fundo
Memória da Querência - Letra: Máximo Rocha
Quem descobriu foi tropeiros,
O passo no corredor.
Manuel José das Neves,
O primeiro morador.
Depois de emancipada,
E um futuro promissor.
Passo Fundo perdeu força...
No combate do Pulador.
Mas depois dessa batalha.
Seu destino retomou.
Se transformou a cidade,
Que a mãe Preta abençoou.
No grande planalto médio
Que a mãe Preta abençoou.
No grande planalto médio
Este gigante acordou.
E Deus mandou Teixeirinha,
Que ao mundo divulgou.
São cento e cinquenta anos
De gloriosa existência.
Os teus filhos te saúdam
Com muita, muita eloquência.
Quem sai daqui volta logo
Com redobrada tenência,
No sentimento gaúcho
E o amor pela querência.
Passo Fundo é o paraíso
Do turismo cultural.
Da jornada e jornadinha,
Da interação social.
Da mulher linda e vaidosa;
De beleza sem igual.
Do telurismo pampeano.
Da gineteada bagual. “Estribilho”
Do fundo do passo nasceu a história,
E a tua memória viaja pelo mundo.
Marcando passagem em toda a existência.
E essa querência é a minha Passo Fundo
Passo Fundo e sua lenta transformação rumo ao desenvolvimento
Os 160 anos de Passo Fundo,
no Rio Grande do Sul, foi realizada a 15ª Cavalgada
“Abraçando Passo Fundo em seus 160 anos”, que resgatou a história dos tropeiros
que batizaram a região.
Os Três Poderes do Município: Poder Executivo
O município é governado pelo prefeito. Sua função é
executar as leis, administrar o dinheiro arrecadado através de impostos e
taxas, resolver os problemas da comunidade.
O
prefeito é ajudado pelo vice-prefeito, eles trabalham na Prefeitura e são
escolhidos pelo povo, através de eleições, de quatro em quatro anos.
O
prefeito e o vice-prefeito exercem o Poder Executivo, que aprova e executa as
leis do município.
Em 1909, Luiz Ricci iniciou a construção do edifício da Intendência Municipal, solicitado pelo então prefeito Cel. Gervásio Lucas Annes, que havia encomendado o projeto. A obra foi inaugurada em 1911 e custou 34 mil contos de réis. O prédio abrigou a Intendência até 1930, quando houve uma alteração de nomenclatura do Executivo Municipal, que passou a denominar-se Prefeitura Municipal. O órgão público manteve a sede até 1976, quando se passou para um novo local, também na Avenida Brasil.
Em 1994, o prédio sofreu uma obra de refuncionalização, objetivando abrigar o Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS). O museu foi inaugurado em 18 de maio de 1996 e pertencia à Universidade de Passo Fundo (UPF). A primeira diretora foi Roseli Pretto, responsável pela criação do mesmo. Atualmente, o prédio voltou a ser da prefeitura e passa por revitalização.
De acordo com a arquiteta e urbanista Marielen Colpani, é incomum no urbanismo brasileiro, e mesmo latino-americano, que a sede do Executivo não se localize frente à praça principal da localidade, tradicional centro de poder das cidades ibéricas apoiadas no modelo do urbanismo grego-renascentista. Esta distinção no arranjo urbano deve-se à importância histórica da Avenida Brasil, antigo caminho dos tropeiros, atividade que originou a parte urbana do município.
Sede atual da Prefeitura Municipal de Passo Fundo
ANTIGO PORTICO
Antiga sede da prefeitura na despedida do Prefeito César Santos, que foi ovacionado pelo povo. Sonho de todo prefeito ao concluir seu mandato.
Os vereadores compõe a Câmara Municipal, eles também
são eleitos pelo povoe ajudam o prefeito a governar o município. Os vereadores
exercem o Poder legislativo, que é encarregado de fazer as leis do município.
O Juiz
de Distrito trabalha no Fórum e exerce o Poder Judiciário, ele julga se as
pessoas estão cumprindo as leis.
O
município ou os municípios sob responsabilidade de um Juiz de Direito são
chamados comarcas. A prefeitura está dividida em secretarias e o prefeito
escolhe um secretário para secretaria.
Existem nos municípios várias secretarias, todas são encarregadas de atender as necessidades do povo.
O prefeito é eleito pelo voto popular desde o ano de 1881 e já mudou nove vezes o formato do TITULO DE ELEITOR
Titulo de Eleitor e suas mudanças no decorrer dos anos.
1º Título de Eleitor18812º Título de Eleitor1890
3º Título de Eleitor 1904 4º Título de Eleitor 1916
5º Título de Eleitor19326º Título de Eleitor 1945
7º Título de Eleitor 19518º Título de Eleitor 1957
9º Título de Eleitor 1986
Na maioria dos estados já está em uso a identificação pela biometria, 10ª mudança do Titulo de Eleitor
Mais de 129 milhões de eleitores podem se identificar pela biometria nas Eleições 2024
Pessoas com cadastro biométrico na Justiça Eleitoral alcançam 83% do eleitorado total
26/09/2024
Brasil foi o segundo da América Latina a conquistar o
direito ao voto feminino, ficando atrás apenas do Equador.
A fazendeira Alzira Soriano de Souza, em 1928, se
elegeu na pequena cidade de Lajes, cidade pioneira no direito ao voto feminino.
Mas ela não exerceu o mandato, pois a Comissão de Poderes do Senado impediu que
Alzira tomasse posse e anulou os votos de todas as mulheres da cidade isto
porque a participação de mulheres na eleição fora autorizada excepcionalmente
graças a uma intervenção do candidato a presidente da província, Juvenal
Lamartine.
Primeira eleitora e eleita
Também no Rio Grande do Norte foi eleita a primeira prefeita do Brasil. Em 1929, Alzira Soriano elegeu-se na cidade de Lages.
A primeira mulher a ter o direito de votar no Brasil foi Celina Guimarães Viana. E isso bem antes do Código Eleitoral de 1932. Aos 29 anos, Celina pediu em um cartório da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para ingressar na lista dos eleitores daquela cidade. Junto com outras seguidoras, Celina votou nas eleições de 5 de abril de 1928.
Nas eleições municipais do 2016. A cada 10 prefeitos eleitos no 1º turno, apenas 1 é mulher
A primeira mulher Presidenta do Brasil Dilma Vana Rousseff
Dilma Vana Rousseff (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é uma economista e política brasileira, filiada no Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-presidente do Brasil. Em 12 de maio de 2016, foi afastada de seu cargo por até 180 dias devido à instauração de um processo de impeachment que fora movido contra ela. Foi definitivamente cassada em 31 de agosto de 2016, sendo afastada do cargo, porém sem perder o direito de ocupar cargos públicos.
Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia e posteriormente da Casa Civil. Em 2010, foi escolhida pelo PT para concorrer à eleição presidencial, cujo resultado de segundo turno, anunciado em 31 de outubro, tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o mais alto cargo, o de chefe de Estado e chefe de governo em toda a história do Brasil. Em 26 de outubro de 2014 foi reeleita, novamente no segundo turno das eleições.
Nascida numa família da classe média alta, interessou-se pelo socialismo durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964, ingressou então na luta armada de esquerda: pelo que se tornou membro do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e posteriormente da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) – ambas as organizações defendiam a luta armada contra o regime militar. Passou quase três anos em reclusão, de 1970 a 1972, primeiramente pelos militares da Operação Bandeirante (OBAN), no qual sofreu torturas, posteriormente pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto com Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, foi membro fundadora do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou de diversas campanhas eleitorais. De 1985 a 1988, durante a gestão de Alceu Collares à frente da prefeitura de Porto Alegre, foi Secretária Municipal da Fazenda. De 1991 a 1993 foi Presidente da Fundação de Economia e Estatística e foi Secretária Estadual de Minas e Energia entre os períodos de 1993 a 1994 e de 1999 a 2002, durante o governo de Alceu Collares e do sucessor Olívio Dutra. Em 2001 decidiu filiar-se no Partido dos Trabalhadores (PT). Em 2002 participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, foi escolhida para ocupar o Ministério de Minas e Energia.
O povo também deve colaborar para que haja um bom governo.
No município, além dessas autoridades, há outras autoridades como:
Autoridades Religiosas: os padres, os párocos, os pastores, os rabinos. Eles cuidam da parte espiritual.
Autoridades Civis: o juiz de paz que realiza casamentos, o delegado de polícia que cuida da ordem e da segurança.
Autoridades Militares: policiais e militares do exército. Eles procuram manter a ordem e a segurança.
O primeiro acampamento em Passo Fundo foi no antigo estabelecimento pastoril de Faustino Rodrigues da Silva, que se situava no fim da atual rua "Cel. Pellegrino", ficando pelo período de mais de 23 anos nas imediações, onde hoje se encontra o Colégio Tiradentes da Brigada Militar em Passo Fundo.
A Política de Passo Fundo
”A linda história de Passo Fundo registra disputas políticas acirradas, um povo politizado e lideranças de posições firmes e claras, à altura das melhores tradições da política do nosso Rio Grande do Sul. Passo Fundo notabiliza-se por muitos predicados. Há a hospitalidade de sua gente, a beleza e o encanto de suas mulheres, a coragem e o desprendimento de suas lideranças, a força e o entusiasmo de seus empresários e dirigentes, a atração telúrica de suas paisagens e ambientes, a amenidade de seu clima, a fertilidade de seus campos. Tudo o que lá existe, sua gente e suas coisas, faz de Passo Fundo um lugar de insuperável encanto, onde todos os que lá chegam – conforme diz a lenda, enfeitiçados pela água do chafariz da Mãe Preta – querem aqui permanecer e viver.
Mais do que isso, em Passo Fundo as divergências são consideradas como normais e toleráveis. Os antagonismos não se transformam em inimizades irredutíveis. As autoridades eleitas, prefeitos e vereadores, superados os episódios eleitorais, passam a ser respeitadas, estimadas e preservadas pelo povo e por todos, como deve ser do verdadeiro espírito republicano.
É um lugar de convivência fraterna, como deve ser numa verdadeira democracia, onde não deve haver espaço para os ódios, para as vinganças e para as animosidades sem fim. Em nome de todos os homens que foram escolhidos pela população para representar a cidade, é que homenageio a minha terra nesta data importante aqui na Assembleia Legislativa. Parabéns a todos. Parabéns a Passo Fundo.”(deputado Luciano Azevedo)
Galeria de Intendentes e Mandatários que fizeram parte da História de Passo Fundo
Pedro dos Santos PachecoGervásio Lucas Annes/2 Antonio Ferreira Prestes
Guimarães
Benoni Rosado Cesar Santos Daniel Dipp
Dr. Nicolau de Araujo Vergueiro Armando Araújo Annes Arthur Ferreira Filho
Joaquim fagundes dos Reis Henrique Scarpelini Ghezzi/2.Cel. Gervásio Lucas Annes/3
Volmar Salton/2Francisco Antonino Xavier de Oliveira Firmino da Silva Duro
Mario Menegaz/3Edu Villa de AzambujasIvo Pio Brun
Fernando Machado Carrion Osvaldo Gomes/2 Julio Cesar Canfild Teixeira
Airton Lângaro Dipp/3 Luciano Palma Azevedo/2 Pedro Almeida/2
Mandatários
Paço Municipal de Passo Fundo, 1857-2016.
No Império:
1857 Manoel José d’Araújo
07/01/1861 José Joaquim Marques de Souza
07/01/1865
Francisco de Barros Miranda
07/01/1869
João Schell
07/01/1873 Jerônimo Salvinhone Marques
07/01/1877
João Vergueiro
07/01/1881 Francisco Xavier de Castro
07/01/1883 Antônio Ferreira Prestes Guimarães
07/01/1887
João Issler
Na República de 1889 a 1930 República Velha:
15/11/1889 Gabriel Bastos, presidente da Junta Governativa
15/11/1891 José Pinto de Morais, intendente Provisório
01/03/1892 Amâncio de Oliveira Cardoso, presidente da Junta Governativa Federalista
17/06/1892 José Pinto de Morais, intendente
provisório
16/08/1892 Frederico Guilherme Kurtz, primeiro intendente constitucional
17/04/1893 Gabriel Bastos,
intendente
08/1893 João Gabriel de
Oliveira Lima, intendente
16/11/1893 Gervásio Lucas Annes, intendente nomeado
16/11/1896
Gervásio Lucas Annes, intendente eleito
16/11/1904 Pedro Lopes de Oliveira,
intendente eleito/vice:
Gervásio Lucas Annes
16/11/1908
Gervásio Lucas Annes, intendente
eleito/vice: Gabriel Bastos
16/11/1912 Pedro
Lopes de Oliveira, intendente eleito /vice: Gervásio Lucas
Annes
16/11/1916 Pedro Lopes de Oliveira, intendente reeleito/vice:
Gervásio Lucas Annes
16/11/1920 Nicolau de Araújo Vergueiro, intendente eleito/vice: Gabriel Bastos
O povo também deve colaborar para que haja um bom governo.
No município, além dessas autoridades, há outras autoridades como:
Autoridades Religiosas: os padres, os párocos, os pastores, os rabinos. Eles cuidam da parte espiritual Autoridades Civis: o juiz de paz que realiza casamentos, o delegado de polícia que cuida da ordem e da segurança
Autoridades Militares:policiais e militares do exército. Eles procuram manter a ordem e a segurança.
O primeiro acampamento em Passo Fundo foi no antigo estabelecimento pastoril de Faustino Rodrigues da Silva, que se situava no fim da atual rua "Cel. Pellegrino", ficando pelo período de mais de 23 anos nas imediações, onde hoje se encontra o Colégio Tiradentes da Brigada Militar em Passo Fundo.
Pesquise o nome e cole as fotos dos três últimos prefeitos:
Nome do Prefeito:
Vice-prefeito:
Presidente da Câmara de Vereadores:
Juiz de Direito:
Promotor Público:
Delegado de Polícia:
1.Quem foi o primeiro prefeito de Passo Fundo?
2.Quem é o atual prefeito?
3.Entre o primeiro e o último prefeito, quantos outros governaram Passo Fundo?
4.Quem era o prefeito quando você nasceu?
5.Quem era prefeito quando você começou vir para escola?
6.Qual foi sua primeira escola?
Poder Legislativo de Passo Fundo
A primeira Câmara de Vereadores em 1857 foi composta Por:
Manuel José Araújo (Presidente);
Joaquim Fagundes dos Reis;
Antonio de Mascarenhas Carmello Junior;
Manoel da Cruz Xavier;
José Joaquim de Oliveira;
Antonio Ferreira de Mello Pinheiro;
José Ignácio do Canto Landim.
ATAda instalação e posse da Câmara Municipal
na nova villa de Passo Fundo
Anno do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil e oicentos e cincoenta e sete trigésimo sexto do da Independência e do Império aos sete dias do mês de Agôsto de mil oitocentos cincoenta e sete do dito anno nesta Villa de Nossa Senhora da Conceição Apparecida do Passo Fundo, Comarca de São Borja Província de São Pedro do Rio Grande do Sul nos Paços da Câmara Municipal da Villa de Cruz Alta o Capitão Lucio Alves de Castro commigo Secretário da Câmera da mesma Villa abaixo nomeado para o fim de instalar e dar posse a nova Câmara Municipal desta Villa, segundo foi determinado por portaria de Sua. Exa. o Senhor presidente da Provincia datada de três de Fevereiro do corrente anno, que manda proceder as eleições para vereadores da nova Villa, e bem assim que fosse executada a Lei de nº trezentos e quarenta de 28 de Janeiro do corrente anno pela qual a Assembléia Legislativa Provincial elevou a cathegoria de Villa a Freguezia do Passo Fundo com os limites que tinha quando freguezia, e todo o território da nova Freguezia da Soledade, segundo he expresso no artigo segundo da referida Lei, ficando assim devidido os limites desta Villa com o município da Cruz Alta; reunidos os Vereadores Senhores Manoel José de Araújo, Joaquim Fagundes dos Reis, Antonio de Mascarenhas Camello Junior, Manoel da Cruz Xavier, e Cezario Antonio Lopes como Vereador Suplente no empedimento dos proprietários José Joaquim de Oliveira, Antonio Ferreira de Mello Pinheiro, e José Ignácio do Canto Landim que participarão não poder comparecer para prestarem juramento por imcommodos de saúde que privarão de poder assistir na presente sessão, Segundo dispõe o Decreto de 13 de Novembro de 1832 passou o presidente a deferir o juramento dos Santos Evangelhos em hum Livro delles em que puzerão suas mãos direitas sob cargo do qual lhes encarregou que desempenham-se as obrigações de Vereadores da Câmara Municipal da Villa do Passo Fundo; de promoverem quanto em si couber, os meios de sustentar a felicidade pública segundo he prescrito no artigo dezecete do referido Decreto, e deo posse aos Vereadores pela maneira acima dito. E para constar mandou o presidente lavrar o prezente auto de juramento e posse que assignou com a nova Câmara, fazendo-se público por Editais para que conste. E eu MANOEL DA ASSUNMPÇAO E SI LVA Secretário da Câmara Municipal da Villa Cruz Alta o escrevy.
LUCIO ALVES DE CASTRO - Pre. da Câmara da Cruz Alta
MANOEL JOSÉ DARAUJO
JOAQUIM FAGUNDES DOS REIS
CEZARIO ANTONIO LOPES
MANOEL DA CRUZ XAVIER
ANTONIO DE MASCARENHAS CAMELLO JUNIOR
Fila para votar em eleições de Passo Fundo na sede da Prefeitura
Histórico da Câmara de Vereadores
A primeira Câmara Municipal de Vereadores de Passo Fundo foi criada e instalada durante o período Imperial em 07 de agosto de 1857, tendo como presidente Manoel José De Araújo. O Estado Novo cortou uma tradição mantida há mais de 04 séculos de eleição do governo municipal, mas 10 anos depois ela foi restaurada, pois Prefeitos e Vereadores voltaram a ser eleito pelo povo, o que ocorreu em 1947, quando foi presidente da Câmara Municipal de Passo Fundo, o Vereador Elpídio Fialho.
A partir de 1967, com a reforma constitucional, várias inovações ocorreram, algumas incluindo cassações de direitos políticos, restrições a atribuições da Câmara Municipal, que na década de 70 começaram a ser desenvolvidas a ela. Com a instalação da Nova República, surgiu a esperança de que as prerrogativas das Câmaras seriam devolvidas, pois teve início os debates em torno da nova Constituinte e com ela a autonomia do Município.
Com a constituição promulgada em 05 de outubro de 1988, o Município passou a contar com receita própria, e também a integrar a Federação. A Câmara recuperou suas prerrogativas: entre elas a realização de emendas, bem como, autonomia para adotar iniciativas populares.
Atualmente, a Câmara Municipal de Passo Fundo conta com absoluta independência em relação ao Poder Executivo, inexistindo entre qualquer relação de submissão, seja administrativa ou política. Existe sim, um entrosamento, e inter-relacionamento entre os dois órgãos no sentido de dar apoio a toda iniciativa que beneficia a comunidade.
A composição das Câmaras Municipais é estabelecida pela Constituição Federal que estabelece suas atribuições e poderes, também estabelece o número de vereadores que varia de município para município de acordo com o número de habitantes..
Compete a Câmara Municipal:
-Elaborar Leis Municipais(Função Legislativa);
-Tomar deliberações(Função Deliberativa);
-Fiscalizar atos do Executivo(Função Fiscalizadora);
-Julgar(Função Julgadora). Toque Feminino na Câmara de Passo Fundo
A principal função do Poder Legislativo Municipal, que é formado pelos vereadores, é legislar, isto é, fazer as leis do município. Mas, existem muitas outras funções, também importantes. O Vereador, como agente político, acaba tomando a forma de um guardião da sociedade. Suas atribuições não se limitam às sessões da Câmara. Ele deve estar disponível para ver o ouvir permanentemente a sociedade e conhecer bem todos seus problemas na busca de soluções viáveis.
Nos últimos dois mandatos, (2005 a 2008 e 2009 a 2012), o legislativo foi formado por 14 e 12 vereadores respectivamente. A redução ocorreu em 2004, a partir da resolução 21.702/2004, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que impôs, em todo o Brasil, a adequação no número de cadeiras nas Câmaras Municipais. Municípios com população inferior a um milhão de habitantes teriam de seguir a faixa mínima de nove e a máxima de 21 vereadores. A decisão cortou cerca de oito mil vagas em todo o Brasil. A mudança, ampliando novamente o número de cadeiras, ocorreu em 2009, a partir da Emenda Constitucional, nº 58, a qual prevê 21 vagas para municípios de mais de 160 mil habitantes. Em outubro do ano passado, o legislativo de Passo Fundo aprovou por unanimidade, a emenda à Lei Orgânica ratificando esta ampliação.Créditos: Gerson Lopes/ON
Pesquise:
Presidente da Câmara:
Vice-presidente da Câmara:
1º secretário:
2º secretário:
3º secretário:
4º secretário:
1.Pesquisar o nome do secretário Municipais da:
Secretário de
Educação-
Secretário de
Finanças-
Secretário do
Interior-
Secretário do
Meio Ambiente -
Secretário de
Saúde-
Secretário de
Gabinete-
Secretário de
Habitação-
Procurador Geral do Município-
Secretário de
Planejamento-
Secretário de
Obras-
Secretário de
Segurança Pública -
2.Quantos prefeitos Passo Fundo já teve?
3.Quantos e que foram reeleitos?
4.Quem era o prefeito no ano em que você nasceu?
5.Nome do prefeito do ano em você ingressou na
escola?
6.Quais os prefeitos que foram homenageados com nome
de escolas?
Poder Judiciário
Sobre o Poder Judiciário
O estado brasileiro é soberano e composto por três Poderes que desempenham determinadas funções. A Constituição Federal define quais são esses Poderes, independentes e harmônicos entre si: Executivo, Legislativo e Judiciário.
As funções do Poder Judiciário são desempenhadas por seus órgãos, nas esferas federal e estadual, em primeiro e segundo graus de jurisdição. Na esfera estadual, o Poder Judiciário do Rio Grande do Sul é composto por: Tribunal de Justiça; Tribunal Militar do Estado; Juízes de Direito; Tribunais do Júri; Conselhos da Justiça Militar; Juizados Especiais; Pretores e Juízes de Paz. Missão De acordo com o fundamento do Estado, o Poder Judiciário tem a Missão de, perante a sociedade, prestar a tutela jurisdicional, a todos e a cada um, indistintamente, conforme garantida na Constituição e nas leis, distribuindo justiça de modo útil e a tempo.
Os Símbolos Municipais
Para representarmos as palavras, usamos as letras, para representarmos a Pátria, usamos símbolos. Os símbolos do Município de Passo Fundo são:
O Brasão - A Bandeira - O Hino
O Brasão de Armas é um escudo português dividido em
quatro partes e tendo em cima uma coroa separada por um listel vermelho onde se
lê: Passo Fundo.
No 1º com fundo amarelo, está representado por um
pinheiro, lembrando a cultura do pinho e a indústria da madeira.
No 2º
com o fundo verde, apresenta uma espiga de trigo simbolizando a fertilidade do
solo e o cultivo deste cereal.
No 3º
se projeta, sobrepostos, os símbolos da indústria e do comércio, com um fundo
laranja.
No 4º
com fundo azul, iluminado por um quarto de sol, mostra um livro aberto, branco,
ostentando as letras gregas Alfa e Omega, tendo abaixo a data de 1950, ano da
criação do ensino superior.
Sob o escudo um listel vermelho com os seguintes
dizeres:
Copie-os no retângulo:
Observe e pinte nas cores utilizadas
A Bandeira
É bipartida horizontalmente. A superior azul e a inferior verde, tendo no centro um Brasão.
Pinte a Bandeira com as cores que foram informadas
Trabalho - Fraternidade - Progresso Galeria dos Secretários de Educação de Passo Fundo
Antonio Donin Edy Zimermam da Silva
Welcy Nascimento Marília Mattos Dorlei Carlos Spessatto
Santo Olavo Misturini Antonio Kurtz Amantino Neusa Rocha
Elydo Alcides Guareche Vera Vieira Edemilson Brandon
Jorge Tomé Adriano Canabarro Teixeira
Educação
A taxa de analfabetismo, em torno de 2,18%, é inferior à taxa média do Brasil, de aproximadamente 11,40% (PNAD/2004).
A Universidade de Passo Fundo é conhecida nacionalmente, e é nela que se realizam, a cada dois anos, as Jornadinhas e as Jornadas de Literatura, e trazem de diversas partes do mundo autores de livros importantíssimos.
Eu vivi isso.
Em 1984, foi realizado o primeiro concurso público para o magistério municipal de Passo Fundo. Antes deste período os profissionais da educação eram contratadas pela CLT, de acordo com a necessidade. O professor de “primário” currículo, trabalhava com as cinco turmas ao mesmo tempo, na mesma sala de aula a 1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª série eram acomodadas na mesma sala e único recurso disponível, era um pequeno quadro verde e giz. Não havia mimeográfo ainda. Não havia material didático fornecido pelos órgãos municipais, com exceção de uma cartilha para alfabetização em preto e branco, papel jornal, mais conhecida como Olavo e Élida. Mais tarde, esse aglomerado de turmas recebeu o nome de multisseriadas. Era um recurso para atender o interior, mas também era utilizado em escolas no perímetro urbano.
Não havia merenda nas escolas, cada um levava seu lanche, nem zeladora para limpeza, que era executada pela própria professora com ajuda de algumas alunas voluntárias, ou não, depois do horário de aula. Não havia ônibus escolar para transportar os alunos, independente da distância. As provas não eram elaboradas pela professora, eram enviadas pela prefeitura municipal no final do ano, e depois de corrigidas e com notas, eram passadas para uma grade e devolvidas na prefeitura para a Coordenadora da Dimep (Divisão de municipalização do ensino Municipal), na época da ditadura militar.
Um outro detalhe que não devemos esquecer é que não havia data para o pagamento dos salários, era avisado pela rádio local, o dia do pagamento do mesmo, pois não era mensal, as vezes chegava a ser semestral, e nem sempre era recebido o total devido. E era feito na própria prefeitura municipal. Nos anos 70, 71 ainda era comum isso acontecer, as mais necessitadas, que dependiam de passagens de ônibus, buscavam vales neste intervalo.
A situação dos professores era tão precária, que foi instituído um uniforme para não envergonhar a mantenedora, no dia do recebimento do salário, ou a sua ida a prefeitura por qualquer outro motivo. O uniforme era composto por uma saia justa até os joelhos e um casaco marrom, de tergal, com blusa amarela clara de tecido volta ao mundo, com peito enfeitado com renda da mesma cor. E assim a vida seguia.
Estátua com sucatas de ferro em homenagem a Victor Mateus Teixeira
A música Gaúcho de Passo Fundo foi adotado com um Segundo Hino da Cidade
Gaúcho de Passo Fundo
Me perguntaram se eu sou gaúcho Está na cara repare o meu jeito Eu sou gaúcho lá de Passo Fundo E trato todo mundo com o maior respeito /:Mas, se alguém me pisar no pala Meu revólver fala e o bochincho está feito:/ Não sou nervoso e nem carrego medo Eu me criei sem conhecer remédio Eu meto os peito em qualquer fandango Mas quando em me zango até derrubo prédio /:Eu sou gaúcho e se me agride eu tundo Sou de Passo Fundo do Planalto Médio:/
Me perguntaram, qual era a razão
De ter orgulho em ser passo-fundense
Eu respondi sou da terra do trigo
Tenho um povo amigo e quando luta vence
/:É um pedaço do Rio Grande amado
Orgulho ao Estado e o povo rio-grandense:/
Já respondi a pergunta seu moço
Me dá licença vou encilhar o cavalo
Brasil afora, atravessei os estados
Troteando apressado, vou tirando o talo
/:Pra ver as prendas mais lindas do mundo
Chega em Passo Fundo no cantar do galo.
Biografia: Vitor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, que, para nós, foi mais que um cantor e compositor. Não sendo passo-fundense, Teixeirinha apaixonou-se pela cidade e imortalizou Passo Fundo em versos cantados há décadas por milhões de pessoas no Brasil e no exterior na insuperavelmente célebre Gaúcho de Passo Fundo música-símbolo do nosso Município, cantada hoje aqui pelo nosso brilhante coral da universidade.
O grande cancioneiro Vitor Matheus Teixeira (Teixeirinha), que levou o nome de Passo Fundo além das fronteiras através da música "Gaúcho de Passo Fundo.
Porto Alegre é a Capital do Estado do Rio Grande do Sul Provincia de São Pedro
Nela reside o governador do Estado Capital Porto Alegre, Palácio Piratini.
Recorte e cole a foto do governador anterior e atual e escreva seus respectivos nomes:
Brasil de Todas as Faces
Passo Fundo de todas faces
O Brasil é uma repúblicafederativa formada pela união de 26 estados federados e pelo Distrito Federal. A sua capital é Brasilia, onde está a sede do governo. O atual presidente do Brasil é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O país conta 5.564 municípios, 183.987.291 habitantes, bem como uma área de 8.514.876, 599 km2, o qual equivale a 47% do território sul-americano. Em comparação com os demais países do globo, dispõe do quinto maior contingente populacional e da quinta maior área. O Brasil faz parte do Mercosul.
Oitava maior economia do planeta e maior economia
latino-americana, o Brasil tem hoje forte influência internacional, seja em
âmbito regional ou global. O País possuí entre 15 a 20% da biodiversidade
mundial, sendo exemplo desta riqueza a Floresta Amazônica, com 3,6 milhões de
quilômetros quadrados.
É pólo em saúde contando com um dos mais modernos centros médicos do sul do Brasil. O Hospital São Vicente de Paulo conta com o 3º maior e mais moderno centro de Radiologia e Radioterapia do sul Brasileiro. Possui, também, o único Banco de Tecido Ósseo do Rio Grande do Sul.
A cidade é considerada pólo emergente em produção de software. Em 2008, a maior indústria de Biodiesel da América Latina. Passo Fundo é também considerada a capital nacional da Literatura, desde janeiro de 2006. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cada habitante lê cerca de seis livros por ano – uma das maiores médias do Brasil (cerca de 3 por habitante) e superior ao Rio Grande do Sul. A taxa de analfabetismo, em torno de 3,56%, é inferior à taxa média do Brasil, que é de aproximadamente 11,40% .
A População de Passo Fundo
Gentílico
- passo-fundense
Chama-se população, ao conjunto das
pessoas que moram num mesmo município ou região. Ao cabo Neves, cabem as honras
de ser o 1º morador passo-fundense.
Os moradores da zona rural formam a
população rural. Muitas vezes, as pessoas que moram no campo mudam para a
cidade em busca de trabalho e de lugar para morar e com isso a população da
cidade cresce muito.
Às vezes, as pessoas não conseguem
arrumar empregos e acabam morando nas favelas. Algumas pessoas moram no
município desde que nascem. Outras vieram mais tarde. Elas vieram de municípios
vizinhos ou de lugares distantes. As pessoas que chegam de outros municípios e
de outros estados chamam-se Migrantes.
As pessoas que chegam de outros países
chamam-se Imigrantes.
Dados Estatísticos
População estimada 2024
214.564
População 2010
184.826
Área da unidade territorial (km²)
783,421
Densidade demográfica (hab/km²)
235,92
Código do Município
4314100
Gentílico
passo-fundense
Base Econômica - agropecuária, mecânica, vestuário, alimentos e indústria de óleos.
Estatísticas do Registro Civil 2010 de Passo Fundo (RS)
Informações
Casamentos registrados no ano:
761 casamentos
Nascimentos:
Registrados no ano da pesquisa:
Nascidos vivos registrados nesse munícipio:
3.189 pessoas
Nascidos vivos onde a residência da mãe é nesse munícipio:
2.623 pessoas
Ocorridos no ano da pesquisa:
Nascidos vivos no munícipio de residência da mãe:
2.584 pessoas
Nascidos vivos em hospitais:
2.582 pessoas
Óbitos:
Registrados nesse munícipio:
2.409 pessoas
Óbitos em hospitais:
2.150 pessoas
Onde a residência do falecido é esse munícipio:
1.276 pessoas
Óbitos de menores de 1 ano:
19 pessoas
Óbitos fetais:
23 pessoas
Separações e divórcios:
Separações judiciais concedidas em 1ª instância:
104 separações
Divórcios concedidos em 1ª instância:
189 divórcios
Separações por escritura pública - tabelionatos de notas:
18 separações
Divórcios por escritura pública - tabelionatos de notas:
139 divórcios
Síntese das Informações de Passo Fundo (RS)
Informações
Área da unidade territorial:
783,42 Km²
População residente:
184.826 pessoas
População residente alfabetizada:
164.179 pessoas
Eleitorado:
124.528 Eleitores
Nascidos vivos e registrados nesta cidade:
3.189 pessoas
População residente por sexo:
População residente de Homens:
88.050 pessoas
População residente de Mulheres:
96.776 pessoas
População residente por cor ou raça:
População residente - Branca:
153.732 pessoas
População residente - Preta:
4.607 pessoas
População residente - Parda:
25.733 pessoas
População residente por rendimento:
Rendimento nominal mensal até 1/4 do salário mínimo:
1.066 pessoas
Rendimento nominal mensal de mais de 30 salários mínimos:
324 pessoas
Domicílios particulares permanentes:
61.744 domicílios
Domicílios com abastecimento de água:
58.571 domicílios
Domicílios com energia elétrica:
61.609 domicílios
Informações sobre Ensino:
Matrículas - Ensino fundamental:
26.725 Matrículas
Matrículas - Ensino médio:
7.041 Matrículas
Docentes - Ensino fundamental:
1.390 Docentes
Docentes - Ensino médio:
522 Docentes
Informações econômicas:
PIB per capita a preços correntes:
18.789,24 Reais
Receitas orçamentárias realizadas - Correntes:
22.546.555.603 Reais
Despesas orçamentárias empenhadas - Correntes:
17.769.862.429 Reais
Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM:
3.614.220.766 Reais
Número de empresas locais:
9.207 empresas
Pessoal ocupado total:
58.561 Pessoas
Informações sobre endereços:
Total de endereços urbanos:
74.995 endereços
Total de endereços rurais:
2.001 endereços
Estabelecimentos na cidade:
Total de estabelecimentos de ensino:
161 estabelecimentos
Total de estabelecimentos de saúde:
202 estabelecimentos
Estabelecimentos de Saúde SUS:
65 estabelecimentos
Cadastro Nacional de endereços de Passo Fundo (RS)
Informações
Total de endereços:
76.996 endereços
Endereços por tipo:
Endereços urbanos:
74.995 endereços
Endereços rurais:
2.001 endereços
Situação do endereço:
Endereços sem numeração:
6.028 endereços
Endereços sem identificação de número:
68.561 endereços
Endereços com coordenadas coletadas:
1.277 endereços
Total de domicílios:
68.410 domicílios
Domicílios particulares:
68.289 domicílios
Domicílios coletivos:
121 domicílios
Total de estabelecimentos:
8.174 estabelecimentos
Total de estabelecimentos agropecuários:
87 estabelecimentos
Total de estabelecimentos de ensino:
161 estabelecimentos
Total de estabelecimentos de saúde:
202 estabelecimentos
Total de estabelecimentos de outras finalidades:
7.724 estabelecimentos
Total de edificações em construção:
1.428 edificações
Pecuária 2010 de Passo Fundo (RS)
Informações
Efetivo dos rebanhos:
Bovinos:
15.513 cabeças
Eqüinos:
342 cabeças
Bubalinos:
135 cabeças
Asininos:
-
Muares:
-
Suínos:
2.912 cabeças
Caprinos:
116 cabeças
Ovinos:
3.100 cabeças
Galos frangas frangos e pintos:
626.400 cabeças
Galinhas:
94.575 cabeças
Codornas:
-
Coelhos:
102 cabeças
Produção:
Vacas ordenhadas:
7.756 cabeças
Ovinos tosquiados:
2.635 cabeças
Leite de vaca:
32.575 Mil litros
Ovos de galinha:
1.467 Mil dúzias
Ovos de codorna:
-
Mel de abelha:
62.000 Kg
Casulos do bicho-da-seda:
-
Lã:
7.905 Kg
Atividades: Copie completando o ........por uma das palavras do quadro:
População – zona rural – zona urbana
1.O conjunto das pessoas que moram em um município formam a ...........do município.
2.Os moradores da ........................................formam a população urbana.
3.Os moradores da ....................................... formam a população rural.
Responda com atenção:
1.Quem foi o primeiro morador passo-fundense
2.Você é descendente de imigrante?.
3.Em que município você nasceu?.
4.Por que as pessoas que moram no campo estão mudando para a cidade?
Elementos Naturais do Município:
Geografia é a ciência que estuda a Terra. A Geografia é muito importante para que possamos entender a organização do espaço em que vivemos e contribuir para que a natureza seja respeitada. O Brasil e a América do Sul
O Brasil localiza-se no continente americano, na América do Sul.
Ele é o maior país sul-americano, em área e em população.
O continente americano é formado pela América do Norte, América Central e América do Sul. Continente é uma vasta extensão de terras não cobertas pelas águas.
Os continentes são: Europa, Ásia, África, América, Oceania e Antártida.
Passo Fundo apresenta clima do tipo subtropical úmido e variedade específica subtropical. Desta forma, o clima local é descrito como subtropical úmido, com chuvas bem distribuídas durante o ano. A cidade, por se encontrar nas áreas mais altas e serranas da região, tem como temperatura média anual 16C°, podendo sofrer com fenômenos quase que desconhecidos do Brasil, como neve, chuva congelada e geadas de congelamento (negra). Os invernos são frios e rigorosos, com ocorrências de geadas severas e freqüentes (temperatura média superior a 3°C e inferior a 12,7°C) madrugadas geladas e neve ocasional. Devido ao vento Minuano, ou cortante, nome dado à corrente de ar frio de origem polar (massa de ar polar atlântica) de orientação sudoeste, as sensações térmicas variam entre -5C° e até -10C°. As primaveras têm temperaturas bem variadas, com tardes quentes, variando entre 24C° e 30C°, e manhãs e noites moderadamente frias. São comuns dias frios, devido ao avanço de frentes frias, o que dá à estação um toque de inverno. Nos verões, as temperaturas mais altas ocorrem em janeiro, quando os termômetros chegam a atingir 31C°, proporcionando ótimas condições climáticas. Não há ocorrência de seca.
O tempo varia muito: uns dias faz frio, outros faz calor, às vezes venta, outras não se sente nem a mais leve brisa, certos dias chove e depois fica mais fresco.
A sucessão dessas variações do tempo num determinado lugar, durante um certo período, constitui o clima desse lugar.
O clima influi na agricultura, na alimentação, no vestuário, na habitação, nos usos e costumes dos habitantes de uma localidade.
O nosso clima é subtropical e percebe-se as quatro estações do ano, de maneira especial o inverno e o verão.
No inverno faz muito frio, o termômetro chega a registrar graduações negativas, isso, porque PF está a 687 metros de altitude. Em muitas manhãs o município amanhece branco devido a formação de geadas. Também sopra um vento forte e frio que é conhecido como vento Minuano.
No verão é quente o sol forte e a temperatura chega a 33º, os dias são claros e bonitos, as noites frescas e estreladas.
Atividade:
Desenhe o trajeto que você faz de casa para escola e escreva o que você no trajeto.
Responder:
1.O que é clima?
2.No que o clima influi?
3.Como é clima em nosso município?
4.Como se chama o vento frio e forte que sopra em Passo Fundo?
5.Quais são as estações do ano?
6.Qual a estação que você mais gosta? Por quê?
7.A que altitude fica Passo Fundo em relação ao nível do mar?
8.Quais as estação inteiras que nos acompanham no ano letivo?
Neve em Passo Fundo Praça Marechal Floriano 1965
A Vegetação do Município
Na vegetação, predominam campos abertos com matas nativas do tipo floresta subtropical com araucária. Os solos são derivados de derrame basáltico, profundos e bem drenados, pertencentes ao grupo Latossolo Vermelho, argiloso.
Vegetação é o conjunto das plantas que crescem naturalmente numa região. As plantas são muito importantes para as pessoas, pois fornece alimentos, madeiras, o oxigênio que purifica o ar que respiramos.
A vegetação predominante no município desde sua origem formam os pinheiros e os ervais. Existia muitas árvores frutíferas como: o ariticum, goiabeira, pitangueira, jaboticabeira, etc.
Atualmente, a vegetação é bastante reduzida, com pequenas matas. Em algumas áreas encontra-se o pinheiro e nos campos a barba de bode.
O reflorestamento, grandes plantações de árvores feitas pelo homem, vem sendo preocupação das autoridades municipais desde 1916, quando na Praça Tamandaré foram plantadas várias árvores, entre elas os plátanos.
Distante 25 Km. da cidade o municipio de Mato Castelhano(antigo distrito de Passo Fundo), existe um Parque florestal que pertence ao IBDF. A reserva é extensa tendo um viveiro com 40.000 mudas anuais, para serem replantadas.
A preocupação com a preservação do meio ambiente intensifica em nosso município. Existem vários grupos ecológicos, um deles é o Sentinela dos Pampas.
1.O que é vegetação?
2.O reflorestamento é importante? Por quê?
3.O que significa IBDF?
4.Como você percebe a preocupação das autoridades e dos passofundenses com o reflorestamento?
Relevo de Passo Fundo
O relevo é ondulado e suave ondulado, formado por elevações com longos pendentes que criam depressões fechadas (coxilhas). O município de Passo Fundo tem como pressuposto a localização geográfica estratégica do Município, como divisor das grandes bacias hidrográficas do Uruguai e do Atlântico Sul e integrante das Bacias Hidrográficas do Alto Jacuí, Passo Fundo, Várzea, Apaue-Inhadava e Taquari-Antas.
Relevo: solos derivados de derrame basáltico, profundos e bem drenados, pertencentes ao grupo Latossolo Vermelho, argiloso. Possui terras facilmente corrigíveis com adubos e fertilizantes.
A paisagem natural é formada por planalto, planície, montanha, rio, riacho, lago, lagoa, serra, depressão e ilha.
Em relação ao nível do mar, PF está a 687 metros de altitude. Andando pelo município percebemos que não há morros e montanhas, apenas pequenas ondulações.
Passo Fundo está localizado na região do Planalto Médio.
Responda:
1.Como é o relevo do município de Passo Fundo
2.O que é um planalto?
3.Desenhe um planalto; Planície Montanha; Rio; Lagoa; ilha no verso:
4. Procure no dicionário o significado das palavras abaixo:
planície –
planalto –
relevo -
Hidrografia do Município de Passo Fundo
Hidrografia é o conhecimento do conjunto das águas correntes ou estáveis de uma região. O rio é uma corrente de águas doce que se dirige para um lago, para o mar ou para outro rio. O lugar onde nasce o rio chama-se nascente. Chamamos de foz o lugar onde o rio lança suas águas. O lugar onde corre o rio é chamado leito. E as margens são as terras banhadas pelas águas dos rios. Afluentes são os rios que desembocam em outros rios.
Nascente do Rio JacuiPasso Fundo
Águas Emendadas de Passo Fundo
Na divisa de Passo Fundo e Mato Castelhano, localidade Povinho Velho é onde se divide as águas de duas regiões hidrográficas e quatro bacias hidrográficas. O local é a nascente mais alta do rio Jacuí (Bacia do Alto Jacuí, Região Hidrográfica do Guaíba). Foto: Paulo Fernando Cornélio-GESP
Municípios inseridos total e parcialmente:
Faxinalzinho, Entre Rios do Sul, Ponte Preta,Campinas do Sul, Jacutinga, Paulo Bento, Quatro Irmãos, Ipiranga do Sul, Entre Rios do Sul, Ponte Preta Erval Grande, São Valentin, Barão de Cotegipe,Erechim, Erebango, Estação, Sertão, Coxilha, Passo Fundo, Pontão, Ronda Alta, Três Palmeiras, Trindade do Sul, Gramado dos Loureiros, Nonoai - Revista de Pesquisa e Pós Graduação – Santo Angelo, 2003.
Os rios estreitos e rasos são conhecidos como córregos ou ribeirões.
Lago é uma porção de água cercada por terra.
Oceano é uma grande extensão de água salgada. Os lugares banhado pelos oceanos chama-se litoral ou costa.
Os rios ajudam a vida do homem maneiras. Como vias de transportes, servem para o fornecimento de energia elétrica. Irrigam as terras fornecendo peixes.
Praticam-se esportes aquáticos e passeios nos rios. Fornecem água para abastecimento da população. Recebem águas servidas das cidades e das indústrias.
Chamamos de bacia hidrográfica as terras banhadas por um rio e seus afluentes.
Os rios são muito importantes porque escoam as águas de uma região, servem para fornecer água às populações e animais, fornecem peixes, servem para navegação, são usados para irrigar plantações, produzir energia através de usinas hidrelétricas, são usados para lazer...
Os rios podem trazer problemas, pois quando chove demais, eles inundam cidades e campos, destruindo casas e plantações.
Num rio podemos considerar: as nascentes, o leito por onde as águas correm, os afluentes e subafluentes, a confluência – lugar onde um rio se encontra com outro rio, a foz – lugar onde desemboca no mar.
Representação Cartográfica da Hidrografia de Passo Fundo
Muitas vezes as pessoas poluem as águas dos rios, jogando lixo, despejando produtos químicos, desmatando as suas margens.
A hidrografia do município constitui-se dos seguintes cursos d´água: Rio Passo Fundo, Rio Taquari, Rio Jacui, Rio da Várzea, Arroio Miranda, Arroio Pinheiro Torto, Arroio Passo Herval, Arroio Chifroso, Arroio Conceição, Arroio Engenho Velho, Arroio Antônio e as barragens de Capingui, Ernestina e Córrego Monjolinho.
O município de Passo Fundo tem como pressuposto a localização geográfica estratégica do Município, como divisor das Grandes Bacias Hidrográficas do Uruguai e do Atlântico Sul e integrante das Bacias Hidrográficas do Alto Jacuí, Passo Fundo, Várzea, Apaue-Inhadava e Taquari-Antas.
Bacia do Rio Passo Fundo
É nas terras de Passo Fundo que nascem as águas que abastecem 61% dos municípios de todo o Estado e que são responsáveis diretas pelo desenvolvimento de 302 dos 496 municípios gaúchos. A localidade de Povinho Velho, no interior da cidade, é o berço de cinco das 25 bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul: entre Passo Fundo e Mato Castelhano, existe uma área de pequenas nascentes que são formadoras das bacias dos Rios Passo Fundo, Alto Jacuí, Apuaê-Inhandava e Taquarí-Antas.
Conforme dados colhidos junto ao plano ambiental municipal de Passo Fundo, o Rio Passo Fundo tem sua origem no distrito de Povinho Velho, possuindo uma extensão total dentro de nosso município, de 52,5 km, sendo 48,6 km de extensão em área não urbanizada e 3,9 km de extensão no perímetro urbano.
Segundo a resolução nº 20, do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA, são definidas nove classes segundo o uso a que se destinam as águas. A água do Rio Passo Fundo é classificada como classe 3, sendo destinada ao abastecimento doméstico, irrigação de culturas e dessedentação de animais.
As indústrias e os esgotos não são os únicos responsáveis pela poluição, pois a população de nossa cidade esquece a importância do Rio Passo Fundo, depositando de forma descontrolada dejetos de toda a natureza. Os resultados desta ação impensável, são principalmente as enchentes. Com a grande quantia de dejetos, os canais de drenagem, isto é, onde o rio passa pela nossa cidade, acabam ficando entupidos e causando inundações em dias de chuvas fortes.
Para evitar que isto ocorra, se faz necessário a limpeza adequada e implantação de educação ambiental por parte dos órgãos públicos, bem como, a formação de consciência ecológica no sentido de valorizar e preservar o Rio Passo Fundo.
Passeio cultural:
Visitar a nascente do Rio Passo Fundo:
Complete:
1.Os rios são importantes porque
2.Os principais rios de Passo Fundo são
3.Por que alguns rios são poluídos
4.Escreva com estão as condições do Rio Passo Fundo
5.Escreva o que esses nomes significam:
Foz
Leito
Afluente
Rio principal
Margens Bacia hidrográfica
A fauna
passo-fundense
A fauna
silvestre passo-fundense também era riquíssima.
O mesmo
historiador Francisco Antonino Xavier e Oliveira, que a conheceu ainda
bastante
preservada, destaca os seguintes animais, entre os mamíferos: o bugio, o mico, o
macaco, a irara, o guaraxaim, o mão-pelada, a lontra, o coati, a ariranha, o
zorrilho, araposa, a raposa-d’água, o cateto, o porco-do-mato, o tamanduá-mirim,
o tamanduá-ban- 150 Momentos mais importantes da história de Passo Fundo 61deira,
a cotia, a paca, o preá, o coelho, a lebre, o rato do campo e do banhado, o morcego,
a capivara, a anta, o guará, o gato-do-mato, a jaguatirica, o leão-baio, o
leão-de-cara-rajada, o tigre-pintado e o preto, o cervo e os veados branco, pardo,
virá e bororó e os tatus etê, mulita, canastra e do rabo mole. Entre as aves
silvestres, podiam ser encontrados, o corvo-rei, o corvo-comum, o caburé, o
carancho, o gavião, a coruja, o corujão, o penacho, o quiri-quiri, o tesourão e
o urutaguá, todos rapineiros; o tucano e diversos tipos de pica-paus; o
periquito, o maracanã, a tiriva, a baitaca e o araguari; o suruquá, o
sangue-de-boi, o pirro, a andorinha, a noturna,
o
sudário, o tenente, o chupim-velho, sanhaço, tapena, gralha azul, gralha
amarela,
bosteiro,
pintassilgo, patativa, caboclinho, bem-te-vi, cardeal, araponga, dragão,tesourinha,
corruíra, tico-tico, canário, inhapim, diversos tipos de pombas, jacu perma e jacu
vermelho, jacutinga, perdiz, codorna, macuco, inhandu, gaivota, garça,
saracura, curicaca, maçarico, pato, mergulhão e biguá. Representativos dos
répteis eram o cágado, lagarto comum e do papo-amarelo, lagartixa, camaleão;
entre os anfíbios, diversos tipos de rãs, sapos e pererecas e as cobras jararaca,
jararacuçu, cuatiara, cascavel, cipó, jararacaí, coral e papa-pinto. Havia
abundância de peixes nos rios passo-fundenses, salientando-se o surubim, o muçum,
a joaninha, o pintado, o mandi, o roncador, o jundiá, o bagre, o dourado, a
traí-ra, a voga, a piava, o tambicu, o crumatã, o cará, a saicanga e o lambari.
A variedade de insetos era enorme e a exportação de peles de animais silvestres
se constituiu em grande negócio.
O
massacre das bugras
Hipólito
Machado Dias deixou em Passo Fundo um contingente com 150 homens, comandado por
um tenente de nome Lúcio. Este, ao que tudo indica, procurando reunir índios a
ponta de espada, atacou uma aldeia de índios, matando e violentando mulheres,
e, ainda, abandonando as crianças indígenas nas ruas de Passo Fundo. Em
princípios de 1840, Bento Manoel Ribeiro passa por Passo Fundo, recolhe os pequenos
órfãos e os remete para Domingos José de Almeida, um dos mais representativos líderes
farroupilhas. Recomendava que as crianças fossem entregues a pessoas
filantrópicas, que se responsabilizassem pela criação e educação dos adotados.
Bento Manoel recomenda que as crianças, sob maneira alguma, fossem tratadas
como escravos. Domingos José de Almeida, que pretendeu escrever uma história da
Revolução Farroupilha, ainda em 1860, preocupava-se com o destino dos bugrinhos
passo-fundenses. Mais precisamente, queria saber como estavam uma “bugrinha
tomada ao pé de Passo Fundo” por Bento Manuel Ribeiro “para mandar criar e
educar” e uma “menina achada no mato” pelo major Antônio Vicente da Fontoura. Antônio
Vicente da Fontoura, que seria encarregado, em 1844, de acertar a paz com o
Império, no Rio de Janeiro, esteve em Passo Fundo, durante largo período. Aqui
recolheu dinheiro entre proprietários rurais e manteve uma guarda, no Mato
Castelhano, para a cobrança de impostos. Aqui, sua esposa deu a luz a Bento
Porto da Fontoura, que ao publicar o livro de poemas Flores Incultas, em 1872,
tornou-se o primeiro escritor passo-fundense a editar um livro. O massacre das
bugras e o caso dos órfãos sensibilizou Domingos José de Almeida, que respondeu
que os pequenos órfãos índios deveriam ser cuidados à custa da nação, pois os
nativos deveriam merecer apreço de todos. A ação legalista contra os índios
apenas aumentaria a revolta dos mesmos contra os brancos.
Os Conselhos Distritais foram criados pela Lei nº 4359/2006. Esta lei se destina a criação dos conselhos distritais e regulamenta a sua formação, bem como a indicação, pelos distritos, dos candidatos a subprefeitos e a nomeação e destituição destes pelo Chefe do Executivo Municipal.
SUBPREFEITOS DOS DISTRITOS:
Bom Recreio – Marcos Antônio de Souza
São Roque – Jaime Nazari
Antônio do Capinzal – Cláudio Luis Gasparin
Sede Independência – Alcides Censi
Pulador – Daniel de Oliveira
Bela Vista – Alexandre Dal’Maso
Dia, horário e local das reuniões ordinárias: A cada 3 meses às 19h.30 min., no salão comunitário dos distritos de Bela Vista, Santo Antonio do Capinzal, Sede Independência, Pulador, São Roque e Bom Recreio. Situação atual: Ativo. Vencimento do mandato: Março/2017.
Lei nº 958 de 10/11/1961–cria o Distrito de São Roque -à 8Km Sub-Prefeito: sem designação Comunidades – Região Leste:
Sede/São José/Vila Rosso/São Valentim/São Braz/Vila Colussi Comunidades –Região Oeste: São Pedrinho/N. Sra. da Paz/Sto. Ant. do Capinzal, N. Sra. das Graças
O Distrito de São Roque possui hoje toda a infra-estrutura necessária, como estradas em boas condições de trafegabilidade, disponibilidade de energia, rede de água e policiamento rural, para atrair os investidores que queiram se instalar no distrito.
Área Territorial: 14.831,22 hectares População aproximada: 2.500 habitantes Distância do Centro Administrativo Municipal: 8 Km. Limites Ao norte com o município de Passo Fundo Ao leste com o distrito de Sede Independência Ao oeste e ao sul com o município de Ernestina Saúde Ambulatório municipal com atendimento e agendamento de exames clínicos e médico credenciado pela rede municipal de saúde. Auxiliar de enfermagem para atendimentos na comunidade como verificação de pressão arterial, aplicação de injeções e curativos, inclusive a domicílio.
O distrito possui seis escolas de ensino fundamental com um total de 350 alunos.
Agricultura A atividade agrícola do distrito é expressiva, destacando-se a produção de milho, soja, trigo, cevada, feijão e hortifrutigranjeiros. Indústria São Roque possui 40 pedreiras, 40 olarias, 30 aviários, 4 abatedouros de bovinos e suínos e três britadores.
Pecuária Os abatedouros e a produção de derivados de carne impulsionam a economia do distrito.
Turismo Rural Na área do distrito de São Roque estão localizados os principais pontos turísticos do município, como o Parque da Roselândia com as sedes campestres do Clube Juvenil, Clube Industrial, da Roselândia e o Parque de Rodeios. O rio Jacuí também oferece grandes atrativos, com suas quedas d’água e o Balneário Soldá, além de trilhas ecológicas.
A Gruta de Nossa Senhora de Lourdes na localidade de São Valentim, recebe centenas de romeiros todos os anos. Fonte: Subprefeito José Sirlei Oliveira de Souza
Distrito de Sede Independência
Lei nº 2733 de 24/12/1991–cria o Distrito de Sede Independência -à 20Km Sub-Prefeito: sem designação Comunidades: Sede – Burro Preto – Capingui
O Distrito de Sede Independência está situado às margens da rodovia RS 324. Área Territorial: 2.863,88 hectares População aproximada: 1.200 habitantes Limites Ao norte com o município de Passo fundo Ao leste com o município de Mato Castelhano Ao oeste com o distrito de São Roque Ao sul com o município de Marau Saúde Ambulatório municipal com atendimento e agendamento de exames clínicos e médico credenciado pela rede municipal de saúde. Auxiliar de enfermagem para atendimentos na comunidade como verificação de pressão arterial, aplicação de injeções e curativos.No prédio do ambulatório também está instalada a subprefeitura.
Educação Escola de Ensino Fundamental Valdemar Zanatta, com 100 alunos nos turnos da manhã e tarde. Veículos de transporte escolar para as crianças que residem no meio rural e alunos que cursam o ensino médio e superior na sede do município de Passo Fundo. No distrito funciona ainda um clube de mães, denominado “Amigas Buscando Amigas” e um grupo CATI.
Agricultura As principais atividades do Distrito de Sede Independência são a produção de soja, milho, trigo, cevada e aveia. Em relação à pecuária existem vários criadores de gado, destacando-se as Pecuárias Bier e Balbinot. A pecuária leiteira e a criação de ovinos, também têm destaque no distrito. Comércio O Distrito possui um mercado, além de bares, armazéns e um salão comunitário.
Indústria O artesanato é uma atividade comum no distrito que possui ainda uma unidade de recebimento e beneficiamento de leite.
Turismo Sede Independência possui a primeira hidroelétrica construída no município de Passo Fundo, cuja inauguração ocorreu no ano de 1912. Em 1932 na gestão do prefeito Scarpelini Ghezzi é inaugurada a nova sede da hidroelétrica, cujo prédio existe até os dias de hoje.
O rio Taquari, com suas quedas d’água oferecem um belo espetáculo da natureza. Aqui é realizada anualmente, no mês de fevereiro, a procissão flutuante de Nossa Senhora dos Navegantes, com a participação de romeiros de todas as regiões do estado e de várias partes do Brasil
Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no núcleo urbano do distrito. Fonte: Subprefeito Ivo Balbinotte
Distrito de Bela Vista
Lei nº 961 de 10/11/1961– cria o Distrito de Bela Vista - à 12Km Sub-Prefeito: Jeferson Ceolin (telefone: 9972-5046)
O Distrito de Bela Vista situa-se a 2,5 quilômetros da rodovia RS 324 e possui linha regular de ônibus intermunicipal ligando o distrito aos municípios de Passo Fundo, Pontão e Iraí.
Área Territorial: 7.923,20 hectares Saúde Consultório médico com atendimento e agendamento de exames clínicos e médico credenciado pela rede municipal de saúde. Consultório odontológico, com cirurgião dentista, também da rede municipal de saúde. Ambulatório, com auxiliar de enfermagem para atendimento da comunidade, prestando serviços de verificação de pressão arterial, aplicação de injeções e curativos, inclusive a domicílio. Educação Escola de primeiro grau com um total de 120 alunos nos turnos da manhã e tarde. Quatro veículos para transporte escolar das crianças que residem, em sua maioria, no meio rural. Um ônibus para o transporte dos alunos que fazem o segundo grau na sede do município. Indústria Bela Vista conta com duas indústrias no ramo madeireiro, com serragem e beneficiamento das toras. Uma ferraria, um descascador de arroz, uma oficina mecânica para consertos de automóveis e máquinas agrícolas. Um abatedouro de bovinos, ovinos, suínos e aves.
Comércio Dois armazéns de secos e molhados, um bar e salão de bailes.Cultura e Lazer Como no distrito, a maioria dos moradores é de origem italiana, até hoje os homens se reúnem para jogos como o truco, mora e outros.
Bela Vista possui um CTG (Centro de Tradições Gaúchas), que no ano de 2001 foi o vencedor da Mostra da Cultura Gaúcha de Passo Fundo com o tema A Colonização Italiana e em 2002 com o tema Etnias. O CTG possui ainda uma Invernada de Danças e um Quadro de Laçadores que anualmente promovem seu rodeio regional. Fonte: Subprefeito Jéferson Miguel Ceolin
Distrito de Bom Recreio
Lei nº 2861 de 30/04/1993–cria o Distrito de Bom Recreio -à 5Km Sub-Prefeito: Heraclides Antônio Zauza Lacourt (telefone: 9924-6726) Comunidades: Sede – Santo Antão – Santa Gema – Santa Terezinha - Passo do Souza Área Territorial: 8.404,72 hectares População aproximada: 860 habitantes Distância do Centro Administrativo Municipal: 12 Km
Limites: Ao norte com o distrito de Pulador Ao leste com o município de Passo Fundo Ao oeste com o município de Ernestina Ao sul com o rio Jacuí Saúde Ambulatório municipal com atendimento e agendamento de exames clínicos e médico credenciado pela rede municipal de saúde.
Auxiliar de enfermagem para atendimentos na comunidade como verificação de pressão arterial, aplicação de injeções e curativos. Educação Escola de Primeiro Grau Leão Nunes da Costa, com 86 alunos nos turnos da manhã e tarde. Veículos para o transporte escolar das crianças que residem no meio rural.
Agricultura A principal atividade do distrito de Bom Recreio é a produção de hortigranjeiros. No distrito também funcionam um moinho e um descascador de arroz. Pecuária Na região existem vários criadores de gado, destacando-se as pecuárias Bertol, Formigueri, Pierdoná, Weber e Trein. Indústria: O distrito possui os Frigoríficos Minuano, Formigueri e Lago Pão, além dos matadouros Trevisan, Moura, Appio e Lonçarto. Comércio: Dois mercados, bares e armazéns.
Cultura e Lazer: Seminário Nossa Senhora Aparecida, com salão de festas, cancha de bocha e campo de futebol em todas as comunidades. Capelas com salão de festas nas comunidades de Santo Antão, Santa Gema, Santa Terezinha e São João Batista. Grupo do DATI com reuniões todas as terças-feiras e o Quadro de Laçadores Parque das Taquaras.
Turismo: Balneário Bom Recreio com 15 hectares, localizado as margens da RS 153 km 08, onde fica a nascente do rio Guaíba. Área verde e água de ótima qualidade. Cemitério dos Jesuítas com uma cruz de pedra feita no chão. Local onde morou o avô do ex-presidente Getúlio Vargas e também o primeiro morador do distrito, Bernardo de Proença. Fonte: Subprefeito José Oscar Penz
Distrito de Pulador
Lei nº 959 de 10/11/1961– cria o Distrito de Pulador - à 25Km da sede Sub-Prefeito: Leodemar Antônio Mayer (telefone: 9979-6848) Comunidades: Sede/Marcos Históricos – São Miguel Charqueada/Aeroclube – Rio da Varzea
O Distrito de Pulador possui hoje toda a infra-estrutura necessária para atrair os investidores que queiram se instalar no distrito, como estradas em boas condições de trafegabilidade, disponibilidade de energia, rede de água e policiamento rural
Área Territorial: 17.987 hectares População aproximada: 1.200 habitantes Distância do Centro Administrativo Municipal: 25Km Limites Ao norte com o distrito de Bela Vista Ao leste com o município de Passo Fundo Ao oeste com os municípios de Santo Antônio do Planalto e Carazinho Ao sul com o distrito de Bom Recreio e com o município de Ernestina Atividades da Subprefeitura Prédio da Subprefeitura, onde funciona também o Ambulatório médico-odontológico e o Posto do Correio.
Saúde Ambulatório Municipal com atendimento e agendamento de exames clínicos, e médico credenciado pela rede municipal de saúde. Consultório odontológico, com cirurgião dentista também da rede municipal de saúde.
Auxiliar de Enfermagem para atendimento da comunidade, como verificação de pressão arterial, aplicação de injeções e curativos, inclusive a domicílio. Educação Escola estadual de Ensino Fundamental Cláudio Manoel da Costa, fundada em 18 de dezembro de 1942. Possui educação infantil, pré-escola e ensino fundamental de 1ª a 8ª séries, com capacidade para 136 alunos. Agricultura A atividade agrícola do distrito é expressiva, destacando-se a produção de milho e hortigranjeiro. A Cooperativa Agrícola Pulador Ltda., tem capacidade de armazenagem de grãos em torno de 40.000 sacas, tendo grande importância no desenvolvimento do distrito.
Pecuária A criação de gado, suinocultura, avicultura, apicultura e piscicultura, também têm destaque no distrito de Pulador. Açudes pequenos para criação de peixes.
Turismo Rural Fazenda Tropeiro Camponês, situada a 20 Km de Passo Fundo com uma área total de 90 hectares. Topografia plana, áreas de campos e matas, onde é explorado o turismo rural aproveitando as belezas da natureza e conscientizando as pessoas da importância de sua preservação.
Marco histórico da Batalha do Pulador, revolução federalista de 1893, a mais sangrenta do Brasil. Muitos soldados morreram no local que hoje é visitado por pessoas de todo o país.
Capela de São Miguel Histórica Igreja construída a mais de cem anos. Em suas romarias participam devotos de São Miguel que vem de vários estados brasileiros e até de outros países. Aeroclube de Passo Fundo. Primeiro aeroporto usado em Passo fundo, fundado em 1940. Hoje transformado em escola de aviação civil, onde são ministrados cursos de piloto de avião e também são oferecidos vôos panorâmicos e outros esportes aéreos.
Todos, moramos em algum município. Município é uma área ou região que faz parte de um Estado. Assim, o município de Passo Fundo faz parte do Estado do Rio Grande do Sul. A união de vários municípios formam um Estado e a união de vários estados formam um país.
Para facilitar a administração o município está dividido em regiões, chamados distritos, que são pequenos povoados ou vilas localizadas na zona rural.
Desmembraram-se de Passo Fundo os atuais Municípios de Soledade, Erechim, Carazinho, Getúlio Vargas, Sarandi, Marau, Tapejara, Pontão, Coxilia, Campo do Meio, Ernestina, Mato Castelhano, Coxilia, Campo do Meio, Ernestina e Pontão.
Os distritos de Passo Fundo atualmente são cinco: Pulador Bela Vista, Bom Recreio, São Roque, Sede Independência,
O município de Passo Fundo possui uma área de 780.355 km. e 214.564 habitantes, espalhados na zona urbana (163.764) e nos seus cinco distritos (4.694).
Responder:
1. O que são distritos?
2. Quais são os distritos de Passo Fundo?
3. Um município pode se manter sozinho. Por quê?
4. Você mora em um município ou distrito?
5. Observe o que cada distrito produz:
A Sede de Passo Fundo- Principais Bairros, mapas e poemas de Passo Fundo
Bairros de Passo Fundo
São José
Centro
Vila Rodrigues
Cruzeiro
Boqueirão
Vila Petrópolis
Bairros de Passo Fundo com entidade assistencial
Planaltina
Vera Cruz
São José
Professor Schisler
Bairros de Passo Fundo com posto de saúde
Entre Rios
Santo Antônio do Capinzal
São Valentim
Vila Luiza
Vila União
Vila Mattos
Jardim America
Menino Deus
Petropolis
Jaboticabal
Santa Maria
São Cristovão
Planaltina
Ipiranga
Nenê Graeff
Centro
Parque Farroupilha
Vila Ricci
Vila Donária
Lucas Araujo
Pulador
Vera Cruz
Hípica
Santa Rita
Vila Operaria
Coahb Secchi
José Alexandre Zacchia
Santa Marta
Primeiro Centenário
São Luis Gonzaga
Victor Issler
Edmundo Trein
Nossa Senhora Aparecida
Vila Annes
Ivo Ferreira
Bom Recreio
Valinhos
Bela Vista
Sede Independência
Professor Schisler
Vilaa Nova
São José
Bairros de Passo Fundo com escola de EJA ou supletivo
São José
Santa Maria
Vila Fátima
Vila Operária
Vila Luiza
Vera Cruz
São Cristovão
Santa Marta
Rodrigues
Petrópolis
São Luiz Gonzaga
Centro
São Luis Gonzaga
Bairros de Passo Fundo com escolas
São Cristovão
Centro
São José
Nonoai
Interior
Distrito de Bom Recreio
Santa Maria
Vila Fátima
Vila Operaria
Vila Jardim
Vila Luiza
Vila Dona Julia
Vila Mattos
Bela Vista
Vera Cruz
Lucas Araujo
Vila Carmem
Santa Marta
Rodrigues
Jeronimo Coelho
Petropolis
Cruzeiro
Vila Ricci
Distrito
Vila Independente
Boqueirão
Loteamento Santo Antônio
São Luiz Gonzaga
Parque Farroupilha
Jaboticabal
Vila Ipiranga
José Alexandre Zacchia
Planaltina
Edmundo Trein
Primeiro Centenário
Maggi d Cesaro
Nossa Senhora Aparecida
Tupinamba
Jardim America
Núcleo Habitacional Luiz Secchi
Nenê Graeff
Valinhos
Professor Schisler
Nova Estação
Vila Berthier
Hípica
Loteamento Dr Cezar Santos
Victor Issler
V. Bom Jesus
Popular
São Luis Gonzaga
Loteamento Leonardo Ilha
Menino Deus
José Alexandre Zachia
Loteamento Leao XIII
Entre Rios
Vila Tupinamba
Donária
Dona Elisa
Cohab Secchi
Vila Reis
Bosque Lucas Araujo
Loteamento Santa Rita
Vila Hípica
Leonardo Ilha
Loteamento Manoel Corralo
Cidade Nova
6.Localize e escreva o nome dos distritos de Passo Fundo:
Principais Bairros de Passo Fundo
São Cristóvão é o mais extenso bairro da cidade, acompanhando a Avenida Presidente
Vargas, segunda maior avenida da cidade. Possui o campo da Brigada Militar e o
Estádio do Vermelhão da Serra como seus principais atrativos, bem como hospeda
diverso comércio, postos de gasolina, agências bancárias, e outros serviços
importantes. Sua população é de aproximadamente 50 mil habitantes.
Boqueirão é o
segundo bairro mais importante da cidade, porém o mais completo. Possui várias
lojas, postos de gasolina, agências bancárias, e outros serviços importantes.
Nele está localizado o ginásio Teixeirinha e o Estádio Wolmar Salton. Sua
população é de aproximadamente de 19.500 habitantes.
Petrópolis é o segundo bairro mais valorizado e
importante da cidade, possuindo como delimitador territorial do bairro o rio
Passo Fundo e a BR 285, que se cruzam em duas posições geográficas diferentes.
O bairro é considerado de infra estrutura completa pelo BID (Banco Inter
Americano de Desenvolvimento).
Vera Cruz,
chamada de "grande Vera Cruz", o bairro fica localizado na zona norte
da cidade. Possui um porte médio, contudo está desenvolvendo-se rapidamente. O
bairro, é ponto importante para a construção, e muitas construtoras apostam
nessa área para moradias e pontos comerciais. Sua população é de
aproximadamente 19.797 habitantes.
São José, bairro
importante pelo fato de estar na entrada da cidade e nele estar localizada a
Universidade de Passo Fundo (UPF), e o Aeroporto Nacional Lauro Kortz. Sua
população é de aproximadamente 14 mil habitantes.
Centro, com maior
densidade de edifícios do Rio Grande do Sul. Sua
O Centro de Passo Fundo integrando a Vila Vergueiro era composto por 25. 314 pessoas, nos últimos dados o número cresceu para 26.929 pessoas. Outro dado que chama a atenção é que no Bairro José Alexandre Zachia, era composto por 3.342 pessoas em 2010, no Censo 2022 os dados preliminares apontam para 4.529 pessoas.27 de mar. de 2024
O Boqueirão em 1874
Poema Boqueirão! Homenagem póstuma à memória de Prestes Guimarães e Joaquim Fagundes dos Reis. Dedicada, também, aos habitantes do poético Boqueirão, legítimo fundadores da cidade, pioneiros da emancipação política do município.
Disse Antonino Xavier, Num dos livros que escreveu: - Nos campos de Cabo Neve Foi que a cidade nasceu – Daquele sítio risonho Para o nascente cresceu. E agora o povo está vendo Querem jogar na sarjeta O velho pai centenário! Mas trema o pulso, a caneta, De quem pretender deixá-lo A ossos de borboleta... Neste recanto da Pátria Vê-se um passado de glória, Tem fundadores e filhos Para se honrar a memória! Seus nomes já são lembrados Na voz do povo, na história. Pioneiros do Boqueirão, De hora em hora Deus melhora, Deixai o tempo correr... Que esses governos de agora Hão de ver que há sucessores Daqueles bravos de outrora! Gente da terra lendária Essa afronta clama aos Céus! Faz tremer as catacumbas, Tragam Prestes Guimarães, Lança, espada e mais troféus! De um raio de luz da autora
A Passo Fundo nasceu, - Um lindo jardim de rosas Que a natureza nos deu Como a flor também se inclina, Para o nascente pendeu! Oh! Boqueirão da minha Alma! Desse teu berço de amor, Eu recordo as serenatas, A viola, a gaita, o cantor, As noites enluaradas, E as pitangueiras em flor! Vejo a carreta e cargueiros Do gaúcho varonil, Vejo a macega, o ranchinho, Mais a chinoca gentil, E ouço o berro de um touro Nessa Avenida Brasil! Da velha Matriz de outrora Recordo em prantos e ais O sino do Campanário, - Preces, cantos divinais - E os raios do sol dorando A copa dos pinheirais! Joaquim Fagundes dos Reis, Já estão jogando labéus No Boqueirão da minha Alma! Revolvam os mausoléus, Tragam Prestes Guimarães, Lança, espada e mais troféus! P. Fundo, 30\10\53
Principais Ruas de Passo Fundo
Passo Fundo tinha 5 travessas e duas ruas. A travessa da Direita (Sete de Agosto) era a mais distante para o lado do boqueirão. Tinha também a travessa da Ponte (Dez de Abril), travessa da Princesa (Marcelino Ramos), travessa das Flores (Teixeira Soares), a travessa Santa Clara (travessa da Ladeira), a Rua do Comércio (Avenida Brasil) e a Rua São Bento (Paissandu). Fernando Miranda relata que na época os nomes eram dados de forma espontânea pelos habitantes, antes de 1857.
Ele surgia naturalmente. As pessoas viam algo que identificava o local e surgia. Alguns nomes religiosos como travessa Santa Clara e Rua de São Bento porque a população era muito religiosa, uma herança portuguesa.
Com a instalação do município, esse poder de nomear ruas foi atribuído então à Câmara Municipal e, com isso, os nomes começaram a ter um nome mais racional”.
Em 26/05/1858, o Conselho Municipal, hoje Câmara de Vereadores, denominou as primeiras ruas da Vila de Passo Fundo, recentemente emancipado de Cruz Alta.
Uma dessas ruas, foi a Teixeira Soares que, naquela época chamava-se Rua das Flores, nome esse batizado pela população, como era costume. Rua De Belas, Estreito, Direita...
A Rua Teixeira Soares, quando aberta, era uma travessa da Av. Brasil, que não ia além da Paissandu.
No entanto, a Vila foi crescendo. Naturalmente, surge a Rua Moron, a Independência, General Osório, Uruguai... e a Teixeira Soares foi andando e ligando outras ruas. Hoje a Rua Teixeira Soares se estende da Rua Benedito Acauã, cujo nome completo é Benedito Marques da Silva Acauã, Juiz de Direito, quando a Vila, em 1873 foi elevada à Comarca. Em direção oposta, a Teixeira Soares atinge a Rua Alvorada, nas imediações da Vila Vera Cruz.
A Rua Teixeira Soares abriga o coração do centro médico da cidade. Em torno dela se movimentam as equipes médicas, as clínicas, as inúmeras farmácias os serviços especializados do Hospital São Vicente de Paulo, um dos mais modernos do Estado.
O fluxo de pedestres e veículos é intenso, na outrora pacata Rua das Flores. No passado, a Teixeira Soares abrigou o Colégio Nossa Senhora da Conceição e o Quartel do Exército Nacional. Foi palco, também das tradicionais festas religiosas dos devotos de Nossa Senhora da Conceição (foto abaixo).
A Rua Das Flores trocou de nome para homenagear o Dr. João Teixeira Soares, engenheiro chefe do projeto que traçou a linha férrea que chegaria a Passo Fundo, no final do século XIX. As autoridades de Passo Fundo, reconhecendo a importância do trabalho prestado, homenageiam essa ilustre figura denominando uma das ruas da cidade.
As veias carregam o sangue que bombeia o coração e dá a vida – o caminho levando à existência. Tal, qual as ruas foram levando Passo Fundo a uma existência concreta. Às vezes estreitas, de difícil acesso e mal traçadas.
Em meio às
construções, estradas de terra, de mato ou de pedra estendiam-se e levavam a um
futuro logo ali. Aos poucos, cada rua foi ganhando um nome, uma identificação,
uma caracterização.
A principal das ruas, a atual Avenida Brasil, foi chamada de Rua das Tropas e, logo depois, Rua do Comércio. Ali, o coração da cidade.
À época da emancipação, eram sete as ruas nominadas de Passo Fundo. Rua 7 de agosto, em homenagem à liberdade do município.
Ruas de Passo Fundo
Era uma vez um atalho, uma trilha, uma estada de terra, de chão batido, de mato, de pedras irregulares, pisada, pisoteada, barrenta depois da chuva, poeirenta nas estiagens, onde crescia ervas daninhas, depois o sol as castigava. E lá permanecia ela, plateia que a tudo assistia silenciosamente, iluminada quando a lua estava cheia, escura na lua minguante, admirando as estrelas do céu ou coberta, pelas nuvens, ou ofuscada pela neblina, branca pela geada ou lavada pela enxurrada
Ora ouvia um berrante, e em seguida passava uma tropa barulhenta, depois um grande período de calmaria, sem que passasse uma viva alma. Não eram muitas, apenas ela, a rua das Tropas e mais uma irmã, e cinco travessas.
A rua das Tropas, mal tradada, mal amada, mal traçada, estreita, difícil acesso, apenas útil e necessária aos transeuntes que nela circulavam, estamos em anos anteriores a 1827.
Assim como a vila mudou de nome por doze vezes, primeiro Goyo-En, Curiti, Santa Tereza, Igaí, Pinhais, Campos dos Vinte Mil Vacas, Vacaria dos Pinhais, Pinares, Alto Jacuí da Vacaria, Passo Fundo das Missões, Nossa Senhora Aparecida de Passo Fundo e finalmente Passo Fundo. As ruas também iam mudando de nomes.
Quando pequenos comércios ali se estabeleciam, recebeu da pequena população, um novo registro verbal, de Rua do Comércio para melhor identificá-la.
Ah, se a rua falasse, opinasse, contasse sua versão sobre tudo o que viu e ouviu. Sobre cada um que por ali passou, quanta história teria para nos contar, para nos encantar, nos fazer sorrir, chorar e nos divertir.
Inerte, mas não indiferente, viu
o indígena criar sua família, proprietário por direito, viu os tropeiros rumo ao rio fundo para pernoitar, viu o caixeiro viajante, viu o que não sabia para onde ia, viu o que apenas perambulava.
Silenciosa, mas atenta, viu o primeiro homem branco chegar, Cabo Manoel José das Neves, fixar residência com seus escravos e seus animais, para tirar a paz do indígena que até então vivia feliz e a vontade.
A rua do Comércio era sem dúvida o coração da cidade que pulsava rumo ao futuro, rumo ao progresso, rumo ao desenvolvimento.
Com o passar do tempo, a rua do Comércio foi registrada novamente e recebe o nome de Avenida Brasil.
Avenida Brasil, foi demarcada à pata de tropas, buscando boa água, lugar seguro para descansar. foi assim transformando-se em pequeno povoado ou cidade viajante.
Surpreendeu-se com a chegada da ferrovia, assustou-se com os motores do primeiro avião, viu a população aumentar, viu seu território diminuir, viu estabelecimentos de ensino particulares, depois públicos, viu a UPF se formar, o automóvel acelerar, a Jornada de Literatura, o Festival do folclore, o Rodeio Internacional alegrar e informar e tantos outros.
Também viu as ruas se multiplicarem com uma velocidade assombrosa e recebendo os mais diversos nomes para homenagear pessoas que partiram. Pessoas que de alguma forma foram importantes para a cidade.
Viu o que veio para somar, também viu o que veio para destruir. Mas ela, continua lá, Plateia calada recebeu uma camada de pedras aduquim, depois uma camada de lajotas e por último, uma camada de asfalto, aceitando democraticamente as diferentes camadas que a transformavam, sempre no seu estilo de observadora singular. Lucia Martinelli
1916
Nomes Anteriores
A quem prestam Homenagem Atualmente
Avenida Brasil
Avenida Brasil- foi demarcada à pata de animais, buscando boa aguada, seguros para descansar, transformando-se em pequenos povoados ou cidades viajantes.
Rua 7 de Setembro- já foi chamada de rua Direita e rua De Belas. Dia da Pátria.
Foto da rua 7 de Setembro que passavam os trilhos do trem esquina com Av. Brasil.
Rua Paissandu- antiga São Bento,
foi a 2ª rua traçada, vai do Boqueirão a proximidade da BR 285 unindo a cidade
do nascente ao poente. Antiga fábrica da Brahama.
Rua Moron- origem espanhola. Em
3/2/1852, o Brasil participou da “Batalha Moron” travada nos campos de Moron,
arredores de Buenos Aires. Rua Moron esquina com Marcelino Ramos.
Rua Marcelino Ramos-
primeiro foi rua da Imperatriz, rua Nonoai, e após em sinal de reconhecimento
pelos serviços prestados ao Dr. Marcelino Ramos.
Rua Uruguai- rua relativamente
longa, com o decorrer dos anos foi crescendo mais para nascente que para o
poente (Boqueirão). Comporta o chafariz Municipal, hoje presta homenagem À Mãe Preta, Praça
da Matriz e Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Seu nome homenageia o
maior Rio do Estado.
Rua 20 de Setembro-
antiga rua Brasil. A rua do comércio passa a chamar-se Av. Brasil e para evitar
duplicidade de nome, passa a ser denominada de Rua 20 de Setembro, em homenagem
à efemeridade rio-grandense. Rua 20 de Setembro, em homenagem ao estado
Rua Lava-Pés- a rua tem este nome
para homenagear o arroio chamado Lava-Pés, ponto que deu origem ao povoado de
Passo Fundo. Esse histórico arroio, hoje é um condutor de esgoto da cidade.
Infelizmente.
Rua Independência- foi a 2ª rua traçada paralela a Avenida Brasil,
lado sul. A denominação Independência à antiga Jacuhy quer
homenagear o fato do Brasil ter se tornado livre dos laços portugueses.
Rua dos Andradas-
antiga rua Da Boa Vista, a troca teve o objetivo de homenagear os irmãos
Andradas que participaram, ativamente, no processo da Independência do Brasil,
em 1822.
Rua General Osório-
era considerado um soldado, mas de grande prestigio político. Anteriormente
denominada de rua Itararé, recebeu este nome no dia em que a Vila de Passo
Fundo foi elevada à categoria de cidade.
Rua Coronel Miranda-
seu nome original era Ocidental, a troca do nome foi para homenagear Coronel
Miranda, paulista radicado em Passo Fundo, pecuarista e proprietário de muitas
terras. Pai de Estanislau de Barros Miranda, conhecido como Lalau Miranda,
patrono do primeiro centro de Tradições gaúchas.
Rua Castanho da Rocha-
Substituto de Juiz de Paz, cujo titular era Joaquim Fagundes dos Reis, tinha
sua morada nas terras do Pinheiro Torto.
Rua Teixeira Soares-
antiga rua das Flores trocou de nome para homenagear o Dr. João Teixeira
Soares, engenheiro que traçou a linha férrea da cidade.
Rua 15 de Novembro- antiga
Rua Ladeiradurante muitos anos a rua 15 de
novembro foi conhecida com o nome de “rua 15” entre a Benedito Acauã, onde se
instalava a zona de “meretrício”. Casas famosas, pela beleza das mulheres e
apresentação de orquestras argentinas. Bastava descer as escadarias
dos trilhos da viação férrea para ter acesso à rua 15 de Novembro.
Rua Capitão Araújo- em homenagem ao cidadão Manoel José Araújo,
paulista que prestou relevantes serviços ao município.
Rua 10 de Abril- também
chamada de rua da ponte, porque havia um pontilhão que os tropeiros costumavam
usar para atravessar o pequeno arroio.
Rua Coronel Chicuta- em
homenagem a Francisco Marques Xavier, conhecido como Coronel Chicuta que morreu
assassinado em plena rua do comércio.
Avenida General Neto- antiga
Oriental, a instalação da cervejaria na Rua Paissandu faz com que a Av. General Neto se
estende na direção norte, criando novos loteamentos. Amigo de Bento Gonçalves e
brigadeiro na guerra do Paraguai.
Rua General Canabarro- o
traçado da rua foi em função da construção da gare. Nela foram construído hotéis
e casas comerciais. Foi um articulador do Tratado de Paz que pôs fim a guerra
dos Farrapos.
Rua Fagundes dos Reis- a
rua homenageia Joaquim Fagundes dos Reis, vulto proeminente da história local,
um dos primeiros povoadores.
Rua Bento Gonçalves- presta
homenagem ao líder da Revolução Farroupilha, Bento Gonçalves da Silva, nascido
em Triunfo.
Rua Capitão Eleutério- para
homenagear um soldado da Brigada Militar, herói da Revolução Federalista
(guerra civil 1893-1895) Faleceu em combate em Passo fundo.
Presidente Vargas- Foi Avenida
Mauá, Avenida Progresso e hojeartéria principal do
Bairro São Cristóvão em homenagem ao Presidente do Brasil.
Rua Eduardo de Brito- em
homenagem ao professor Eduardo Augusto de Souza Brito, costumava fazer visitas
domiciliares ensinando letras e aritiméticas as crianças, ainda não havia
ensino público organizado na vila.
Arte e Cultura
Eventos Nacionais e Internacionais de Passo Fundo
1992 – Festival Internacional de Folclore
Promover, preservar, apoiar, incentivar e conservar
os valores culturais. O Festival
Internacional de Folclore (FIFPF) criado em 10 de junho de 1992 veio com o
principal objetivo de paz entre os povos. Tendo como principal fundador Paulo
Dutra, o FIFPF é um espetáculo que já reuniu no município 84 países e 600
grupos folclóricos de diferentes estado brasileiros. O Festival cresce a cada
edição e traz benefícios econômicos e a faz ser conhecida internacionalmente.
Nosso Festival Internacional do Folclore, pioneiro e consolidado no calendário cultural do Estado, traz ao Brasil artistas de todos os continentes e de dezenas de países do mundo todo. Os visitantes nos oferecem cultura e arte nas ruas, levam o carinho da população e encantam-se com a atenção e a organização de centenas de passo-fundenses voluntários, liderados pelo nosso querido e competente Paulo Dutra.
Rodeio Internacional:O Rodeio Internacional de Passo Fundo tem como finalidade maior preservar a cultura e o folclore gaúcho em toda a sua extensão, promovendo a integração cultural com os demais estados brasileiros e com os países do Mercosul, proporcionando a integração e o convívio entre os maiores expoentes da cultura tradicionalista gaúcha e latino-americana com a comunidade de Passo Fundo e região. Além do número expressivo de concorrentes, o Rodeio Internacional possui uma excelente infra-estrutura em uma área de 75.000 m² de mata nativa, com espaço demarcado para 1.000 barracas de camping, um tablado semi-coberto com 248 metros, um galpão para realização de bailes e de concursos, uma pista de laço para realização das provas campeiras e gineteadas toda cercada e com iluminação adequada e compatível, acomodação para os juízes e narradores e arquibancadas para um público de 3.000 pessoas.
O Carnaval de Passo Fundo é consagrado pela alegria contagiante de seus foliões e pelo aumento, ano após ano, do número de Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos que participam do desfile de rua. O evento traz às ruas da cidade, aproximadamente, 30 mil pessoas que prestigiam esta festa popular, cujas raízes estão fundamentadas no movimento afro. Além dos desfiles de rua, também é realizado o Baile Municipal com concursos de fantasias e escolha da Rainha do Carnaval de Passo Fundo.
Campeonato Mundial de Bocha: Os jogos contam com a participação de representantes de vários países. O Brasil é sede de mais uma edição do Campeonato Mundial de Bocha, na cidade de Passo Fundo. Os jogos serão realizados no Play Center do Clube Recreativo Juvenil com a participação de representantes de vários países: África do Sul, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Paraguai, Chile, Venezuela, Peru, Argentina, Uruguai, China, Turquia, Áustria, França, Alemanha, Itália, Rússia e Suíça.
Olimpíada de Surdos do Mercosul: Passo Fundo sedia as Olimpíadas de Surdos do Mercosul e conta com dos países do Mercosul e de outros países da América Latina.
Jornada Nacional de Literatura em Passo Fundo
1981 – As jornadas literárias e a Capital Nacional da
Literatura
Com o apoio do escritor Josué Guimarães e a
iniciativa da professora Tania Rösing, no ano de 1981, aconteceu a 1º Jornada
Sul-Rio-Grandense de Literatura, hoje Jornada Nacional da Literatura. Com o
sucesso da primeira edição, realizada na Faculdade de Medicina o evento se
tornou nacional e bienal. E em 1983, acontecia a 1º Jornada Nacional de
Literatura, uma parceria da Universidade de Passo Fundo e a Prefeitura
Municipal. O evento desencadeou na cidade diversos projetos em favor a leitura
envolvendo autores e artistas, surgiram bibliotecas e livrarias. Devido ao
grandioso movimento, Passo Fundo se tornou a Capital Nacional da Literatura e
as Jornadas, Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul.
1ª Jornada de Literatura
Desde o ano de 1981 que Passo Fundo sedia, bienalmente, a Jornada Nacional de Literatura. O evento foi ganhando proporções até que, no dia 2 de janeiro de 2006 o Presidente da República sancionou a Lei 11.264, que confere à cidade gaúcha o título de Capital Nacional da Literatura.
É reconhecido como o maior evento literário da América Latina, promovido pela Universidade de Passo Fundo e Prefeitura Municipal, ocorrendo nos anos ímpares. Como atividades paralelas, são realizadas ainda: exposições de artes, shows, contadores de histórias, lançamentos de livros e concurso de contos ‘Josué Guimarães’. A Jornada tem trazido para Passo Fundo, a cada evento, cerca de 3.000 professores de várias cidades e estados brasileiros que, junto com os alunos, mantêm contato com os escritores presentes através de palestras e debates.
É extraordinária a produção cultural da cidade, animada por sua Jornada Nacional de Literatura, acontecimento de repercussão internacional realizado há mais de um quarto de décadas e liderado pela figura insubstituível de Tânia Rösing, e pelos numerosos veículos de expressão cultural que nela funcionam. Em nossa cidade, segundo o IBGE, cada habitante lê cerca de seis livros por ano.
O Marco da
Capital Nacional de Literatura está situado na praça Armando Sbeghen, junto à
ponte sobre o rio Passo Fundo. O Marco se constituí de um quiosque multimídia
com livros, revistas e jornais, acesso à internet, todos à disposição dos
usuários do espaço. Estão no local o monumento Árvore das Letras, cujo objetivo
principal é consolidar o título obtido pelo município em janeiro de 2006 como
Capital Nacional da Literatura, além do Monumento aos Tropeiros, numa alusão à
origem do nome Passo Fundo.
Presença do Ministro da Educação Fernando Haddad – 2009/ Aluísio Mercante
Jornadinha Nacional de Literatura em Passo Fundo
No ano de 2001 foi realizada a primeira jornada de literatura visando o público infanto-juvenil. Afinal, cultura e literatura não são coisas só de gente grande, são coisas de gente, sem distinção de idade. São coisas que nos tornam mais gente.
A Jornadinha quer que você se aproxime dos autores e de suas obras buscando o diálogo, a troca de ideias. Por isso, compareça a esse grande evento. Passo Fundo espera por você. Feira do Livro: A Feira do Livro de Passo Fundo tem por objetivo oferecer à comunidade passo-fundense e regional o acesso a livros com preços inferiores aos praticados no mercado e à produção cultural de artistas locais e regionais, propiciando o intercâmbio entre autores, editoras e leitores de múltiplas linguagens. O evento é promovido, anualmente, entre os meses de novembro e dezembro pela Universidade de Passo Fundo e Prefeitura Municipal, através da Secretaria, Cultura e Desporto e tem como apoiadores o Instituto Estadual do Livro, SESC, SESI, 7ª CRE e SINPRO, e a participação dos livreiros de Passo Fundo.
Romaria de Nossa Senhora Aparecida: Desde 1980 os fiéis participam da romaria em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, no município de Passo Fundo. A celebração, que começou com uma pequena procissão, hoje é considerada uma das maiores festas religiosas do Rio Grande do Sul. Todos os anos a Romaria de Nossa Senhora Aparecida reúne milhares de pessoas.
Pórtico 2024
Feira do Produtor: Venda de produtos agrícolas direto do produtor.
Interior da Gare
Construmóveis: Mostra da Construção Civil de Passo Fundo.
Expocriança, Festa das Flores, Salão do Microempresário e Festa Regional do Trabalhador.EFRICA: Feira de Exposição Industrial, Comercial, serviços e agropecuária.
Concurso Estadual de Prendas:
Mostra da Cultura Gaúcha: no desfile da Semana Farroupilha.
Cantata Natalina:
imagem Uirapuru 2024
Meia Maratona da Cidade:
O percurso, o mesmo da etapa anterior, saiu da Avenida 7 de Setembro (no Centro da cidade) seguiu pela Avenida Presidente Vargas até o Estádio Vermelhão da Serra, onde retornávamos, sendo a chegada no Parque da Gare.
Encontro de Bandoneons:
No Brasil, esse instrumento foi introduzido a partir de 1850, através do processo da imigração alemã e pomerana. A música é uma importante ferramenta pedagógica que impulsiona o desenvolvimento das pessoas por ser uma forma de expressão cultural e resgate de preservação desta cultura independente do local, região, tipo de musica que se ouve.
Encontro de Bandoneon de Passo Fundo é um projeto cultural musical que quer expressar sua musicalidade e unir pessoas de vários pontos do país e do exterior que se identificam com este tipo de música e buscam a preservação cultural deste instrumento.
Festival Tio Mena de Bandoneon inicia nesta quarta-feira e celebra o centenário do mestre do instrumentoFacebookTwitter
Inicia nesta quarta-feira (27/2024), a partir das 19h, na Gare Estação Gastronômica, o Festival Tio Mena de Bandoneon. O evento acontece para celebrar o centenário de Plínio Mena Barreto do Amaral, conhecido como Tio Mena. O festival homenageia a rica tradição do instrumento. Reconhecida como a “Capital do Bandoneon”, Passo Fundo se consolida como um polo cultural do instrumento, atraindo músicos renomados da Argentina, Brasil e Uruguai, que se unirão para prestar uma homenagem ao Tio Mena.
Tio Mena é uma figura essencial na preservação do bandoneon na região, promovendo encontros que reúnem músicos de várias gerações e nacionalidades. Esses eventos têm ajudado a consolidar Passo Fundo como referência na música tradicional do instrumento. Desde 2023, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, assumiu a organização do festival, assegurando a continuidade desse marco cultural para as futuras gerações.
Fenafrango
Nas indústrias, o frango é abatido, cortado e congelado antes de chegar ao consumidor. Todo o trabalho envolve pelo menos 43 mil trabalhadores diretos no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de frangos do país, com 1,5 milhão de toneladas de carne por ano.
A principal diversão dos passo-fundenses
As atividades de lazer dos passo-fundenses se dividiam em jogo de cartas, saraus, alguns tocavam piano em suas casas, mas o principal lazer era a carreirada, “a corrida de cavalos, a cancha reta. Ela saia da Praça da Mãe, disparava passando em frente ao Notre Dame e parava onde hoje é a Academia Passo-Fundense de Letras”.
Clubes de Passo Fundo
Clube Caixeiral - Como eram no inicio e atualmente: Bloco das Mulheres
Clube Comercial
Clube Juvenil
Clube Industrial
EntidadesTradicionalistas
Passo Fundo possui cerca de 20 entidades tradicionalistas, dentre eles 10 CTG.
Um CTG é uma sociedade civil sem fins lucrativos que divulga o folclore e as tradições gaúchas. O primeiro CTG foi fundado em 1948, em Porto Alegre, e recebeu o nome de “35” CTG.
- Associação dos Trovadores Pedro Ribeiro da Luz
- CTG Dom Luiz Felipe de Nadal
- CTG Estância Nova
- CTG Fagundes dos Reis
- CTG Getúlio Vargas
- CTG Lalau Miranda
- CTG Moacir da Motta Fortes
- CTG Osório Porto
- CTG Pastoreio da Tradição
- CTG Tropel de Caudilhos
- CTG União Campeira
- Departamento Tradicionalista do Clube Recreativo Juvenil
- Departamento Tradicionalista Industrial
- Grupo Cultural Tradicionalista Cavaleiros do Mercosul
- Grupo de Tradição Folclórica Guapos da Agronomia
- Grupo Tebanos do Igaí
- Piquete 35
- Grupo Terra Pampeana
Grupo de Folclore "TERRA PAMPEANA" no início da década de 1990.Apresentou-se na Itália, França, Portugal, Espanha e Chile.Participou dos primeiros festivais de folclore de Passo Fundo.
- Grupo de Projeções Culturais "Vento Norte" junto ao monumento em homenagem a Teixeirinha no início da década de 1990. Apresentou-se nos Países do Prata, Portugal e Espanha. Participou dos primeiros Festivais do Folclore de Passo Fundo.
Cine Coliseo, depois Cine Real, com a família Rossi. De acordo com as pesquisas históricas feitas pelo escritor Marco Damian, foi por volta de 1910. Cine Coral, em 1968. Bairro Rodrigues.
Cine Teatro Pampa, a foto provavelmente seja na inauguração em maio de 1962.
Cine coral
Atualmente os cinemas estão nos shoppings Bella Citá e Bourbon
Pontos Turísticos e Praças de Passo Fundo
Mapa turístico de Passo Fundo
Monumento 500 Anos de Brasil Caravela do trevo
Inaugurado no ano 2000, para marcar os 500 anos do Brasil, a Caravela, construída em concreto armado no entroncamento da Avenida Brasil com as rodovias ERS 324 e ERS 153, no canteiro da Praça Portugal, no Boqueirão, tem seu futuro discutido pelos passo-fundenses.
A construção ocorreu durante o governo do prefeito Julio Cezar Canfield Teixeira, em parceria com a Comunidade Portuguesa e representa o início da colonização brasileira. Para a professora, preservar o local é fundamental, até porque o monumento se tornou referencia, sendo motivo de estudo para alunos da rede pública.
Igrejas de Passo Fundo
A diversidade na fé só aconteceu pela diversidade de pessoas que aqui se instalavam. Comerciantes, consumidores e pequenos empresários fixavam morada e exigiam, aos poucos, lugares onde pudessem estabilizar a vida e cultuar suas crenças.
O Turismo religioso configura-se pelas atividades turísticas decorrentes da busca espiritual e da prática religiosa caracterizando-se pelo deslocamento em espaços e eventos relacionados às religiões institucionalizadas tais como:
Maria Elizabeth - A santinha de Passo Fundo A história de Maria Elizabeth de Oliveira deve-se a inúmeras graças e milagres obtidos por essa jovem passo-fundense que encontrasse em processo de beatificação, onde pereceu tragicamente no dia 28 de novembro de 1965, em vésperas de completar 15 anos de idade. Nesta data, são realizadas Missas no pequeno santuário construído próximo ao seu túmulo, onde excursões de devotos de várias localidades da região, do estado e de outros países se reúnem no mesmo objetivo: agradecendo ou fazendo seus pedidos. Localização: Cemitério da Vera Cruz. Logo após seu tragico falecimento, Maria Elizabeth começou a ser invocada como intercessora diante de Deus. Seu túmulo e alvo de romarias e vive coberto de rosas, suas flores preferidas. A ela, é atribuída todo tipo de graças. Dizem que, quando uma pessoa reza para a alma de Maria Elizabeth e sente um perfume de rosas, e um sinal de que seu pedido vai ser atendido.
"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço!" Dave Weinbaum
Usina hidrelétrica e Cascata Taquari
Usina Hidro Elétrica de Passo Fundo, a Barragem do Capinguí. (Cartão postal da década de 1950) da Foto Moderna de Deoclides Czamanski
Localizada em área da CEEE, na ponte de divisa com o Município de Marau, à 22 km do centro da cidade. A cascata tem uma altura de 18 metros e um único salto. O local é bastante arborizado e o acesso deve ser previamente autorizado pela CEEE. Possui banheiros e instalação elétrica na área. Bastante utilizada para recreação e prática de "rapel".
Biblioteca Pública Municipal Arno Viuniski
Fundada em abril de 1940, possui um acervo de mais de 40 mil livros disponíveis a toda comunidade, além de salas para leitura, pesquisas e estudos. Localiza-se na Rua Moron, entre as ruas XV de Novembro e Teixeira Soares. Desde 2013, a Biblioteca Pública Municipal Arno Viuniski apresenta um novo conceito de biblioteca, com um espaço dedicado às crianças e formação de novos leitores, ao aprendizado de novas linguagens e à percepção audiovisual.
Capela de São Miguel Arcanjo - Inaugurada em 1835, no Pinheiro Torto. Reza o credo popular que dois escravos que voltavam de uma guerra da Província encontraram a estatueta do Arcanjo Miguel à beira de uma lagoa e, ao regressarem, ergueram uma capela em pau a pique e telhado de capim. A partir daí, teve início a tradicional Festa de São Miguel, que acontece até os dias de hoje. (54) 3314-1454
Catedral de Nossa Senhora Aparecida - Com licença concedida a Joaquim Fagundes dos Reis, em 23 de agosto de 1834, foi inaugurada uma capela com a denominação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no topo de uma coxilha. Em 1885, com a capela em ruínas, uma nova igreja foi construída no local e inaugurada em 10 de setembro de 1949 em estilo romano, abriga painéis de Aristarch Kazkurewig. A catedral foi ampliada em 1955, possuindo, atualmente, uma área de 2.787,07m. Na fachada externa possui quatro estátuas que simbolizam os evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João. Suas torres são inspiradas no estilo grego. O interior da igreja e as suas famosas janelas de vidrais levam turistas a tentar entender o significado de cada desenho, característico de uma época onde mais de 80% da população da cidade era católica. Tem capacidade para 1.070 pessoas.
O Santo Padre, o papa Bento XVI nomeou na manhã de hoje, 11 de julho, um novo arcebispo para a arquidiocese de Passo Fundo (RS). O nome designado pela Santa Sé foi o de dom Antonio Carlos Altieri.
O Papa Bento XVI renunciou o papado em 28/02/2013, isso aconteceu pela primeira vez na religião católica. A nomeação do argentino Jorge Mario Bergoglio em 13 de março de 2013 como novo papa repercutiu no mundo. Ele escolheu o nome de Francisco em homenagem a São Francisco de Assis.
Interior da Catedral
Monumento das Missões :
A Companhia de Jesus, entre 1626 e 1637, estabeleceu no Planalto Médio alguns de seus postos avançados. No final de 1632, após a visita dos padres Pedro Romero e Pedro Mola, com o apoio do Cacique Guaraé, foi fundada a Redução de Santa Tereza de Igaí, também denominada “dos pinhais”. É considerado seu fundador o Padre Francisco Ximenes. Foi trabalhado, basicamente, com simbolismos. Deste modo a Cruz de Caravaca, (aqui conhecida como Cruz Missioneira) representa os jesuítas europeus, a pena de papagaio (usada pelos indígenas como ornamento cerimonial designativo de hierarquia) simboliza o silvícola e, o brasão do Município de Passo Fundo, lembra a nossa comunidade dos tempos modernos. A Cruz e a pena entrecruzadas sugerem a interação, o entrechoque de duas culturas muito diferentes O vão, existente entre a muralha e o pilar que sustenta o brasão municipal simboliza esse período transcorrido. Da mesma forma, a interpenetração do medalhão com o brasão municipal no espaço físico da muralha, simboliza a interdependência entre o presente e o passado na formação da comunidade.
2024
Sétimo Céu - Belvedere localizada no bairro Petrópolis, de onde se tem uma vista completa da cidade. Muitas pessoas sobem ao local para apreciar o pôr-do-sol. O lugar já rendeu até composições musicais, como a canção homônima do músico local. Eliezer Machado.
Complexo Turístico de Roselândia
Acesso asfaltado, a 4 km da cidade, com dois poços artesianos, energia elétrica, banheiros, estacionamento, telefonia, churrasqueira, restaurante panorâmico, tablado semi-coberto com 248m2 para apresentações de folclore e espaço demarcado para 1.000 barracas de camping com futura inaguração de teleférico e do tobogâ junto ao Roselândia Parque Clube e mais o kartódromo, as sedes campestres do Clube Industrial, CTGS Getúlio Vargas e Lalau Miranda, credenciam este Parque a tornar-se um pólo natural de atração turística, abrangendo cerca de 22 entidades, entre a sede campestre de clubes, CTG's, kartódromo, escola de equitação e Parque de rodeios, sendo que somente este possui uma área de 75 mil metros de mata nativa.
O Pórtico de entrada do Parque de Rodeios mostra quanto esta terra cultua as tradições do Rio Grande do Sul. O Parque possui uma ótima infraestrutura, tanto na área dos espetáculos como na área destinada aos acampamentos. Está localizado no Complexo Turístico da Roselândia. (Foto: Guia Fácil Tur)
Ir. Onorino com a família de Jayme e o prefeito Airton Dipp no dia da inauguração Em mais uma das solenidades alusivas ao sesquicentenário de Passo Fundo foi inaugurada, no dia 18/8, a Praça Jayme Caetano Braun, no Parque de Rodeios da Roselândia, junto ao lado direito do Pórtico de entrada. A iniciativa do tradicionalista Hilton Araldi, apoiada pela Prefeitura, teve como parceiro o Colégio Marista Conceição, instituição onde Jayme estudou nos anos de 1940 e 1941.
Reserva Maragato- parque rural que ofereçe galpão com fogo de chão, camping, alimentação completa, sala de estar com lareira, participação na lida, sala de eventos para 60 pessoas e trilha ecológica.
Igreja Matriz - No dia 1° de janeiro de 1893, foi lançada a pedra fundamental da Igreja Matriz, em frente à Praça Tamandaré, em terreno doado por Ramon Rico. Em 17/12/ 1891, Passo Fundo recebeu a visita do Bispo do Rio Grande do Sul, Dom Claudio José Gonçalves Ponce de Leão, o qual manifestou seu contentamento em saber que o "povo bom" da região, sentindo falta da outra capela (Catedral), pretendia construir uma igreja sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição. Fone (54)3311-6799
“É um prédio antigo que fica bem no local onde começou a povoação da cidade, com o cabo Manoel José das Neves em fins de 1827, aqui no entrono da praça Tamandaré, então é interessante a preservação desse local, uma edificação com cerca de 150 anos e onde começou a cidade de Passo Fundo”
Marcos do Pulador - São dois marcos históricos em forma de capitel, da Batalha do Pulador ocorrida durante a Revolução Federalista de 1893. De um lado, posiciona a Força Revolucionária dos federalistas ou "Maragatos" e, de outro, a cerca de 500 metros, o Marco das Forças Legalistas Republicanas ou "Chimangos".
Segundo o credo popular, a estatueta do Arcanjo Miguel (que está na Capela), foi encontrada à beira de uma lagoa por dois escravos libertos que regressavam da guerra do Paraguai, ao chegarem no Pinheiro Torto (atual Distrito Pulador) ergueram uma Capela com paredes de Pau-a-Pique coberta de Capim. Desde 1871 é realizada a Festa de São Miguel, uma tradição que se mantém até hoje. (Foto: Guia Fácil Tur)
Prédio que serviu de hospital na Revolução de 1893 em Pulador, a frente do qual se encontram o Sr. João Zacharias Martins, Dr. Pedro Ari Veríssimo da Fonseca e a Prof. Delma Rosendo Gehn.
Largo Cavaleiros do Mercosul
Localizado na BR 285, no Bairro São José, encontramos o Monumento em Homenagem aos Cavaleiros do Mercosul, que foi inaugurado no dia 1º de Janeiro de 2000, por ocasião do início da 4ª Cavalgada do Mercosul, rumo a Viña Del Mar, Chile. Sendo esta a maior de todas as façanhas, cuja distância percorrida foi de 2.550 Km.
Teatro Municipal Múcio de Castro – localiza-se na Avenida Brasil Centro. Com capacidade para 208 pessoas, o teatro é palco de peças teatrais e exposições, entre outras atividades culturais. Fone (54) 3312-3656
Em 2015, foram entregues pela Prefeitura de Passo Fundo as novas instalações do Teatro Municipal Múcio de Castro à comunidade.
Parque da Gare - O conjunto arquitetônico que forma o Parque da Gare relembra o antigo local onde passava o trem, tendo como ponto alto o "Monumento ao Homem Voador" no alto de um obelisco, evocando o ferroviário que, no seu trem, "voava com o mundo nas mãos". Hoje, o parque conta com espaços alternativos de lazer, prática esportiva, exposições de natureza cultural e artística, área de lazer infantil e também serve de palco para diversos eventos e feiras. Sua construção foi concluída em 1920 e foi tombado Patrimônio histórico. Área do Parque da Gare: 58.031,69 m.
O Parque da Gare é um local para eventos de natureza cultural e artística, possui também quadras de esportes, pista para skate e local para caminhadas. (Foto: Guia Fácil Tur)
Em 1898, então, a cidade ganhava uma nova construção; as pessoas uma nova noção de tempo. A Estrada Férrea, projetada pelo engenheiro João Teixeira Soares e construída sob a chefia do Comissário de Construção Marcelino Ramos, foi inaugurada com festa. Sobre os trilhos viajam pessoas, mas, também, a própria economia da cidade. Chegavam todos os dias, rastros de um futuro prestes a se construir.Sim, a Estrada Férrea foi capaz de emoldurar uma época de Passo Fundo: por ela, o comércio tomava novas proporções, a cultura se estabelecia como aspecto essencial e chegavam os rumores de uma era de inovações. Os anos 10 trazem a Belle Époque a Passo Fundo. Atrasada. Mas, ainda assim, bela.
A nova estação de Passo Fundo foi inaugurada em 1982, substituindo a antiga, e agora na nova linha que parte da cidade para Roca Sales.
Antiga Estação Ferroviária, na entrada do atual estacionamento da Gare, paralelo à Rua General Canabarro. Ao fundo, a Vila Rodrigues.
Cruzamento da 7 de setembro com Presidente Vargas
O monumento ao Homem Voador fica no Parque Gare e é uma obra de Paulo Siqueira, simbolizando que o ferroviário, no seu trem, voava com o mundo nas mãos. A Caixa D”água é patrimônio histórico.
Também é usada na instalção de Circos, Festival de Folclore parques etinerantes que visitam a cidade.
Praça do Teixeirinha - Localiza-se na Av.Brasil, entre a rua XV de Novembro e Avenida 7 de Setembro. O monumento representa, um gaúcho que simboliza o grande cancioneiro Vitor Matheus Teixeira (Teixeirinha), que levou o nome de Passo Fundo para além de suas fronteiras. A escultura foi feita com sucatas e metais diversos pelo artista plástico Paulo Siqueira e homenageia Teixeirinha que apesar de não ser natural de Passo Fundo, aqui viveu parte de sua existência e onde iniciou sua vida artística. Teixeirinha foi um personagem que gerou controvérsias: era admirado pelo grande público e, ao mesmo tempo, criticado pelos jornalistas e intelectuais. Ele representou com muita garra o regionalismo gaucho, quando isto não eramuito bem visto.
Patrimônio Histórico de Passo Fundo
Museu Histórico Regional -Instalado desde 1994 na construção na construção de 1909 que abrigou a Intendência Municipal até 1930, a Prefeitura Municipal até 1976 Antigo prédio da Câmara de Vereadores, da Secretaria Municipal de Indústria Comércio Cultura e Desportos. Criado em 1977 por decreto Municipal, e reestruturado em 1996. Tem por objetivo a preservação e difusão da memória, acervo e patrimônio histórico-cultural da região, divulgada através de exposições temáticas e temporárias.
Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (MOZART) – Mantém coleções representativas do patrimônio natural, desenvolvendo programas de formação continuada e transmitindo à comunidade o conhecimento científico de forma integral.
Museu do imigrante Leonardo Da Vinci – Pertencente ao Centro Italiano di Beneficenza e Assistenza Leonardo da Vinci. O espaço foi oficializado há três anos e reúne peças doadas por famílias de imigrantes, como também por brasileiros.
Museu Paixão Côrtes – Possui um acervo de indumentárias e objetos que contam a história do gaúcho através dos tempos, doadas pelo tradicionalista que dá nome ao museu. Rua João Catapan, s/n (junto ao CTG Tropel de Caudilhos) Fone: 3314 1677
Museu Raimundo Damin - Acervo: Possui mais de 1500 peças que contam a evolução do rádio através dos tempos.Aberto à visitação de segunda à sexta em horário comercial.Endereço: Avenida Scarpelini Ghezzi, 353 (junto à Rádio Planalto).
Cassino da Maroca - Edificação localizada na esquina das ruas XV de Novembro e General Osório, onde, na década de 40 e 50, funcionava o bordel da Maroca. O ponto ficou famoso na cidade pelas grandes atrações musicais que por ali passaram e pelo luxo que cercava o palacete de três níveis, marco principal da então chamada "Rua do Meretrício". Décadas depois o prédio foi sede do DOPS, durante a Ditadura Militar de 1964. A importância histórica do local remete diretamente há cidade de Passo Fundo, pois nos tempos áureos do Cassino, grandes nomes da sociedade passaram por lá. A artista plástica Ruth Schneider pintou em suas telas a história do Cassino. As obras podem ser apreciadas no Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, em Passo Fundo. Quadrinhos da vida em seus altos e baixos relacionados ao Cassino da Moroca.
Foto: Alisson Dozza- Prédio do Cassino da Maroca deverá ser restaurado ainda este ano. E a Maroca? “Era uma pessoa de idade, quase não aparecia”, descreve o frequentador. Ela morava em outra casa e tinha pessoas de confiança que faziam o trabalho para ela. O local abria somente no turno da noite, de segunda à sábado e com horário de fechamento até 3h ou 4h. “Todas as mulheres do cassino, a vestimenta era diferente, eram mulheres elegantes e se vestiam bem, não havia roupas exageradas de estarem se mostrando”, frisa.
Além da jogatina e de belas mulheres, outra atração do Cassino da Maroca eram os shows musicais. As orquestras geralmente vinham da Argentina e do Uruguai. Uma das principais atrações era a banda do maestro Zabalia, que tinha como principal instrumento o acordeom. Foto: Arquivo/MAVRS-Bandas da Argentina e Uruguai animavam as noites
Curiosidades e Memórias do Cassino da Maroca
- a abertura formal de inauguração do Cassino Palácio aconteceu em meados de fevereiro de 1941; - no tempo em que o Cassino funcionava em Passo Fundo, o Velho Mundo se encontrava numa grave crise com o início da Grande Guerra; - o Cassino Palácio funcionava na década de 40 com o nome de Cassino da Maroca em função do codinome da proprietária Isaltina Rodrigues; - o Cassino tinha fama, glamour e sucesso de um meretrício que ficou na memória de homens ricos e empresários importantes na época;
Quadros pintados por Ruth Schneider, representando a vida no Cassino.
O PALACIO DA MAROCA
Nas décadas de 40 e 50 quem nunca ouviu falar da Maroca, Olívia, Maria Bigode, Maria Preta, Seu Flores... Eles eram personagens importantes da noite passo-fundense. Na rua XV de novembro se localizava a área do meretrício, um lugar de alto nível e muito organizado. Não era qualquer homem que poderia desfrutar de seus atrativos. Nessa mesma rua, entre a Independência e a General Osório era onde se encontravam as melhores casas para se divertir. Na esquina da General Osório, nº 1231 funcionava o Cassino da Maroca.
Ele era o melhor lugar para passar a noite. Tanto para os homens da cidade, como os que passavam por aqui devido aos negócios. Passar a noite em Passo Fundo e não conhecer a Rua XV de novembro era intolerável. Dona Maroca não se descuidava quando o assunto eram os atrativos oferecidos: havia roleta, sala de jogos, carteado, salão de danças, palco para os shows, restaurante. Apesar de ser um lugar considerado imoral por toda a sociedade, vale ressaltar que gerou empregos para a cidade, pois precisavam de garçons, cozinheiros, músicos, faxineiras, lavadeiras, cabeleireiros, modistas... e é claro os taxistas. Eles deveriam ter tantas histórias pra contar, de homens da alta sociedade que se perdiam por ali, dos forasteiros que precisavam ser carregados de tão alcoolizados que estavam e até mesmo dos homens que se apaixonavam pelas lindas mulheres da casa. E em relação a elas, todas as recordações descrevem mulheres estonteantes. Elas eram em sua maioria vindas da Argentina e do Uruguai e seu contrato era renovado de 30 em 30 dias (contratadas como auxiliares do lar) para que não criassem vínculos com os freqüentadores. Isso ajudava na fama do Cassino, pois sempre havia novas mulheres. Vestiam-se muito bem e usavam jóias que não deixavam nada a desejar se comparadas com a das mulheres de família da alta sociedade. O lugar era tão requintado que para embalar as noites, grandes orquestras se apresentavam lá, vindas de Buenos Aires. Em especial a famosíssima orquestra do maestro Estevão Zabalias. O Cassino inspirava curiosidade não só das moças de família, mas como dos homens delas também. Tanto é, que de ouvir sua avó contando sobre os acontecimentos de lá, a artista plástica Ruth Schneider fez uma série de quadros em homenagem ao lugar. O auge do Cassino foi no período do fim e pós Segunda Guerra, quando havia forte contrabando de pneus na região.
Em 1946, Dona Maroca alugou o lugar, e os novos administradores não devotaram ao lugar os mesmos cuidados que ela, e aos poucos o brilho foi se perdendo.
Em 1955 às vésperas do centenário da cidade, toda a sociedade passo-fundense apoiou a campanha para que a área do meretrício saísse do meio urbano. Em 1956 as casas começaram a se mudar, já que novos alvarás não foram expedidos, dando seu lugar para que famílias residissem ali. De tal modo teve fim o Palácio da Maroca.
Durante a época da Ditadura Militar funcionou no prédio o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), passou mais alguns anos sem utilização para depois servir de sede ao CIST (Comunidade Internacional de Saúde aos Trabalhadores). Nos últimos anos vem sendo habitado por usuários de drogas, que amedrontam a vizinhança.
O Cassino da Maroca foi um lugar de grande importância na vida social passo- fundense. Seu prédio, hoje abandonado, deveria ser tombado como patrimônio histórico da cidade. Mas, nós bem sabemos qual é o seu destino, como o de tantos outros prédios antigos e importantes desta cidade: a demolição.
Helena Teston Acadêmica do 5º nível do Curso de História. Fonte: Acervo AHR
Poema Bacanal no Cassino
Por causa de duas mulheres rivais, uma chamada – Turca – e outra – Turquinha – houve um sério quebra-cara no salão de danças do Cassino de Passo Fundo
No Cassino a farra é grande
Lá dançam as Messalina,
Mulheres lindas, divina,
Coquetes que têm rival:
Champanha, música e flores,
Encanto, beleza e arte,
Cochichos por toda a parte,
Ciumeiras na bacanal...
Vê-se a Turca sorridente
Mais linda do que os amores,
Parece um jardim de flores
De formosa que ela é;
De olhos negros, fascinantes,
Envenena seus amantes
Nas danças do Cabaret!
E a Turquinha endiabrada,
Com ancas e lindos seios,
Quando dança faz meneios
No palco das bacanais;
Conhaque, champanha, uísque,
Vai e vem o diz-que-diz-que
Das duas turcas rivais...
Nessa noite forasteiro
Que dançava com a Turquinha
Por maus olhares que tinha,
Um conflito provocou:
Era um prefeito já bêbado
Que às quatro da madrugada
Saiu de cara estragada
Dos sopapos que levou... Neste Brasil de Los Vargas
Já se vive em plena orgia,
Na grande cena se via
Grande afronta ao nosso povo.
Quem não vê que a camarilha
Pretende viver agora,
Como nos tempos de outrora,
Nas farras do Estado Novo!... Iraí, outubro de 1952
O diabo que fechou a boate
Crônica de Paulo Monteiro
Passo Fundo sempre se caracterizou por uma movimentada vida noturna. Desde as casa vizinhas à famosa Raia do Toco, uma cancha de corridas de cavalos no atual centro da Cidade. Na raia muitas fortunas se perderam nas patas de cavalos lentos e nas casas outras fortunas acabaram nas mãos de mulheres ligeiras. Isso foi em séculos pretéritos.
Deixo algumas casas famosas, como o Cassino da Maroca, onde se reunia a elite passo Fundense e a Boate da Tia Carula, onde as diferenças entre contas bancárias eram menos notáveis.
Em fins do século passado, a Boate Cacimba tornou-se a referência em todo o Norte do Rio Grande do Sul e boa parte de Santa Catarina. Localizava-se na hoje Avenida Brasil Leste, no Bairro Petrópolis. Sempre lotada.
Uma certa noite, um rapaz desconhecido ali compareceu. Imediatamente enlouqueceu a mulherada de todas as idades. Elegantemente vestido e com um chapéu que o tornava ainda mais atraente, exímio em meneios e trejeitos para com senhoras, senhoritas e senhorias. Sempre que se despedia de um par, se curvava e, reverentemente, tirava o chapéu em agradecimento.
Lá pelas altas horas da madrugada, quando os galos começam a cantar e é um horário sempre presente nos casos de assombração, o rapaz anunciou sua última dança, entre sob protesto de suas admiradoras, A atitude só aumentou a raiva de um despeitado grupo de valentões que estava pronto para aplicar uma surra modelar no desconhecido conquistador.
Curvou o corpo, tirou o chapéu, mostrando dois lustrosos chifres de cabrito. Ao mesmo tempo, seus olhos assumiram um argênteo colorido e um braseiro colorido conferiu uma cor de braseiro incendiado.
Restou um forte odor de enxofre no salão e um público espavorido que abandonou, às pressas. o local.
Verdade ou lenda urbana, o certo é que no local mais glamouroso de Passo Fundo só resta um buraco tomado pelo inço e uns restos de concreto armado.
Prédios Históricos Tombados
Museu Histórico Regional e Museu de Artes Visuais Ruth Schneider
O espaço do Museu Histórico Regional contém um acervo nas áreas antropológica, indígena, tecnológica, documental e fotográfica, além de outros setores que registram o cotidiano da comunidade da região. O Museu de Artes Visuais Ruth Schneider leva o nome da artista plástica passo-fundense que fez doações de obras para o acervo do museu.
Casa João Café Construída por João Baptista Nothen entre 1932 e 1934, construtor firma Biazus & Irmãos.
Moinho e Silo Av.Sete de setembro, 496
Esses remanescentes da “Era Industrial”, assim como as edificações ferroviárias acabaram por perder seu significado, após a retirada dos trilhos e, devido ao tombamento individual das edificações, perde-se o caráter de conjunto do espaço ferroviário configuram hoje patrimônio histórico e arquitetônico, pois representam a mudança de paradigmas e o início da modernidade.
A memória funciona como âncora e plataforma para a identidade social e individual. Enquanto âncora possibilita que, diante das situações incontroláveis de mudança social, a sociedade não se desmanche no ar. Sua função de plataforma permite a esses indivíduos que criem pela memória um laço comum, se sintam estáveis e desenvolvam um espaço de vivência privilegiado por eles. Dessa forma, o patrimônio não se resume apenas ao que é herdado, mas é também aquilo com que um grupo significativo da população se identifica. É o valor que os seres humanos, tanto no plano individual como coletivamente, atribuem ao legado do passado
As ruínas eram parte do complexo da Gare, um conjunto de escritórios, de depósito de produtos que chegavam e saiam e de suprimentos para a própria rede ferroviária. “A rede ferroviária trouxe grande produção de dormentes, enfim, a indústria madeireira se desenvolveu muito”, argumenta.
O Hub Aliança, do Instituto Aliança Empresarial, será lançado em 12 de dezembro, em Passo Fundo, com o objetivo impulsionar o crescimento econômico, tecnológico e social da região. O espaço, batizado como a casa da inovação do norte gaúcho quer se tornar um ambiente fértil para a conexão de empresas líderes em seus segmentos e que atuarão de forma conjunta, por meio da criatividade e do empreendedorismo, para transformar conhecimento em negócios.
Com um investimento de quase R$ 10 milhões em uma área de 1.800 metros quadrados, o local fica localizado na região central da cidade, próximo ao Parque da Gare. A estrutura revitalizada de um antigo moinho contempla quatro pavimentos com salas coworking, de reuniões, auditório para até 100 pessoas, lounge, cafeteria, área com internet, estacionamento privativo e segurança monitorada. 2023
Com um investimento superior a R$ 10 milhões, o Hub Aliança do Instituto Aliança Empresarial foi inaugurado nesta terça-feira (12) em Passo Fundo, no norte do Estado. O antigo moinho da década de 1930 foi totalmente revitalizado para receber a "casa da inovação do norte gaúcho". O espaço conta com nove empresas investidoras e 17 residentes.
Casa Morsch Av. Brasil, 182
Também foi a 1ª sede do Banco do Brasil
Localizada na Avenida Brasil esquina com a Rua 10 de abril a casa Morsch foi construída pelo imigrante alemão Guilherme Morsch entre os anos de 1972 e 1974. A residência era considerada umas das mais lindas casas da cidade na época.
Casa Gabriel Bastos
A casa Gabriel Bastos foi construída em 1880
Quartel do Exército
“Aquele prédio chegou a ser tomado em 1923 pelas Forças Revolucionárias, as forças libertadoras da Revolução de 23, que foi tramada em Passo Fundo, sob a liderança do deputado Artur Caetano. A estratégia para o cerco e tomada da cidade, que só não se concretizou pela presença armada da Brigada.
A “casa do Barão” foi construída em 1865 e está localizada na esquina da Capitão Araújo com a Avenida Brasil. Considerada na época a melhor casa da cidade, de alvenaria e com mobília nobre era conhecida também como “Solar Loureiro”. Construída por Antonio José da Silva Loureiro, o Barão, que chegou ao Brasil em 1848, serviu como sua residência e comércio em Passo Fundo. Barão trabalhou com comércio, criação de gato, sapataria, ramo de curtume, e artefatos de peles de animais.
Caixa DӇgua no Parque da Gare
Descrição: A caixa d`água metálica está localizada junto à estação férrea, no Parque da Gare. Considerada o principal ícone da paisagem férrea, caracteriza as edificações industriais da época, pela sua estrutura metálica. Um dos mais fortes ícones urbanos da cidade.
Companhia e Cervejaria Brahama década de 1960
Cervejaria Serrana de Bade, Barbieux & Cia., em 1929. No mesmo local onde mais tarde foi a Brahma, Rua Paissandú esquina com General Netto. Atualmente Faculdade Anhanguera.
Bebedouro que servia para saciar a sede dos animais, na rua Bento Gonçalves
Cemitério do Capitão Fagundes dos Reis
Prédio do Banco Itaú Endereço: Rua Bento Gonçalves, 518 Tombamento: Lei nº 2955/94 de 11/07/1994 Proprietário atual: Banco Itaú S.A Uso atual: Agência bancária Estado de conservação: Bom Histórico: O prédio foi construído em 1922, obra realizada pelo Sr. João de Césaro, local onde funcionava o antigo Banco da Província. A partir de 1970, foi totalmente restaurado e, em 1973, o Banco Itaú ali se estabeleceu e permanece até hoje.
Prédio Texas do Instituto Educacional Endereço: Avenida Brasil Oeste, 1623 Tombamento: Lei nº 2937/94 de 27/04/1994 Proprietário atual: Instituto Educacional Uso atual: Escola de ensino fundamental e médio Histórico: A construção do prédio é de 1922 e conserva-se até hoje a fachada em estilo romano. Ao lado construiu-se outro prédio, mais tarde, de forma arredondada. Chalé onde iniciou o Instituto, hoje o IE
Passo
Fundo é um município líder regional, estadual e conhecido
nacionalmente pela alta qualidade do ensino e das iniciativas culturais que
promove. O IE é um marco seminal nesta trajetória, com seu passado de grandes
conquistas no campo do ensino.
O IE (localizado na Avenida Brasil-Oeste, nº 1623) foi
fundado em 1919 e iniciou suas atividades no ano de 1920, com o nome de
Instituto Gymnasial de Passo Fundo. O Reverendo Jeronymo W. Daniel foi o
primeiro diretor e um dos fundadores. Hoje, o IE se apresenta imponente e
majestoso, com seu frontão de inspiração grego clássico e colunas jônicas com
volutas que enriquecem a arquitetura passo-fundense e gaúcha.
O majestoso edifício do IE, com seu
frontão de inspiração grego clássico e suas colunas jônicas com volutas que
enriquecem sua arquiteturaAcervo do IE
Em 1919, a Intendência Municipal ofereceu à Igreja Metodista
a praça Boa Vista, que fica no distante bairro Boqueirão, para a construção de
uma escola. O reverendo Jeronymo se antecipou e iniciou as atividades escolares
em um improvisado chalé de madeira, junto ao pequeno templo central, na Rua
Bento Gonçalves, já em 1920. Com 121 alunos (63 meninos e 58 meninas), a nova
escola quebrava dois paradigmas: sistema misto e orientação metodista em cidade
de pronunciada influência da Igreja Católica Romana.
Mary Deckard, catedrática na Southern Methodist University
(SMU), no Texas,
EUA, soube das dificuldades financeiras para construir a escola
e liderou campanha para obtenção de fundos. A resposta foi imediata. O
majestoso edifício Texas, na Avenida Brasil, com 11 salas de aula, biblioteca,
grêmio literário, salão nobre, secretaria e administração, e o internato para
50 meninos, com salas de estudo e refeitório, localizado na esquina das ruas
Paissandu e Coronel Miranda, foram inaugurados em fevereiro de 1923,
graças ao trabalho do reverendo Daniel Lander Betts e do professor Germano Peterson.
Estava instalado o Instituto Gymnasial, uma tradição de ensino, esporte e
cultura, que atraía alunos de toda a região.
Em 1996, muda o nome para Instituto Educacional de Passo
Fundo da Igreja Metodista. Milhares de alunos passaram pelas portas da
instituição, com profundo impacto na sua formação profissional e da cidadania.
O IE contou com professores eméritos que doaram suas vidas na formação de
gerações de estudantes, mestres inesquecíveis que serão homenageados na
solenidade dos cem anos no quadro Tradição e Herança Iense.
A comissão para celebração dos cem anos do IE se reuniu
recentemente na sede do Instituto Histórico de Passo Fundo (IHPF). Além da
solenidade da Celebração do Centenário, está em elaboração o projeto de um
livro-álbum comemorativo na versão de e-book, multimídias e coffee table book.
A renda das atividades reverterão em benefício ao projeto de restauração do
edifício Texas do IE”.
A comissão solicita o engajamento da Família Iense na
comemoração e pede que os ex-alunos enviem fotos, filmagens ou depoimentos
sobre a história do IE, como registros da vida escolar e de ocasiões que
marcaram época, como desfiles, formaturas, festividades ou outros eventos.
Contato pelo e-mail pesquisa.iepf@gmail.com.
Prédio da Gare da Antiga Viação Férrea Endereço: Avenida Sete de Setembro - Parque da Gare Tombamento: Lei nº 2671/91 de 28/08/1991 Proprietário atual: Prefeitura Municipal de Passo Fundo Uso atual: Feira do Produtor, posto da Brigada Militar, diversas associações Estado de conservação: Bom Histórico: O prédio começou a ser construído no início do século XX. Primeiramente havia apenas uma pequena estação para a venda de passagens e aos poucos foi-se alongando com a construção de oficinas, armazéns, salas e telégrafos. A construção foi concluída em 1920. Havia no prédio um sino, relógios e bancos de grande valor histórico.
Gare e suas mudanças ao longo do tempo
Escola Municipal Padre Antônio Vieira
A antiga escola municipal Padre Antônio Vieira, na localidade de Nossa Senhora da Paz, interior de Passo Fundo, uma das mais de 5 mil ‘brizoletas’ construídas durante o governo de Leonel Brizola entre l959 e l962 no Rio Grande do Sul, será restaurada. A prefeitura já contratou uma arquiteta para desenvolver o projeto de recuperação do prédio histórico. A escola foi tombada como patrimônio histórico cultural do município em 1989.
A Prefeitura de Passo Fundo entregou à comunidade o prédio restaurado da antiga Escola Municipal Padre Antônio Vieira, na localidade de Nossa Senhora da Paz. Fonte: www.pdtrs.com.br /Correio do Povo | 23 de março de 2011
Igreja Metodista Central de Passo Fundo Endereço: Avenida Brasil, 268 Tombamento: Lei nº 2906/93 de 23/11/1993 Proprietário atual: Comunidade Metodista Uso atual: Igreja Estado de conservação: Bom Histórico: O templo da Igreja Metodista está instalado no município desde 1902 e foi construído por um missionário norte-americano. Nos fundos deste mesmo prédio o missionário também criou uma escola, a qual, mais tarde, se transformaria no Instituto Educacional.
Academia Passo-fundense de Letras Endereço: Avenida Brasil Oeste, 792 Tombamento: Lei nº 2608/90 de 25/09/1990 Proprietário atual: Academia Passo-fundense de Letras Uso atual: Sede da academia Estado de conservação: Ótimo Histórico: Neste prédio funcionava o Clube Pinheiro Machado e a Escola Normal Oswaldo Cruz.
Casarão Colonial: A instalação de uma loja de tintas sem qualquer preocupação com a questão histórica acabou transformando o edifício em uma espécie de “carro alegórico"
Fundado por Jose Knoll em 1924, hoje o Solar do Glória é um dos bens integrantes do patrimônio histórico-cultural de Passo Fundo. Fundado por Jose Knoll, filho de alemães, o espaço transformou-se em 1927 no mais requintado hotel da região norte.
Principais Praças de Passo Fundo
As praças são cenários de festas, reuniões, passeios, comércio, encontros e desencontros, manifestações cívicas, recreativas, contemplativas e ecológicas. Superando a indiferença e as transformações ao longo do tempo permanecem desde a antiguidade, sendo um registro vivo a perpetuar na história modismos e estilos de cada época. As áreas verdes ou praças são espaços de convivio com função psicológica, pois relaxam com os elementos naturais e recreativos. Função ecológica: favorece a qualidade do ar e influi no clima, abiga a fauna local. Social: local de convívio. Estética: embeleza e reflete os habitos e educação de seus habitantes. Educativa: respeito ao espaço público e atividades com familiares e amigos enfim espaços de convívio.
Arborização urbana:
Calçadas da Av. Brasil
Calçadas da Av. Presidenta Vargas
Calçadas da Av. Scarpelini Ghezzi
Área verde:
Canteiros Centrais da Av. Brasil
Canteiros Centrais da Av. Presidente Vargas
Canteiros Centrais da Av. Rui Barboza
Canteiros Centrais da Av. Scarpelini Ghezzi
Canteiros Centrais da rua General Neto
Parque Urbano:
Parque da Gare
Praça Terreiros:
Praça Adolpho João Floriani
Praça Almirante Tamandaré
Praça Antônio de Quadros Martins
Praça Capitão Jovino
Praça Ernesto Tochetto
Praça Francisco Antonino Xavier de Oliveira
Praça Germano Domingos Zucchi
Praça J. A. B. dos Santos
Praça Marechal Floriano
Praça São Francisco
Praça Marechal Floriano/ Área da Praça Marechal Floriano: 11.970,00 m²
Praça central, com muitas árvores, flores e um lago artificial. Nela encontramos a Cuia de Passo Fundo, que é o símbolo da cidade, conforme Lei Municipal Nº 3.082 de 26 de dezembro de 1995.
Muito bem iluminada, a praça ainda abriga vários monumentos como a do:
César Santos - Ex-prefeito de Passo Fundo
Getúlio Vargas - Ex-presidente do Brasil
Túlio Fontoura - Ex-diretor do Jornal da Cidade, atual Diário da Manhã.
Múcio de Castro - Ex-diretor do Jornal O Nacional.
Dom Cláudio Colling – Bispo Diocesano.
2024
Governador de São Paulo Jânio da Silva Quadros dá a Cuia como presente pela passagem do centenário de Passo Fundo. (1957)
A Cuia foi doada em 7 de agosto de 1957, pelo Governador de São Paulo como presente pela passagem do centenário de Passo Fundo. Este monumento mostra uma das tradições gauchescas, o chimarrão, que representa a cordialidade, a intimidade entre as pessoas. A hospitalidade é um valor constante da vida do gaúcho e o chimarrão é um fato agregador que reúne e harmoniza através do ritual do mate o relacionamento entre as pessoas. Ao se formar uma roda de chimarrão, todas as pessoas se tornam amigas, já que o mate é servido numa só cuia, que passa de mão em mão. Ao oferecer uma cuia de chimarrão para alguém, este é considerado um amigo. O mate é uma cuia, que é preenchida com erva-mate, onde se coloca uma bomba e acrescenta-se água quente. A cuia é feita de porongo e a bomba do mate, por onde se sorve o chimarrão, é de metal (normalmente de prata).
A escultura foi feita por Paulo e Lucienne Ruchel, em 1964. Na placa ao pé do monumento consta o pensamento de Lucila Ronchi: "Meu filho! Contemplo a amplidão do mundo por onde vais caminhar, porém meu amor profundo, sempre há de te acompanhar."
Situada na Avenida Brasil é ideal para se passar os fins de tarde. Nela se encontra o Monumento em Homenagem à Mãe, que foi inaugurado em 7 de agosto de 1968. É um conjunto arquitetônico que apresenta a escultura de uma negra e seus filhos. A obra rememora a lenda de uma escrava pertencente ao Cabo Neves, que perdeu seu filho.
Praça Chafariz da Mãe Preta
Foi construído em terra doada pelo Cabo Neves, princípio servia para abastecer a vila de Passo Fundo.
Neste chafariz há um painel contando a lenda da Mãe Preta. De acordo com a lenda, a mãe preta era quem benzia os jovens que iam para a Guerra do Paraguai. Conta-se também que quem beber da água da fonte, sempre retornará a Passo Fundo.
A primeira construção deste chafariz coube à câmara municipal no ano de 1863. A segunda construção coube ao intendente Armando Araújo Annes, em 1926. Em 1963 foi reconstruído pelo prefeito Mário Menegaz. A quarta construção e a legalização definitiva da área e sua urbanização deve-se ao prefeito Firmino da Silva Duro no ano de 1982. Atualmente, através de um acordo entre a prefeitura e a Unicredi, esta se responsabiliza pela sua manutenção. O chafariz está situado na Rua Uruguai esquina com 10 de Abril.
Praça Professor Ernesto Tochetto/ Área da praça Ernesto Toccheto: 5.741,19 m²
1975
Esta praça, que hoje se chama Ernesto Tochetto já teve outros nomes como:
Praça da República
Praça Mauricio Cardoso
Praça do Congresso Eucarístico
Ela possui 52 árvores distribuídas em 15 espécies
Praça Ernesto Tochetto, demonstrou que a mesma perdeu suas características originais, deixando de ser um espaço estritamente de lazer e recreação como apoio à área residencial e a escola, para constituir-se em um espaço público multifuncional de grande importância no contexto urbano local, pois hoje é um ponto de referência e valorização dos imóveis próximos a ela. Abriga vários usos, de passagem ou como um elo entre os bairros e o centro da cidade, comércio informal, além da sua função primordial de convívio, lazer e recreação.
Vista aérea da praça e monumento ao professor com 52 árvores
A homenagem ao emérito educador é uma representação da sua sala de aula, localizada na praça em frente ao tradicional Colégio Protásio Alves. As classes são representadas sobre o canteiro cercado. Ao fundo está o quadro negro, único recurso de sua época; um busto do professor Tochetto sobre o pedestal na frente do quadro lembra a posição tradicional da autoridade do professor. O professor Tochetto, nascido em Guaporé, em 1902, desde jovem dedicou-se ao magistério. Em 1925 iniciou sua carreira como mestre no antigo Grupo Escolar Protásio Alves. Faleceu em Passo Fundo em abril de 1956.
Praça Tamandaré/ Área da praça Tamandaré: 12.628,00 m²
Em frente ao ENAV
Foi assim denominada em 10 de dezembro de 1913 pelo Ato nº 203 no mandato do Intendente Pedro Lopes de Oliveira. Em 1916, foram plantadas árvores de madeira de lei e mais de 3.020 mudas de plátanos. Foi calçada com revestimento mosaico em 1926 pelo Intendente Armando Araújo Annes. No ano seguinte foram plantadas 90 mudas de roseiras. A praça localiza-se entre as ruas Paissandu e Uruguai, Marcelino Ramos e Teixeira Soares. No centro da praça encontra-se o monumento ao Cel. Gervásio Annes.
Praça Capitão Jovino
Localizada em frente à Igreja Santa Terezinha, no Bairro Cruzeiro, ficou conhecida por ser o local do evento 'Natal, Som, Luz e Amor. A praça é um local de encontro da comunidade por ser agradável, com grande variedade de árvores nativas, espaço para caminhadas e de lazer para a população. Capitão Jovino apesar de não ter nascido em Passo Fundo, ao transferir-se para cá, entrosou-se na vida comunitária da cidade como político, homem público e comerciante de mérito.
Praça Cecy Leite Costa
Localizada na Av. Presidente Vargas em frente à Escola Estadual de Ensino Médio Cecy Leite Costa. Cecy participou do Grêmio Dramático de Passo Fundo e tinha uma intensa atividade educacional, cultural, social e religiosa, sendo uma das grandes incentivadoras do crescimento cultural de Passo Fundo no início deste século.
Além da iluminação renovada, praça já recebeu o plantio de grama e flores, limpeza, pintura dos meios-fios e poda de algumas árvores.
Praça Antonino Xavier
Francisco Antonino Xavier e Oliveira, “Pai da história passo-fundense”Antonino Xavier, nascido a 5 de Setembro de 1876 na casa de seu avô Francisco Xavier de Castro na Fazenda de Três Capões e falecido nesta cidade a 10 de julho de 1959. Casado com Anna Joaquina de Quadros Xavier, filha de Francisco Marques Xavier teve vários filhos:
Praça Irmã Maria Catarina
Cavalo e mulas de madeira servirão para crianças brincarem e ao mesmo tempo relembrar a história da passagem das tropas pelo Rio Passo Fundo
Calçadão central da Praça faz referência ao leito do Rio Passo Fundo
FOTOS ERNI DA ROSA / ASSECOM ND
Tem um significado e uma grande representatividade, por isso foi adotada pelo Colégio Notre Dame. Ela quer resgatar a história do surgimento da cidade de Passo Fundo. O caminho central representa, simbolicamente, o rio Passo Fundo na sua origem. O cavalo e as mulas de madeira servem de brinquedo para as crianças que a visitam. A Praça lembra a travessia dos tropeiros e é uma homenagem a esses personagens da história da nossa cidade que aqui passavam com suas tropas rumo a São Paulo. Ao longo do caminho, é possível ver, ainda, a natureza com suas exuberantes árvores, espaço de convivência, local para o chimarrão - parte de nossa tradição gaúcha.
Fundamentais para a vida saudável de uma cidade, as praças acolhem a todos. Elas propiciam encontros entre pessoas distintas, diluem as diferenças e promovem a paz no encontro. Na antiguidade grega, elas eram espaços primordialmente destinados à livre discussão. No Brasil, é uma herança da colonização portuguesa, já nascendo com um forte caráter religioso. Espaços de convívio coletivo, as praças sofreram várias mudanças até se configurarem no que são hoje. 18/07/2008
Meios de Comunicação Passo Fundo se Comunica
Envaidecem-nos, como passo-fundenses, a tradição e a força de nossa imprensa. Além dos periódicos especializados, circulam na cidade ininterruptamente, há 82 anos e há 72 anos, respectivamente, dois respeitados jornais diários: O Nacional e Diário da Manhã. A cidade conta ainda com sete emissoras de rádio e com cinco emissoras de televisão que geram programação local – três delas, a RBS TV, a TV Record e a UPF TV, em canal aberto, e a TV Passo Fundo e a TV Câmara transmitem em canal a cabo.
O ano de 1946 foi um marco para a comunicação no município de Passo Fundo. Até década de 40 apenas as capitais contavam um sistema radiofônico, com o fim da 2ª Guerra o meio de comunicação começou a se difundir, também nas cidades do interior. A rádio pioneira no município nasceu no ano de 1946, tinha o nome de Rádio Passo Fundo e contava com uma torre de madeira em frente à Igreja Santa Teresinha. Era rica em conteúdo e formou renomados profissionais na área da comunicação. Depois de vendida, a pioneira do radialismo Passo-Fundense se transformou na atual Rádio Diário da Manhã.
Na primeira foto é o Jornal Diário da Manhã, era na esquina da Rua Cel. Chicuta com a Rua Independência. Na segunda foto é o Jornal O Nacional, ficava na Av. Brasil bem ao lado do atual Banco do Brasil Na terceira foto vemos a Rádio Municipal, na Rua Independência. E, na última foto, vemos a Rádio Passo Fundo na Rua Moron - Praça Mal. Floriano.
RBS TV Passo Fundo localiza-se no norte do Rio Grande do Sul. A emissora, fundada em 28 de maio de 1980, conta com 84 municípios, a maior região de cobertura do Grupo RBS.
Alguns Filhos Ilustres de Passo Fundo
Antônio Ferreira P. Guimarães
Carlos Nicolau Galves
Dejanira Oliveira Lângaro
Fernando Camargo
Glauco Pinto de Moraes
Justimiano Auguso de Araújo Trein
Luiz Juarez Nogueira de Azevedo
Roberto Bruno Justi
Túlio Fontoura
Romauldo Rodrigues Júnior
Luiz Felipe Scolari
Ari Pargendler
Gustavo Endres
Yamandu Costa
Murilo C. Annes
Letícia Birkheuer
Alegre Corrêa
Beto Albuquerque
Murilo Endres
Tânia Rösing
Gilson L. Dipp
Múcio de Castro
Manuela Spessatto
Juliano Roso
1882 – Nicolau Vergueiro: Em 7 de março nasce Nicolau Araújo Vergueiro,
importante figura do cenário político passo-fundense. Tem seu nome marcado por
escolas, bairros e a majestosa casa na Avenida Brasil, um tesouro atualmente
destruído. Foi o primeiro médico passo-fundense, formado na Faculdade de
Medicina de Porto Alegre. Um médico dedicado e o mais influente político da
história de Passo Fundo, sendo eleito conselheiro municipal, intendente
municipal, Deputado Estadual, Presidente da Assembleia dos Representantes do
Estado. Destinou verbas para hospitais da região, foi presidente de Honra do
Sport Clube Gaúcho, cedendo um campo de futebol. Participou da Revolução
Libertadora de 1923 a 1924, entre outras revoluções. Faleceu em 16 de março de
1956.
Miriam Postal
Nasceu em Passo Fundo, Rio Grande do Sul em 1962. Bacharel em Desenho e Plástica e Pós Graduada em Arte/ Educação ambos pela UPF. Realizou inúmeros painéis públicos, tendo obtido o 1º lugar no Projeto Missões 300 anos, capa do Guia Telefônico de Porto Alegre de 1988. Miriam Postal utiliza a técnica de acrílico sobre tela, criando fórmulas esquemáticas que se incorporam aos volumes sensuais e formas generosas numa temática que conta a história dos centros urbanos. Transmite pelas suas cores vibrantes e desenhos de estamparia dos tecidos populares, um retrato da alma brasileira. Seu mundo é uma aldeia global. Tem profundo interesse que seus "Joãos e Marias" brasileiros se tornem cidadãos do mundo.
MARIA LUCINA BUSATO BUENO
Lucina é incansável artífice na busca de novos pigmentos. É uma pesquisadora dedicada, meticulosa. Como artista tem sempre algo novo a dizer, como agora através de " suas amarrações", interligando cores, formas, pigmentos e emoções. É preciso mais do que talento e técnica para se formar uma artista, e Lucina sabe como ninguém fazer isso e nos emociona a cada novo trabalho.
Ruth Schineider
Roseli Doleski Pretto e suas obras
Elvira Battisti pintora da Passo Fundo
Vitória Centenaro vence o Miss Rio Grande do Sul 2013
A estudante de arquitetura, representante de Passo Fundo, foi eleita a mais bela das 25 candidatas na noite de sábado a miss Rio Grande do Sul.
Humorista Chico Anísio representando a Salomé de Passo Fundo dialogando com o presidente da República.
Esportes em Passo Fundo
Estádio 14 de Julho Estádio Vermelhão da Serra
Esporte Clube Gaúcho- Estádio Volmar Salton
Ginásio Poliesportivo Vitor Matheus Teixeira
Inaugurado há 15 anos, num investimento superior a R$ 12 milhões, o Ginásio Teixeirinha, localizado na perimetral da RS 324, no bairro Boqueirão, nunca chegou a ser aproveitado de fato pela população. O que era para ser o maior ginásio de esportes do interior do estado, quase não pode ser utilizado para esta finalidade por problemas técnicos na sua estrutura e o bem público serviu muito mais para a realização de shows. Condições atuais do ginásio mostram que há as mínimas condições de segurança para o seu aproveitamento e um grande investimento terá que ser refeito para deixá-lo em condições.
Dia 13/03/2016 domingo, o Sport Clube Gaúcho de Passo Fundo realiza uma programação especial, denominada “Dia do Gaúcho”. Será no complexo BSBIOS Arena, propiciando um dia aberto ao público com diversas atividades.
Jogo do Passo Fundo com Grêmio no Vermelhão da Serra março/2013
Fonte: Scherer, Lucas. Almanaque Tricolor: Os 30 anos do Esporte Clube Passo Fundo / Lucas Scherer. - 1. ed. - Passo Fundo : O autor, 2016.
Estádio Fredolino Chimango "O Campo do Quartel" em duas épocas.
A seleção do Programa de Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 será feita pelo Comitê Rio 2016 e patrocinadores. A Prefeitura de Passo Fundo, através da Secretaria dos Esportes, integra os esforços para realizar um grande evento no município e celebrar os Jogos Paraolímpicos no Brasil, um incentivo para atletas de todos os cantos. De acordo com o secretário dos Esportes, Giberto Bellaver, o roteiro terá entre 7 e 8 quilômetros. O local de partida será na Avenida Brasil Oeste, no Largo da Literatura, onde está o monumento da Árvore das Letras, com encerramento e celebração na Avenida Sete de Setembro, em frente à bifurcação da Rua Bororós, na Gare.
Teste seus conhecimentos. Vamos lá campeão!?
1.A rua que presta homenagem a uma batalha travada nos arredores de Buenos Aires que o Brasil participou é:
( ) Paissandu ( ) Moron ( ) Mascaranhas
2.Para homenagear um professor que fazia visitas domiciliares ensinando letras e aritimética as crianças, quando ainda não havia ensino público organizado na vila.
( ) Eduardo de Brito ( ) Benjamin Constant ( ) Marcelino Ramos
3.Quantidade de ruas aproximadamente em Passo Fundo:
( ) 1200 ( ) 1180 ( )1185
4.Depois do Parque da Gare, a maior praça de Passo fundo com 11.970,00 m² é a praça:
5. Ávila, Ney Eduardo Possapp d” Passo Fundo – Terra de Passagem/Ney Eduardo Possapp d”Ávila. Passo Fundo, Aldeia Sul, 1996
6. Nascimento, Velci - Conheça Passo Fundo, Tchê!
7. Nascimento, Velci – As ruas de Passo Fundo do Século xix
8. Redação ON e Daniel Bittencourt/ON
9.Paulo Monteiro
10.GEHEN, Delma Rosendo, Passo Fundo Através do Tempo-Vol I e III 11.SCHMITT, Adalberto, Estudos Rio-Grandenses
12. Mariluci Melo Ferreira é Mestre em História.
13.Atlas geográfico de Passo Fundo – Ana Maria Radaelli da Silva, Juçara Spinelli e Zélia Guareschi Fioreze
14. GEHEN, Delma Rosendo, Passo Fundo Através do Tempo-Vol I e III SCHMITT, Adalberto, Estudos Rio-Grandenses SECRETARIA DE DESPORTO E CULTURA (SEDEC) – PMPF
15.Brasil Channel
16.Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
18.Fotos Join Date: Jan 2006 Location: Passo Fundo Citi Posts: 2,493
19.ALGRANTI, Márcia. Cozinha judaica: 5.000 anos de histórias e gastronomia. Rio de Janeiro; São Paulo: Editora Record, 2002.
20.AVILA, Ney Eduardo Possap d’. Passo Fundo Terra de Passagem – Uma história concisa da cidade e do município. Passo Fundo: Aldeia Sul, 1996. 136p. Vol. 21. (história antiga) BPM, IHGRS 22. BOTH, Agostinho. Linha Divisa (colônia Boa Vista). Passo Fundo: EDIUPF, 1984. IHGRS 23. CAFRUNI, Jorge Edete. Passo Fundo das Missões. Porto Alegre: A Nação, 1966. (história do período jesuítico) BPM, BCC, IHGRS Catálogo do Arquivo 24.Histórico Regional. Passo Fundo: EDIUPF, 1996. Vol. 1. 25.Guia turístico, literário e comercial do centenário de Passo Fundo. 1957 26.COGO, Erni Fontoura; ISAIAS, Maria de Lurdes; BASTOS, Maria Lúcia Lopes. O Negro e sua contribuição a Passo Fundo. Passo Fundo: UPF, 1985. 27.COLUSSI, Eliane Lúcia; MATTOS, Marília. Hospital da Cidade: 80 anos de história, 1914 – 1994. Passo Fundo: EDIUPF, 1994. 90p. 28.DALBOSCO, Cláudio Almir; BENINCÁ, Elli; DAL MORO, Selina Maria; LONGHI, Solange Maria. Formação Histórico – Cultural de Passo Fundo. Passo Fundo: 29.ITEPA, 1989. (história e cultura de PF) BM 30.DIEHL, Astor Antônio (org). Passo Fundo, uma história, várias questões. Passo Fundo: EDIUPF, 1998. 171p. 31.GEHM, DELMA ROSENDO: Passo Fundo Através do Tempo, Multigraf – Grágica e Editora, Passo Fundo, 1978.
32.DNAEE-EESC. Bacia experimental Rio Jacaré-Guaçu. São Carlos, EESC-USP. 1980. 114p.
33.ESPINDOLA, E.L.G. O Rio Monjolinho: Um estudo de caso. In: ESPINDOLA, E.L.G.;
34.SILVA, J.S.V.; MARINELLI, C.E.; ABDON, M.M. A Bacia Hidrográfica do Rio do Monjolinho: uma abordagem ecossistêmica e a visão interdisciplinar. São Carlos-SP, Brasil, RIMA. 2000. p. 36-40.
35.ANGELIS NETO, G de e ANGELIS, B.L.D. de Plantas ornamentais: do paisagismo a outras aplicações. Rev. Bras. Hortc. Ornam. , Campinas, v.5, n.1, p.12-19, 1999.
36.CORAZZA, Jaqueline. Morfologia urbana e microclima. Passo Fundo, 2003. Monografia (Especialização), FEAR, Universidade de Passo Fundo, 2003.
37.Jornais: O Nacional, Diário da Manhã
38.Internet, www3.Hp.com/Sure_Supply, Facebook
39.Rádio Uirapuru
40. www.informacoesdobrasil.com.br/
"Triste não é mudar de ideia. Triste é não ter ideia para mudar!" Francis Bacon
PASSO FUNDO ONTEM E HOJE
Antiga prefeitura
vista noturna
"Se o mundo do futuro se abre para a imaginação, mas não nos pertence mais, o mundo do passado é aquele no qual, recorrendo a nossas lembranças, podemos buscar refúgio dentro de nós mesmos, debruçar-nos sobre nós mesmos e nele reconstruir nossa identidade; um mundo que se formou e se revelou na série ininterrupta de nossos atos durante a vida, encadeados uns nos outros, um mundo que nos julgou, nos absolveu e nos condenou para depois, uma vez cumprido o percurso de nossa vida, tentarmos fazer um balanço final.
É preciso apressar o passo. O velho vive de lembranças e em função das lembranças, mas sua memória torna-se cada vez mais fraca. O tempo da memória segue um caminho inverso ao do tempo real: quanto mais vivas as lembranças que vêm à tona de nossas recordações, mais remoto é o tempo em que os fatos ocorreram. Cumpre-nos saber, porém, que o resíduo, ou o que logramos desencavar desse poço sem fundo, é apenas uma ínfima parcela da história de nossa vida. Nada de parar. Devemos continuar a escavar! Cada vulto, gesto, palavra ou canção que parecia perdido para sempre, uma vez reencontrado, nos ajuda a sobreviver. "Norberto Bobbio - filósofo e jurista italiano
"Nos prédios históricos de Passo Fundo, além de todo o concreto que pesa nos muros e paredes, encontra-se a vida. Vida essa que retrata um povo enraizado na perseverança e na luta por espaço, personalidade e independência.
Herdada de Cabo Neves, a terra – que era de passagem – tornou-se a morada de um povo que é o próprio Rio Grande. O início, em torno da crença, cede espaço para a morte – de pessoas e de esperança – causada pelo confronto farroupilha.
A cidade se reergueu e, de pé, expandiu-se. As primeiras ruelas da cidade tornaram-se o caminho para a construção da história passo-fundense. E, então, o título de cidade pequena era igualmente pequeno para o que se tornava Passo Fundo."
Agora está assim...mas já foi bem diferente. Voltando no tempo...
Salve, meu Passo Fundo querido!
Salve, Capital do Planalto Médio Rio-Grandense!
Salve, Capital Nacional da Literatura!
Salve, Capital Estadual do Bandoneon!
Salve, Capital do Norte Rio-Grandense!
Salve, Passo Fundo, do Cabo Neves, seu primeiro habitante (1827)!
Salve, Passo Fundo, de Joaquim Fagundes dos Reis, sua primeira autoridade (1830)!
Salve, Passo Fundo, da Igreja da Imaculada Conceição Aparecida (1835)!
Salve, Passo Fundo, dos remanescentes habitantes Pós-Revolução Farroupilha (reduzidos de 419 para 60 pessoas)!
Salve, Passo Fundo, de outros 107 municípios paridos de teu ventre!
Salve, Passo Fundo, dos cerca de 202 mil habitantes da atualidade!
SALVE, ENFIM, PASSO FUNDO, DA EMANCIPAÇÃO, EM SETE DE AGOSTO DE 1857, E ANIVERSARIANTE DE HOJE, AOS 159 ANOS!
Todos nós, felizes, te saudamos! Ironi Andrade
167 ANOS
Mas Já foi assim.....1824
Era uma vez um atalho, uma trilha, uma estada de terra, de chão batido, de mato, de pedras irregulares, pisada, pisoteada, barrenta depois da chuva, poeirenta nas estiagens, onde crescia ervas daninhas, depois o sol as castigava. E lá permanecia ela, plateia que a tudo assistia silenciosamente, iluminada quando a lua estava cheia, escura na lua minguante, admirando as estrelas do céu ou coberta, pelas nuvens, ou ofuscada pela neblina, branca pela geada ou lavada pela enxurrada
Ora ouvia um berrante, e em seguida passava uma tropa barulhenta, depois um grande período de calmaria, sem que passasse uma viva alma. Não eram muitas, apenas ela, a rua das Tropas e mais uma irmã, e cinco travessas.
A rua das Tropas, mal tradada, mal amada, mal traçada, estreita, difícil acesso, apenas útil e necessária aos transeuntes que nela circulavam, estamos em anos anteriores a 1827.
Assim como a vila mudou de nome por doze vezes, primeiro Goyo-En, Curiti, Santa Tereza, Igaí, Pinhais, Campos dos Vinte Mil Vacas, Vacaria dos Pinhais, Pinares, Alto Jacuí da Vacaria, Passo Fundo das Missões, Nossa Senhora Aparecida de Passo Fundo e finalmente Passo Fundo. As ruas também iam mudando de nomes.
Quando pequenos comércios ali se estabeleciam, recebeu da pequena população, um novo registro verbal, de Rua do Comércio para melhor identificá-la.
Ah, se a rua falasse, opinasse, contasse sua versão sobre tudo o que viu e ouviu. Sobre cada um que por ali passou, quanta história teria para nos contar, para nos encantar, nos fazer sorrir, chorar e nos divertir.
Inerte, mas não indiferente, viu
o indígena criar sua família, proprietário por direito, viu os tropeiros rumo ao rio fundo para pernoitar, viu o caixeiro viajante, viu o que não sabia para onde ia, viu o que apenas perambulava.
Silenciosa, mas atenta, viu o primeiro homem branco chegar, Cabo Manoel José das Neves, fixar residência com seus escravos e seus animais, para tirar a paz do indígena que até então vivia feliz e a vontade.
A rua do Comércio era sem dúvida o coração da cidade que pulsava rumo ao futuro, rumo ao progresso, rumo ao desenvolvimento.
Com o passar do tempo, a rua do Comércio foi registrada novamente e recebe o nome de Avenida Brasil.
Avenida Brasil, foi demarcada à pata de tropas, buscando boa água, lugar seguro para descansar. foi assim transformando-se em pequeno povoado ou cidade viajante.
Surpreendeu-se com a chegada da ferrovia, assustou-se com os motores do primeiro avião, viu a população aumentar, viu seu território diminuir, viu estabelecimentos de ensino particulares, depois públicos, viu a UPF se formar, o automóvel acelerar, a Jornada de Literatura, o Festival do folclore, o Rodeio Internacional alegrar e informar e tantos outros.
Também viu as ruas se multiplicarem com uma velocidade assombrosa e recebendo os mais diversos nomes para homenagear pessoas que partiram. Pessoas que de alguma forma foram importantes para a cidade.
Viu o que veio para somar, também viu o que veio para destruir. Mas ela, continua lá, Plateia calada recebeu uma camada de pedras aduquim, depois uma camada de lajotas e por último, uma camada de asfalto, aceitando democraticamente as diferentes camadas que a transformavam, sempre no seu estilo de observadora singular. Lucia Martinelli
1916
1924
ANO 1928
Mandatários que fizeram parte da História de Passo Fundo
Antonio Ferreira Prestes Gumarães Dr.César Santos Benoni Rosado Arthur Ferreira Leite
Pedro dos Santos Pacheco Ivo Pio Brun Daniel Dipp
Dr. Nicolau de Araujo Vergueiro Armando Araújo Annes Arthur Ferreira Leite
Joaquim fagundes dos Reis Henrique Scarpelini Ghezzi.Cel. Gervásio Lucas Annes
Volmar SaltonFrancisco Antonino Xavier e Oliveira Firmino da Silva Duro
Mario Menegaz Edu Villa de Azambujas Fernando Machado Carrion
Fernando Machado Carrion Osvaldo Gomes Julio Cesar Canfild Teixeira
A construção da caixa d'água da hidráulica (hoje CORSAN), no Bairro Cruzeiro.
Construção do Colégio Elementar Protásio Alves 1911
DIVERSAS FASES DA CATEDRAL NOSSA SENHORA APARECIDA
Clube Visconde do Rio Branco
Clube Caixeiral 1930
Clube Juvenil
Clube Comercial
Escada alta Av. Brasil
7 de Setembro com Presidente Vargas
Banco da Província
Rua Presidente Vargas
Rua Moron
Hospital São Vicente de Paulo
Hospital da Cidade
Mudou o nome para Hospital de Clinicas 2024
Hotel dos Viajantes
Reitores da UPF
Armando Annes Bruno Edemundo Markus
Ilmo Santos Elydo Alcides Guaresch
Rui Getulio Soares José Carlos Carles de Souza
Bernardete Maria Dalmolin
1981 - Ministro da Educação, Rubem Carlos Ludwig, recebe Bruno Markus (reitor) e Murilo Coutinho Annes (ex-reitor) da UPF
1956 - Este prédio abrigou a primeira faculdade de Passo Fundo - Direito
Campus da Universidade de Passo Fundo
Colégio Notre Dame começou assim na rua Morom
Canteiro de fronte ao Notre Dame
Uirapuru imagem
Rua Independência
Rua Moron com Rua Marcelino Ramos
“A gente entende o PRESENTE conhecendo o PASSADO. Então, temos de preservar as coisas de hoje para no FUTUROsermos capazes de entender o presente.” (Progama Identidade Brasil, canal Futura, 2003)
Corpo de Bombeiros
ANTIGA SEDE 1949
69º ANIVERSÁRIO DO 7º BATALHÃO DE BOMBEIROS MILITAR
Nesta quarta-feira 26 de dezembro, o Corpo de Bombeiros Militar com sede em Passo Fundo, comemora seus 69 anos de instalação no município, quando o serviço de Bombeiros foi inaugurado com 16 (dezesseis) homens no ano de 1949.
A instalação foi feita em caráter provisório na Avenida General Netto, ao lado do edifício da antiga Agência Ford.
O Quartel definitivo foi construído na rua Independência em 1951, onde encontra-se até os dias atuais, sob a denominação institucional de 7º Batalhão de Bombeiros Militar.
MEU PASSO FUNDO TCHÊ
É A CAPITAL DO PLANALTO.
NESTE MOMENTO EU TE EXALTO,
NO RECUERDO DA MEMÓRIA,
TENS O PASSADO DE GLÓRIA
LEMBRANDO TEUS IDEAIS
TE AMO MUITO MAIS
RECORDANDO A TUA HISTÓRIA.
PASSO FUNDO JÁ FOI PALCO
DE GUERRAS E REVOLUÇÕES,
DETONARAM OS CANHÕES
EM TIROS DE QUEIMA BUXA.
FOI NESTAS PLAGAS GAÚCHAS
QUE OS BRAVOS FARROUPILHAS
DEFENDERAM AS COXILHAS
COM LANÇA, ADAGA E GARRUCHA.
TE ABRAÇO MEU PASSOS FUNDO,
MINHA TERRA TEM PUJANÇA.
TEM HISTÓRIAS E LEMBRANÇAS
NUMA CARRETA DE BOI.
NÃO OUÇO O CARRETEIRO ÊRA, OI, ERA, OI...
NÃO VEJO TROPAS DE MULAS
NEM BIRIVAS DE ÂNCIAS DE GULA,
TUDO É PASSADO QUE SE FOI.
O PROGRESSO HOJE SE AVANÇA
COM TRABALHO E OTIMISMO
E O NOSSO TRADICIONALISMO
VAI EM BUSCA DO IDEAL.
CONHEÇA A ARTE CULTURAL!
VENHA PROVAR UM AMARGO
A GALOPE OU A PASSO LARGO
NUM RODEIO OU FESTIVAL!
SER PASSO-FUNDENSE É PREVILÉGIO
DE TER NASCIDO NESTE PAGO,
ONDE O AMOR E O AFAGO
NASCE AO REDOR DOS FOGÕES
AQUI BRILHA AS TRADIÇÕES,
O FORASTEIRO AQUI SE ACAMPA,
NAMORANDO A BELEZA DO PAMPA
NO VERDE DAS IMENSIDÕES.
EM TUAS ÁGUAS CRISTALINAS
QUE CORREM SOBRE O REMANSO,
MATO A SEDE E DESCANSO,
NESTE FONTE ENCANTADA.
E NO ROMPER DA MADRUGADA,
EU OUÇO O CANTAR DO GALO,
DOU RÉDEAS AO MEU CAVALO
PARA UMA NOVA CAMPEREADA.
E SEGUE ESTE TROPEIRO
REPONTANDO O HORIZONTE,
CAMPEANDO PELOS MONTES
TUA BELEZA QUE AMO TANTO.
DEUS TE CUBRA COM O MANTO,
MINHA TERRA NÃO TE IGUALO
NUM BERÇO DE OURO TE EMBALO
PASSO FUNDO,MEU ENCANTO.
AUTOR- LEÔNIDAS CAMARGO
DO PRIMEIRO LIVRO
TROPA DE VERSOS.leonidas Camargo
Onde o homem passou, onde deixou qualquer marca de sua vida e de sua inteligência, aí está a história. Fustel de Coulanges
Monumentos, bustos, obeliscos, placas, pórticos e escadarias
Eles estão espalhados pela cidade, alguns discretos, outros, porém, chamam a atenção pela estrutura e beleza. Pode chegar a 500 o número de monumentos em Passo Fundo e, desses, poucos foram tombados.
Getulio Vargas
Monumento em homenagem ao Arcebispo Dom Cláudio Colling
Homenagem ao Ferroviário – Pátio da Gare de Passo Fundo – RS
Caixa DӇgua no Parque da Gare
Descrição: A caixa d`água metálica está localizada junto à estação férrea, no Parque da Gare. Considerada o principal ícone da paisagem férrea, caracteriza as edificações industriais da época, pela sua estrutura metálica. Um dos mais fortes ícones urbanos da cidade.
Monumento ao Aviador no Aeroclube
Monumento Caravela
O monumento foi construído em concreto armado em homenagem aos 500 anos do descobrimento do Brasil. Fica localizado na entrada da cidade, no início oeste da Avenida Brasil.
Monumento aos Pracinhas
Monumento a Imigração Alemã
Monumentos - Giuseppe Garibaldi e Anita Garibaldi
O monumento a Anita Garibaldi, localizado na praça Itália. Anita nasceu em 30/08/1921 em Laguna-SC, lutou pela causa republicana em 1839 ao lado de Guiseppe. Em 1847 partiram para a Itália, lutando na batalha de Luino, pela unificação do país. O monumento Guiseppe Garibaldi possui 6 metros de altura, é uma homenagem a um dos mais importantes participantes da Revolução Farroupilha.
Monumento Tenente Miguel Pereira, em homenagem ao radiotelegrafista do Grupo-Rádio da 1ª Companhia, que pertencia a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE). Nascido em Passo Fundo O monumento localiza-se na Piazza Itália em Passo Fundo, na Av. 7 de Setembro com a rua XV de Novembro.
Monumento ao Negro
O Pensamento Cristão 500 anos do Brasil
Fica em frente à Paróquia São Vicente de Paulo no Boqueirão. Simboliza a história e da fé dos passo-fundenses ao imitar uma vela ao vento”, retratando a viagem de 500 anos dos brasileiros que aportaram na cidade. A cruz retrata o cristianismo e sendo vazada será sempre luminosa.
Monumento
A Sociedade União Israelita de Passo Fundo, inaugurou no dia 23 de abril de 2010, junto ao Cemitério Israelita o primeiro monumento do interior do Estado em memória às vítimas do Holocausto. O projeto foi assinado pela arquiteta Fernanda Baibich Melnick.
Segundo o credo popular, a estatueta do Arcanjo Miguel (que está na Capela), foi encontrada à beira de uma lagoa por dois escravos libertos que regressavam da guerra do Paraguai, ao chegarem no Pinheiro Torto (atual Distrito Pulador) ergueram uma Capela com paredes de Pau-a-Pique coberta de Capim. Desde 1871 é realizada a Festa de São Miguel, uma tradição que se mantém até hoje. (Foto: Guia Fácil Tur) Marcos do Pulador - São dois marcos históricos em forma de capitel, da Batalha do Pulador ocorrida durante a Revolução Federalista de 1893. De um lado, posiciona a Força Revolucionária dos federalistas ou "Maragatos" e, de outro, a cerca de 500 metros, o Marco das Forças Legalistas Republicanas ou "Chimangos".
Monumento das Missões - Monumento em homenagem à Redução de Santa Tereza de Igaí, fundada em 1632 pelo Padre Francisco Ximenes, considerada marco da expansão da Companhia de Jesus, os Jesuítas, no Planalto Médio
Espalhados em praças e largos da cidade de Passo Fundo, Árvore das Letras, Túneis e Letras Gigantes, com textos literários adesivados.
LETRA C
Textos representativos da Literatura Cômica – da comédia grega aos textos de humor - são adesivados a cada mês neste espaço público, qualificando a formação leitora e cidadã dos passo-fundenses e das pessoas que visitam a cidade de Passo Fundo.
LETRA B A letra B - Praça Antonio Xavier, Passo Fundo,
Textos representativos da Literatura Brasileira para crianças, jovens e adultos são adesivados a cada mês neste espaço público, qualificando a formação leitora e cidadã dos passo-fundenses e das pessoas que visitam a cidade de Passo Fundo.
LETRA U
Textos representativos da Literatura Universal para crianças, jovens e adultos são adesivados a cada mês neste espaço público, qualificando a formação leitora e cidadã dos passo-fundenses e das pessoas que visitam a cidade de Passo Fundo.
Entrada de uma cidade, entrada de uma fazenda. algo que tenha o nome ou um dizer sobre aonde você está entrado.
Árvore das Letras, Túneis e Letras Gigantes espalhados pela cidade, em praças e largos de Passo Fundo/RS. Este é o cenário que compõe a arquitetura urbana da Capital Nacional da Literatura. O reconhecimento se deve ao fato de a cidade sediar um dos mais importantes debates sobre questões de leitura e de literatura da América Latina: a Jornada Nacional de Literatura que completa 30 anos, em 2011.
Monumento do Teixeirinha
Fica localizado na Av. Brasil e a escultura foi feita com sucatas e metais diversos. O trabalho realizado pelo artista plástico Paulo Siqueira representa um gaúcho que simboliza o grande cancioneiro Vitor Matheus Teixeira (Teixeirinha), que levou o nome de Passo Fundo além das fronteiras através da música.
Monumento em homenagem a Gervásio Lucas Annes, líder do PRR na cidade no início do século XX. Monumento localizado à Praça Tamandaré.
Monumento em Homenagem aos Cavaleiros do Mercosul, que foi inaugurado no dia 1º de Janeiro de 2000, por ocasião do início da 4ª Cavalgada do Mercosul, rumo a Viña Del Mar, Chile. Sendo esta a maior de todas as façanhas, cuja distância percorrida foi de 2.550 Km.
Cavalo RPMON
Monumento à Mãe Preta
A escultura foi feita por Paulo e Lucienne Ruchel, em 1964. Na placa ao pé do monumento consta o pensamento de Lucila Ronchi: "Meu filho!
Monumento Italia na rua Gal. Netto em frente ao consulado da Itália
Homenagem a Dante Aligheri na Piazza Di Itália
Busto de Antonino Xavier
Monumento Jayme Caetano Braum
Busto de Mucio de Castro
A homenagem ao emérito educador é uma representação da sua sala de aula, localizada na praça em frente ao tradicional Colégio Protásio Alves. As classes são representadas sobre o canteiro cercado. Ao fundo está o quadro negro, único recurso de sua época; um busto do professor Tochetto sobre o pedestal na frente do quadro lembra a posição tradicional da autoridade do professor. O professor Tochetto, nascido em Guaporé, em 1902, desde jovem dedicou-se ao magistério. Em 1925 iniciou sua carreira como mestre no antigo Grupo Escolar Protásio Alves. Faleceu em Passo Fundo em abril de 1956.
Rua Moron com Rua Marcelino Ramos
Bica-Bebedouro de animais
Biquinha chafariz da Andradas
Biquinha Zanete
AS VÁRIAS FACES DO CHAFARIZ DA MÃE PRETA
Chafariz da Mãe Preta
A primeira construção deste chafariz coube à câmara municipal no ano de 1863. A segunda construção coube ao intendente Armando Araújo Annes, em 1926. Em 1963 foi reconstruído pelo prefeito Mário Menegaz. A quarta construção e a legalização definitiva da área e sua urbanização deve-se ao prefeito Firmino da Silva Duro no ano de 1982. Atualmente, através de um acordo entre a prefeitura e a Unicredi, esta se responsabiliza pela sua manutenção. O chafariz está situado na Rua Uruguai esquina com 10 de Abril.
Obelisco
Monumento aos 100 Anos dos Vicentinos
TRANSPORTES COLETIVO DE PASSO FUNDO
Coleurb (65 anos) é vendida para empresário da Região Metropolitana
Novo proprietário da companhia possui vasta experiência no ramo do transporte coletivo
Empresa de transporte coletivo urbano de Passo Fundo, a Coleurb tem um novo controle acionário. A companhia, que possui mais de seis décadas de atuação, foi adquirida pelo empresário Sergio Tadeu Pereira Sogil. O anúncio da compra ocorreu nesta quarta-feira (3).
O executivo possui grande experiência no ramo do transporte coletivo. Ele também é sócio de operações como a Sogil, na região Metropolitana de Porto Alegre, e a Visate (Viação Santa Tereza), em Caxias do Sul. Por dez anos (2004-2014), foi presidente da Associação dos Transportadores Intermunicipais Metropolitanos de Passageiros (ATM). Hoje, lidera a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Sul (FETERGS).
Recentemente, Pereira vendeu sua participação na empresa Santo Anjo, que oferece a ligação interestadual entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina, buscando concentrar esforços na oferta de sistemas urbano
Aposta em Passo Fundo
Com a aquisição, a gerência geral da Coleurb será de Claudinei Bonifácio. Segundo ele, o potencial econômico da região é uma das razões para o investimento. “Passo Fundo e seu entorno concentram a segunda maior economia do Rio Grande do Sul, conforme dados do IBGE. Esse crescimento nos motiva a apostar na cidade e oferecer nossa expertise para qualificar o serviço prestado ao cidadão”, pontuou.
2024 enfeitada para o natal
A Cuia foi doada em 7 de agosto de 1957, pelo Governador de São Paulo como presente pela passagem do centenário de Passo Fundo. Este monumento mostra uma das tradições gauchescas, o chimarrão, que representa a cordialidade, a intimidade entre as pessoas. Ao se formar uma roda de chimarrão, todas as pessoas se tornam amigas, já que o mate é servido numa só cuia, que passa de mão em mão. Ao oferecer uma cuia de chimarrão para alguém, este é considerado um amigo. O mate é uma cuia, que é preenchida com erva-mate, onde se coloca uma bomba e acrescenta-se água quente. A cuia é feita de porongo e a bomba do mate, por onde se sorve o chimarrão, é de metal (normalmente de prata).
Presidente Getulio Vargas
Monumento ao tropeiro na Praça Armando Sbeghen / Local: Passo Fundo
RIO PASSO FUNDO
HOJE, QUANDO VEJO O NOSSO RIO
DE TRISTEZA EU VOU AOS PRANTOS
NÃO CONSIGO FAZER NADA
PARA SALVAR O NOSSO RIO.
OS PEIXES ESTÃO MORRENDO
TRAÍRAS JUNDIÁS E LAMBARIS
AS ÁGUAS NÃO CORREM MAIS.
O NOSSO RIO NÃO É LIXO
MEU POVO, TENHA CAPRICHO
VAI FALTAR ÁGUA NO PLANETA
A ÁGUA DO NOSSO RIO ESTA PRETA
E O QUE SERÁ DESTE MUNDO
QUEM VAI SALVAR
O NOSSO RIO PASSO FUNDO.
AUTOR- LEÔNIDAS CAMARGO
Pórticos
Entrada de uma cidade, entrada de uma fazenda. algo que tenha o nome ou um dizer sobre aonde você está entrado.
O Parque de Rodeios da Roselândia é um ponto de encontro do tradicionalismo gaúcho. Palco de grandes eventos, é formado por uma área pública e por uma área do CTG Lalau Miranda (o mais antigo Centro de Tradições Gaúchas de Passo Fundo).
O Parque é dotado de área verde e de infraestrutura de acampamento, com energia elétrica e água, banheiros e outros prédios que fazem suporte para dezenas de eventos de tiro de laço (cavaleiros laçando gado, em forma de competição), que ocorrem durante o ano, sempre aos finais de semana.
Muitos ranchos particulares também compõem o ambiente de cultivo as tradições locais.
O Rodeio Internacional de Passo Fundo:
Passo Fundo realiza desde 1985 o Rodeio Internacional de Passo Fundo. Um dos principais eventos da cidade, cultiva o tradicionalismo gaúcho promovendo o encontro de famílias e o convívio entre pessoas de todas as idades.
Acontece a cada dois anos no Parque de Rodeios da Roselândia, área dotada de infraestrutura especial para a realização. Durante os dias de festa, provas campeiras e artísticas, shows de artistas locais, estaduais e internacionais, além de gastronomia e costumes gaúchos são divididos pelos participantes e visitantes.
Locais Próximos:
Sede Campestre do Clube Recreativo Juvenil Clube Recreativo Industrial Kartódromo da Roselândia
Pórtico da Roselandia
2024
Pórtico Nossa Senhora Aparecida
Pórtico da Embrapa
Pórtico da UPF
Muro da Gare
Lions Clube
Muitos monumentos e marcos históricos foram e continuam sendo construídos no decorrer dos tempos, para rememorar acontecimentos históricos.
Encontramos diversos tipos de monumentos na cidade: obeliscos, estátuas, bustos, placas, esfinges, túmulos, chafarizes, marcos, portais, painéis, esculturas, em locais variados, de diferentes formas, idades e inscrições sempre marcando, sinalizando e lembrando à população que circula nas ruas, fatos antigos ou recentes que marcaram Passo Fundo.
VIADUTO NA AVENIDA BRASIL
No cemitério Vera Cruz concentra amplo patrimônio histórico e artístico.
Personagens da história de Passo Fundo, como Coronel Chicuta, Lalau Miranda, Coronel Lolico, Adão e Ana Schel e Wolmar Salton, estão representados no Cemitério Vera Cruz por meio de suas sepulturas. O presidente do IHPF, Fernando Miranda, considera o local um museu a céu aberto. “Por meio das construções e obras de arte, é possível saber como os passo-fundenses lidavam com a morte, sua situação econômica e política, religiosidade e etnias, entre outros aspectos”, explica. Miranda destaca a riqueza das obras de arte encontradas no Cemitério, principalmente as estátuas de mármore, granito e bronze.
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O monumento Guiseppe Garibaldi é uma homenagem a um dos mais importantes participantes da Revolução Farroupilha. Com a presença de uma sobrinha de Anita.
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Carteira de Trabalho
Complete e cole a foto na sua RG
- Elaborar Leis Municipais (Função Legislativa);
Santo Olavo Misturini Antonio Kurtz Amantino Neusa Rocha
Elydo Alcides Guareche Vera Vieira Edemilson Brandon
imagem Uirapuru 2024
Cine coral
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Casa Ludovico Della Méa Raul Harris, 15/
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Praça da República
Em frente ao ENAV
Nasceu em Passo Fundo, Rio Grande do Sul em 1962.
vista noturna
DIVERSAS FASES DA CATEDRAL NOSSA SENHORA APARECIDA
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Armando Annes Bruno Edemundo Markus
Rui Getulio Soares José Carlos Carles de Souza
Bernardete Maria Dalmolin
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A Sociedade União Israelita de Passo Fundo, inaugurou no dia 23 de abril de 2010, junto ao Cemitério Israelita o primeiro monumento do interior do Estado em memória às vítimas do Holocausto. O projeto foi assinado pela arquiteta Fernanda Baibich Melnick.
Segundo o credo popular, a estatueta do Arcanjo Miguel (que está na Capela), foi encontrada à beira de uma lagoa por dois escravos libertos que regressavam da guerra do Paraguai, ao chegarem no Pinheiro Torto (atual Distrito Pulador) ergueram uma Capela com paredes de Pau-a-Pique coberta de Capim. Desde 1871 é realizada a Festa de São Miguel, uma tradição que se mantém até hoje. (Foto: Guia Fácil Tur)
Monumento em Homenagem aos Cavaleiros do Mercosul, que foi inaugurado no dia 1º de Janeiro de 2000, por ocasião do início da 4ª Cavalgada do Mercosul, rumo a Viña Del Mar, Chile. Sendo esta a maior de todas as façanhas, cuja distância percorrida foi de 2.550 Km.
2024 enfeitada para o natal
Cemitério israelita
Monumento ao Holocaustro
Escadaria
Escadaria Av. Brasil
Escadaria rua Paissandu Bramha
Escadaria rua Independência
Escadaria da Bramha
Escadaria Av Brasil brahma
Casa Noten João café
Casa Para Todos
Antonio Ferreira Prestes Gumarães Dr.César Santos Benoni Rosado Arthur Ferreira Leite
"Caminhos Culturais" Passo Fundo - RS Foto por Erviton Quartieri Jr, 2015
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Clube Comercial
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Getulio Vargas
Lions Clube
